31 de janeiro de 2015

SE HÁ TANTAS EVIDÊNCIAS À FAVOR DA REENCARNAÇÃO POR QUE NEGÁ-LA ?



Reencarnar é o regresso contínuo de um mesmo Espírito à vida em diversos corpos. Reassumir a forma material é uma lei tão natural quanto nascer, viver ou desencarnar. Mas, se é tão evidente o fenômeno por que, então, a maioria dos cientistas o desconhece?” A razão é simples: a ciência ainda está sob o jugo do materialismo e não consegue explicar tudo. O conhecimento científico é limitado, inobstante seja progressivo. As verdades aceitas pelas academias são consecutivamente efêmeras e provisórias. Nem é necessário ser um cientista hoje para considerar normais os numerosos fenômenos que há menos de 6 séculos eram totalmente ignorados pelos cientistas da época: o movimento da Terra, as partículas subatômicas, a composição química da água, etc. 

Corriqueiramente o cientista revê suas teses da véspera. Contudo, o conhecimento humano só avança através de pesquisa e, efetivamente, os que negam a teoria da reencarnação jamais a estudaram cuidadosamente. Entretanto, alguns cientistas de renome que a pesquisaram concluíram tratar-se de fato inegável: Thomas Edson, William Crookes, Charles Richet e tantos outros pesquisadores que confirmaram cientificamente os mecanismos da pluralidade das existências, a exemplo de Ian Stevenson, Brian L. Weiss,  Erlendur Haraldson, Hellen Wanbach, Edith Fiore, Pierre Marie Félix Janet, Hemendra Nath Banerjee, Milton H. Erickson, Morris Netherton, Amit Goswami, Jünger Keil, Fenwick, Harold G. Koenig, Jim Tucker, Hernani Guimarães Andrade e  Hermínio Correa de Miranda, que trouxeram resultados notáveis sobre a tese reencarnacionista. 

O pesquisador Trutz Hardo narra em seu livro “Children Who Have Lived Before: Reincarnation Today” a história do menino de 3 anos de idade, da região das Colinas de Golã (fronteira entre a Síria e Israel), que afirmou ter sido assassinado com um machado em sua vida anterior. Surpreendentemente o garoto indicou os lugares onde o seu corpo foi enterrado e o local onde foi oculta a arma do crime. Através de escavações foram encontrados um esqueleto de um homem e um machado. A criança também lembrou o nome completo do seu assassino que diante das excepcionais evidências assumiu o homicídio. [1] 

A história e a constatação dos fatos relatados pelo garoto de golã foram testemunhadas pelo Dr. Eli Lasch, conhecido por desenvolver um sistema médico de Gaza como parte de uma operação do governo israelense na década de 1960. A notícia foi bastante compartilhada nas redes sociais no início de 2015, após ter sido publicada na versão brasileira do site inglês Epoch Times. Entretanto, há quem afirme que“ não passa de enganação”, segundo o ponto de vista do obscuro analista de sistemas (idealizador do sitewww.e-farsas.com). 

Diz o “notório” detetive virtual que “cada um acredita no que quer, mas não há nenhuma prova científica de que a reencarnação exista de fato. A história publicada no Epoch Times é uma tradução de um artigo de 2014 sobre um livro de 2012 que narra um fato contado por um médico que morreu em 2009 e não pode ser comprovado! [2] Portanto, o livro, o episódio, as provas cabais, as testemunhas são medíocres, meros elementos de farsas, ilusão, embustes, na convicção do arrogante analista de sistemas que evidencia robusta ignorância e total incompetência para opinar sobre fatos que não abrolham ao seu embaciado “olho vivo” virtual. 

Lembramos ao sumo detetive virtual que vários cientistas investigaram cuidadosamente casos de crianças que relatam memórias de vidas passadas. Foram verificados muitos casos em que os detalhes dados por crianças (algumas vezes com uma precisão extraordinária) correspondem a pessoas falecidas. Até porque, a reencarnação é uma lei natural há muitos milênios conhecida como consta num antigo papiro egípcio: “antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim; a vida é um evento que passa como o dia solar que renasce”. [3] 

As pesquisas sobre a Reencarnação não se limitam e nem cessam nas teses das personalidades apontadas acima. Estudos sobre esse tema crescem, constantemente. A Física, a Genética, a Medicina, a Neurociência e várias escolas da Psicologia vêm sendo convocadas para oferecer o contributo das suas pesquisas. Destarte, avisamos ao lúdico e cético detetive virtual que atualmente, muitas universidades internacionais, legítimas referências máximas da ciência, já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema. Seguramente chegará o dia em que a reencarnação também constará daquela lista progressiva de assuntos comuns. 

