Já está um frisson o fato veiculado na imprenssa concernente à homenagem que a Viradouros, escola de samba carioca, pretende fazer à Chico Xavier no carnaval. Vamos ser objetivo em nosso pensamento: Primeiro, estamos em um país livre. Se desejam homenagear o Chico não existe qualquer lei que proíba e nem acho que cabe ao movimento espirita, por ter sua visão do carnaval, se sentir ofendido e, com uma atitude fundamentalista, tentar coibir o gesto da escola de samba. Segundo: Isso não muda nossa reflexão sobre a problemática do carnaval que, embora muitos achem simples extravasar de alegria, traz riscos muito próprios de toda sorte de excessos cometidos durante o período de Momo. São problemas de alcoolismo, drogadição, desequilibrio sexual, alto índice de violência e perversão do bom senso e da civilidade na sociedade. Claro que existem aqueles que brincam sem nada disso mas é uma super minoria. Alem disso, estes ficam expostos à atmosfera psíquica turbulenta e sombria, oriunda do nível de desajustes dos encarnados e da turba de desencarnados que aguardam, ansiosos, estes dias para mais facilmente agir sobre as paixões e o entorpecimento moral próprios da época. Lembramos, ainda, as consequencias pós- carnaval, que atinge milhões: obsssões, gravidez indesejada, abortos, depressões e crises de variada natureza.
Voltando à suposta homenagem, a escola pode faze-la. É livre, no entanto, fala-se que alguns espiritas iriam desfilar no carro alegórico. Tambem são livres para faze-lo, no entanto, creio que isso não seria compatível como pensamento espirita quanto à festa. Sempre nos posicionamos com imenso respeito aos que gostam e brincam mas fomos muito transparentes no tocante a situação. E vale ressaltar que não temos a idéia de que quem brinca está perdido, nos umbrais, obsedado e coisa que o valha. Não. Muitos brincam e guardam sua qualidades íntimas, com seus méritos adquiridos, etc. A nossa tarefa é esclarecer o que ocorre nos bastidores do evento (mundo espiritual) e o que pode advir ( os problemas citados anteriormente). E se propugnamos uma elevação dos padrões espirituais do planeta, claro que esse não é o caminho. Não precisamos ser incorente com o que ensinamos para ter essa "divulgação" de um expoente espirita. Nem ele necessita disso e nem o espiritismo. A proposta é clara. Precisamos dar um salto moral. Volto a falar do carnaval mais adiante.
Frederico Menezes.
Fonte: Blog de Frederico Menezes.
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