22 de janeiro de 2013

A ação da amizade


Vez que outra, é bom nos determos, por alguns minutos, para refletir um pouco sobre a ação da amizade em nossas vidas.

A amizade é o sentimento que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
 
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
 
Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
 
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
 
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
 
A amizade as aproxima e irmana.
 
O medo agride as almas e as infelicita.
 
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
 
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
 
Na área dos amores de profundidade a presença da amizade é fundamental.
 
Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
 
Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
 
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
 
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
 
Discreta, se apaga, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
 
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
 
A amizade é fácil de ser vitalizada.
 
Cultivá-la, constitui dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra o êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao enlevo da sua fluidez.
 
Quando passam os impulsos sexuais do amor nos cônjuges, a amizade fica.
 
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
 
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões, dá-nos até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é a meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.


*   *   *

Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.
 
Examine, pois, diariamente, a sua lavoura afetiva.
 
Irrigue-a com a água pura da sinceridade, do perdão, da atenção.
 
Sem esquecer jamais do adubo do amor, do carinho e do afeto.
Imite o lavrador prudente e devotado, e colherá grandes e precisos resultados.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 121 do livro Vinha de luz, pelo
Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e em mensagem do
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 28/12/1987, no
Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

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