12 de agosto de 2013
A Vida
Não é necessário que a morte abra as portas de tribunais supremos para que o homem seja julgado em definitivo. A vida faz a análise todos os dias e a luta é o grande movimento seletivo, através do qual observamos diversas sentenças a se evidenciarem nos variados setores da atividade humana.
A moléstia julga os excessos;
A exaustão corrige o abuso;
A dúvida retifica a leviandade;
A aflição reajusta os desvios;
O tédio pune a licença;
O remorso castiga as culpas;
A sombra domina os que fogem à luz;
O isolamento fere o orgulho;
A desilusão golpeia o egoísmo;
As chagas selecionam as células do corpo.
Cada sofrimento humano é aresto do Juízo Divino em função na vida contingente da Terra.
Cada criatura padece determinadas sanções em seu campo de experiência.
Compreendendo, a justiça imanente do Senhor, em todas as circunstâncias e em todas as coisas, atendamos à sementeira do bem, aqui e agora, na certeza de que, segundo a palavra do Mestre, cada Espírito receberá os bens e os males do Patrimônio Infinito da Vida, de conformidade com as próprias obras.
Emmanuel
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