O Conexão Espírita deste mês de Dezembro, mês em que se comemora em boa parte do mundo o nascimento de Jesus, teve a oportunidade e a satisfação de entrevistar o confrade espírita: Cláudio Fajardo.
Cláudio Fajardo de Castro nasceu em Belo Horizonte em 17 de Dezembro de 1960. Casado com Elce Teixeira de Castro é pai de dois Filhos, Áulus e Ária.
Em 1979 conheceu a Doutrina Espírita ao começar a namorar sua esposa que era membro da Mocidade Espírita “O Precursor” da União Espírita Mineira.
Por indicação da mesma começou a frequentar uma reunião de estudos do Evangelho no sistema do miudinho, sob a direção de José Damasceno Sobral.
Algum tempo depois ingressou no Grupo Emmanuel de Belo Horizonte, onde conheceu os Srs. Honório Abreu, Leão Zállio, Álvaro de Castro, entre outros, que muito o ajudaram na formação espírita com bases evangélicas.
Devido a esta formação inicial, Cláudio Fajardo dedica-se ao estudo do Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita, fazendo de suas reflexões apoio para outros, que do mesmo modo desejarem a compreensão evangélica, através de seus livros.
Começou a escrever em 1997 quando convidado para coordenar um curso de Espiritismo no Centro Espírita Amor e Caridade em Goiânia – GO, denominado de Curso de Espiritismo e Evangelho, rendeu para esta casa a confecção de uma apostila sobre o assunto.
Atualmente escreve artigos para a internet,também é Blogueiro e estuda com o objetivo de mais um livro, a Carta de Paulo aos Colossenses.
Cláudio Fajardo é o autor dos livros:
• O Sermão do Monte
• Jesus Terapeuta I
• Jesus Terapeuta II
• O Sermão Profético
• O Sermão do Cenáculo
Em 1979 conheceu a Doutrina Espírita ao começar a namorar sua esposa que era membro da Mocidade Espírita “O Precursor” da União Espírita Mineira.
Por indicação da mesma começou a frequentar uma reunião de estudos do Evangelho no sistema do miudinho, sob a direção de José Damasceno Sobral.
Algum tempo depois ingressou no Grupo Emmanuel de Belo Horizonte, onde conheceu os Srs. Honório Abreu, Leão Zállio, Álvaro de Castro, entre outros, que muito o ajudaram na formação espírita com bases evangélicas.
Devido a esta formação inicial, Cláudio Fajardo dedica-se ao estudo do Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita, fazendo de suas reflexões apoio para outros, que do mesmo modo desejarem a compreensão evangélica, através de seus livros.
Começou a escrever em 1997 quando convidado para coordenar um curso de Espiritismo no Centro Espírita Amor e Caridade em Goiânia – GO, denominado de Curso de Espiritismo e Evangelho, rendeu para esta casa a confecção de uma apostila sobre o assunto.
Atualmente escreve artigos para a internet,também é Blogueiro e estuda com o objetivo de mais um livro, a Carta de Paulo aos Colossenses.
Cláudio Fajardo é o autor dos livros:
• O Sermão do Monte
• Jesus Terapeuta I
• Jesus Terapeuta II
• O Sermão Profético
• O Sermão do Cenáculo
Nesta entrevista o nosso Irmão, fala-nos um pouco da sua vivência doutrinária e como não poderia ser diferente, traz para nós, algumas elucidações a respeito do Natal e de seu aniversariante, o nosso Mestre Jesus.
Leiam agora a entrevista na íntegra...
CF - Eu conheci a Doutrina Espírita no ano de 1979 quando conheci aquela que viria ser a minha esposa. Ela participava da Mocidade Espírita “O Precursor” em Belo Horizonte – MG, e com muita facilidade me tornei espírita. A Doutrina respondeu todos os meus questionamentos e parece que eu estava revendo conceitos, nada parecia novo para mim.
Hoje me dedico ao estudo do Evangelho de Jesus à Luz da Doutrina Espírita e divulgar o Evangelho e a Doutrina através dos livros e artigos que a Espiritualidade me permite escrever tem sido o meu objetivo.
CE - Visto que se aproxima o mês de Dezembro, mês esse que para muitos cristãos se comemora a data do nascimento do Cristo,desta forma lhe perguntamos,é essa data correta? De onde surgiu esta comemoração?
CF - Não, Jesus não nasceu no dia 25 de Dezembro. O que não invalida ao meu ver nossas comemorações. A tradição cristã estipulou esta data, e neste momento vivemos um momento psíquico favorável à fraternidade, não obstante a exploração comercial. Por isso penso ser válido a comemoração, o que precisa ser mudado é como comemorar; alias todos os dias é dia de deixar Jesus nascer em nossos corações.
Quanto à origem da comemoração ela se iniciou a partir de um festival chamado Saturnália (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do inverno[1]. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra.
Eu comento melhor a respeito em um artigo publicado no Blog Espiritismo e Evangelho: Visão Espírita do Natal
CE - Natal é sinônimo de Família, assim sendo, qual a importância de Maria e José na Vida de Jesus?
CF - Eu penso que uma importância significativa; como a de todo pai e mãe para os seus filhos. Todavia, como a missão de Jesus era muito grande, esta importância se tornou ainda maior, pois se seus pais não fossem de uma grande evolução espiritual poderiam prejudicar as realizações do Cristo.
É preciso, porém, observar que, a par de beneficiários ingratos, de ouvintes indiferentes, de perseguidores cruéis e de discípulos vacilantes, houve um homem integral que atendeu a Jesus, hipotecando-lhe o coração sem mácula e a consciência pura.
