17 de janeiro de 2012

Longe da Luz



Como  observar  a  atitude  daqueles  que  desistem  das  atividades  espíritas,  depois  de esposarem tarefas doutrinárias?

Evidentemente,  a  livre  escolha  nos  comanda  as  decisões  em  todas  as  áreas  do pensamento,  entretanto,  é  forçoso  anotar  que  o  abandono  dos  compromissos,  ante  o Cristo  de  Deus,  é  sempre  lamentável,  porque,  se  no  campo  das  bênçãos  que  nos
felicitam,  aparecem  dificuldades  a  superar,  esses  mesmos
obstáculos  serão  muito maiores noutros climas.

Sofres  injúria e sarcasmo, ao  lado de amigos que  te compartilham a  fé e  te alentam as forças,  mas  se  foges  deliberadamente  ao  convívio  deles,  padecerás  semelhantes provações muito mais intensivamente, à distância desses companheiros e benfeitores de
cuja proteção te demites.

Arrostas  tentações na seara do bem que  te ampara contra os arrastamento ao mal, no entanto, se desertas do encargo que te coube na obra de apoio aos semelhantes, exporás o coração em deplorável temeridade ao ataque das trevas, já que te retiras da cobertura
espiritual que te garante a segurança possível.

Se  nos  aborrecemos  com  a  disciplina  humana,  o  que  seremos  nós,  desde  que  nos
reconhecemos todos ainda longe das qualidades angelicais?
 
Se abolimos a prece na vivência cotidiana, como harmonizar as energias da própria alma, a fim de compreender a vida, 
no tumulto das experiências menos felizes? 

Provavelmente estaremos atravessando crises e empeços nos caminhos da luz, mas se nos ausentamos voluntariamente da luz para acomodar-nos com a sombra, decerto que a nossa situação, em qualquer terreno, se fará pior.
 

 Emmanuel

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