Companheiros!
Estamos engajados na construção espiritual da Era Nova.
Convençamo-nos, porém, de que o trabalho é muito mais amplo na intimidade de nós mesmos, do que no plano externo da ação a desenvolver.
Educar-nos para educar.
Ensinar, a fim de que aprendamos.
Auxiliar para sermos auxiliados.
Honrar a cultura da inteligência com o burilamento do coração.
A obra é de todos. Cada qual de nós, entretanto, está situado em tarefa
diferente.
Imperioso estudar, de modo a conhecer-nos, e conhecer-nos para identificar o que se nos faz necessário
Ninguém dispõe da luz que não acendeu em si mesmo, no entanto, nenhum de nós está desvalido de recursos, a fim de se iluminar.
Aceitar-nos tais quais somos, de maneira a servirmos com a realidade que nos é própria e aceitar os outros na condição que os assinala.
Reconhecer que não nos encontramos num torneio de triunfos angélicos e
sim numa concorrência benéfica, à procura de conquistas humanas.
Sejamos hoje melhores do que ontem.
Não nos detenhamos na impossibilidade de oferecer prodígios de grandeza de um instante para outro, mas não busquemos interromper a empreitada de redenção e de amor a que nos empenhamos.
Nunca desconsiderar a ninguém.
Observar que os outros, perante Deus, são portadores de mensagem determinada,qual sucede a nós mesmos.
Se caímos pelo fascínio da ilusão, é imperioso reerguer-nos, voluntariamente,
tão depressa quanto se nos faça possível, com os valores da experiência.
Saber que tentação é sinônimo de passado.
“Aqui” e “agora” são posições de espaço e tempo em que a Divina Providência
nos permite plantar e replantar o futuro e o destino.
Ante a dificuldade — servir.
Diante da incompreensão — servir mais.
Do trabalho nasce a luz para o caminho.
Da caridade surge a solução essencial para todos os problemas.
Oração e atividade.
Crer e construir.
Entender que nos achamos convidados pelo Cristo de Deus, através de Allan Kardec, para compreender auxiliando e renovar amando e iluminando, instruindo e abençoando na edificação do Mundo Novo.
Somos livres por dentro de nós, na escolha de decisões e diretrizes;servos da disciplina, no campo exterior de nossas realizações, sustentando a segurança que devemos à harmonia do próximo; lidadores do bem comum,através de obrigações formadas em estruturas diversas para cada um de nós;e cultivadores da Verdade sob o compromisso de melhorar-nos em serviço constante.
E acima de tudo, unidos sempre.
Assim venceremos.
Chico Xavier/Emmanuel
Fonte: Livro Mediunidade e Sintonia
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