José da Galileia foi um homem tão profundamente espiritual que seu vulto sublime escapa às análises limitadas de quem não pode prescindir do material humano para um serviço de definições.
Já pensaste no cristianismo sem ele?
Quando se fala excessivamente em falência das criaturas, recordemos que houve tempo em que Maria e o Cristo foram confiados pelas Forças Divinas a um homem.[2]
CE - José e Maria, entendiam a missão do seu Filho?
CF - Em parte sim, porém em sua totalidade penso que não. Eles haviam sido preparados na espiritualidade e avisados mediunicamente a respeito, porém, apesar da alta evolução de cada um deles, eles como qualquer Espírito que já viveu na Terra à exceção do próprio Jesus, não puderam reter tudo o que foi trabalhado no Mundo Espiritual antes da encarnação.
CE - Maria era seguidora do Cristo?
CF- Sim, apesar Dele ser filho dela ela o respeitava em Sua superioridade e tinha consciência de que deveria segui-lo. Após o desencarne Dele ela continuou trabalhando pelo Evangelho e pelos necessitados na cidade de Éfeso.
CE - Jesus de fato teve irmãos por parte de Maria?
nomes; alguns estudiosos atuais baseados nestes textos e em outros fatos garantem que sim. Porém ficam dúvidas e tudo o que dissermos a respeito não passará de opinião pessoal baseado em uma ou em outra teoria.
É preciso nos conscientizarmos que Doutrina Espírita é ciência, e não é bom ficarmos defendendo opiniões pessoais como se fosse uma verdade espírita.
Estou publicando no Blog já citado uma série de artigos sobre Maria de Nazaré, os mesmos também serão publicados na Rede Amigo Espírita . Lá, com uma melhor exposição comentamos mais a respeito deste e de outros pontos polêmicos.
CE - Esses supostos Irmãos, seguiram o Cristo, ou eles não compreendiam a grandeza do Mestre Jesus?
CF - Baseados nos textos que temos, e na tradição, eles só compreenderam a missão de Jesus como Messias após a crucificação.
CE - O senhor acredita que desde cedo já era do conhecimento de Jesus que ele era o messias? Ou seja, desde a infância ele já sabia a sua missão?
CF - Sim, Jesus como Espírito Puro que é, Um Messias Divino[3], foi o único Espírito que encarnou na Terra sem as perdas naturais de processo encarnatório. Ele tinha total consciência de sua Missão, inclusive quando criança. O Espírito Humberto de Campos[4], também pela psicografia de Chico Xavier confirma isto, que aliás o próprio Evangelho já fazia referência[5].
CE - Jesus nasceu de fato do ventre de Maria como qualquer outro ser encarnado, ou existe outra explicação para o seu nascimento?
CF - Esta é outra questão polêmica da qual não podemos ter total certeza. Os dois fatos podem ter se dado sem ferir nenhuma Lei Universal. Na série de artigos que citamos explicamos melhor a respeito. Devido a brevidade deste espaço não podemos elucidar mais sobre o que pensamos sobre este fato.
CE - Qual a diferença do Natal com Jesus e sem Jesus?
CF- Natal quer dizer nascimento. Natal com Jesus deve significar o nascimento Dele em nossos corações através da vivência plena do amor como Ele ensinou. Este é o grande desafio de nossa vida, viver este Natal.
Infelizmente Natal sem Jesus é tudo isto o que temos vivenciado, mesmo nós que nos dizemos cristãos. O verdadeiro Natal com o Cristo ainda não pôde ser sentido por nós, pelo menos pela grande maioria dos habitantes de nosso orbe.
CE - O Natal também é uma data comemorada pela espiritualidade?
CF- Sim, não temos dúvida quanto isso.
CE - Natal é tempo de presentes, e Jesus é o aniversariante, de que forma podemos nesta data em especial presentear o Cristo? Aproveitando esta pergunta gostaríamos que o senhor nos deixasse uma mensagem e ficasse à vontade para fazer suas considerações finais. Desta já, nossa casa e blog “Irmãos de Boa Vontade” lhe agradecem a colaboração e lhe desejamos um Feliz Natal com Jesus. Muito Obrigado!
CF - Que façamos em nome do Cristo um Natal diferente. Que saiamos de nós mesmos, de nossos caprichos e desejos pueris buscando atender as necessidades de nossos semelhantes. Reclamamos do “pouco” que temos, mas quão muito é esse pouco se comparado à enorme percentual da humanidade que muito menos tem.
O presente que devemos dar a Jesus foi Ele mesmo que nos orientou quanto a isso:
Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes…[6]
Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.[7]
[1] Solstício:
Época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante a qual cessa de afastar-se do equador. [Os solstícios situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação boreal, e nos dias 22 ou 23 de dezembro para a maior declinação austral do Sol. No hemisfério sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e a segunda solstício de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas denominações invertem-se no hemisfério norte.]
[2] XAVIER, Francisco C. / Emmanuel (Espírito). Levantar e Seguir, São Bernardo do Campo, GEEM, 1992, cap. 6
[3] Cf. KARDEC, Allan. A Gênese, 26ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1984. Cap. XV
[4] XAVIER, Francisco C./Humberto de Campos. Boa Nova, 14a ed., Rio de Janeiro, FEB, 1982, cap. 2
[5] Lucas, 2: 49 e 50
[6] Mateus, 25: 40
[7] João, 13: 34 e 35
Entrevista realizada através de emails nos dias,23,24 e 25 de Novembro 2011.
Por:Regih Silva.
Imagens:Google.
Por:Regih Silva.
Imagens:Google.
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