Esses trabalhos da imprensa leiga são sempre direcionados contra os ideais superiores. Eu acompanho muito, na medida do possível. Parece que há nessas programações um propósito de destruir tudo que tem um significado religioso ou cristão. As pesquisas que fazem, os resultados que apresentam são sempre desmistificando, como se fosse uma mistificação a proposta cristã, a ponto de em computador, como todos se lembram, eles terem encontrado um fator genético de alguém que viveu no século primeiro. Construíram por computação como seria Jesus. Um tipo atarracado, moreno, uma cara de amargura e de noite mal dormida, terrível. Impingiram que Jesus deveria ter sido assim. A tese é tão estúpida e tão frágil que nem merece consideração.
Imaginem se alguém tira o meu DNA e modela um tipo do século 21. Vai modelar o meu biótipo e não um tipo do século 21. Como somos todos tão diferentes, foram logo arranjar o DNA de um tipo meio chimpanzé para criar a estrutura de Jesus. As pessoas aceitam.
Quando apareceu o livro O Código Da Vinci, que foi o maior best-seller dos últimos tempos, pessoas ditas espíritas chegavam e diziam:
– E agora, Divaldo, como é que nós ficamos?
– Mas, ficamos como?
– Com O Código Da Vinci?
– Mas, o que tem a ver o Código?
– Jesus, casado com Maria Madalena.
– Não me diga!
– É, você ainda não viu?
– Já olhei umas três vezes, de capa à capa para ver se entendia!
– É, casou com Maria Madalena.
– É... Aí eu acredito, porque Dan Brown foi o juiz de paz que casou ou dois.
Ele próprio diz que se trata de uma concepção pessoal, mas as pessoas andam procurando mecanismos para abandonar o dever sob justificativas. Abandoriam o Cristianismo, porque Jesus era um homem! Uns dizem que ele viveu maritalmente, outros dizem que ele casou, seus filhos ainda estão na Normandia. Que imaginação rica! Quando o próprio Dan Brown foi responder a um processo em Londres, que a imprensa divulgou muito pouco, por acusação de pastiche, por ter roubado essa tese de um autor inglês. Confessou, na defesa, que para escrever O Código Da Vinci, ele havia utilizado 20 obras, entre as quais a desse autor. E pegou apenas a ideia, não foi uma cópia, etc... Foi absolvido, é claro! Diz que se trata de uma concepção pessoal. Desejou atacar a Opus Dei* e a Igreja Católica. Por isso, fez essa concepão absurda sobre Jesus, um indivíduo incapaz de controlar as mínimas sensações e as mínimas emoções.
Há um propósito de revisionismo destrutivo. Isso é muito grave! Os jovens aderem a essas ideias e ficam cínicos. Perdem aquele senso de pudor. Para eles o que é que vale agora na pós-modernidade? O culto ao corpo, o piercing, a tatuagem, o corpo sarado, mas não um corpo saudável, porque muitas vezes é sarado às custas de exercícios, produtos químicos e biológicos para desenvolver as formas.
Livro: Conversando Com Divaldo Pereira Franco
Divaldo Pereira Franco
FEP – Federação Espírita do Paraná
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