De onde se origina minha convicção aqui expressa sobre esta questão? Em que me alicerço para a afirmar com tanta segurança? Cumpre clarificar, que a preexistência humana não tem sido componente de ilusão dos pesquisadores acima – é uma das convicções mais antigas da História. Conforme referimos antes, um papiro egípcio de 5000 a.C. já a menciona. Outro, mais recente, batizado de “Papiro Anana” (1320 a.C.), expõe: “O homem retorna à vida várias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas.”[4] 

Na Grécia clássica, Pitágoras (580 a 496 a.C.), já divulgava a palingenesia (reencarnação). No diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 a.C): “É. certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos”. Esta mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo, Budismo, Druidismo, etc. A reencarnação está assinalada na Bíblia, vejamos: Jeremias (1:4-5): “Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos: Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci profeta entre as nações”.[5] Ou, no Novo Testamento: “Digo-vos, porém, que Elias já veio e não o reconheceram.” (…) “Então os discípulos compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista”. [6] 

A hipótese de que tenhamos uma única vida é inteiramente incompatível com a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. A insustentável ideia de que “aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo” [7] nem merece comentários adicionais. A concepção de que, após a morte do corpo físico, nossas individualidades se percam em um enigmático NADA é, certamente, risível, pois o grande jargão científico estabelece que na vida “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. 

Portanto, se temos tantas evidências a favor da reencarnação, o que nos apresentam contra a mesma os opositores? Apenas a simples opinião dos acadêmicos que endeusam a densa matéria e de alguns obscuros e decrépitos teólogos. Todavia, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem os descrentes e ignorantes, daqui a alguns anos, viremos a Academia de Ciência, declarar esta admirável comprovação como, há dois mil anos, Jesus informou a Nicodemos: “É necessário nascer de novo”. [8] 

Jorge Hessen
Notas e referências bibliográficas:
[1] Disponível em http://www.epochtimes.com.br/menino-3-anos-recorda-vida-passada-ide... , acessado em 15/01/2015
[2] Disponível em http://www.e-farsas.com/menino-de-3-anos-reconhece-seu-assassino-na... acessado em 15/01/2015
[3] Inscrito em papiro egípcio de 3000 a.C.
[4] Inscrito no Papiro Anana de 1320 a.C.
[5] Jeremias 1:4-5
[6] Mateus 17:12-13
[7] Hebreus 9:27
[8] Mateus 3:3

29 de janeiro de 2015

O INÍCIO DA VIDA, MÉTODOS ANTICONCEPTIVOS, O ABORDO E O ABORTADO NA VISÃO ESPÍRITA:


Início da vida

Em "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, à questão 344 está registrado que “a união da alma e do corpo começa na concepção”. 

Em “A Gêneses”no capitulo XI item 18, também temos essa confirmação: A Vida se inicia na concepção.

Na obra “Missionários da Luz”, de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, há ampla dissertação no capítulo 13 (“Reencarnação”) sobre a magnitude da fecundação.

Os métodos anticonceptivos

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS OU DE ABSTINÊNCIA PERIÓDICA

São aqueles que identificam o período fértil, no qual se deve evitar a relação sexual. Possuem grande índice de falha e necessitam de disciplina por parte de seus usuários. Entre eles estão: tabelinha, controle da temperatura basal, controle do muco cervical e coito interrompido. Este último é totalmente contra-indicado por levar à disfunção sexual do casal.

MÉTODOS DE BARREIRA

Caracterizado por condutas que visam impedir os espermatozóides de subirem através do colo do útero, impossibilitando a fecundação. São eles:

- Preservativo : é uma capa de borracha, muito fina, utilizada pelo homem ou pela mulher (preservativo feminino). Deve ser desenrolada no pênis ereto ou colocada na vagina antes de qualquer contato entre os genitais. É preciso retirá-la imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas para impedir que os espermatozóides entrem em contato com a vagina. É necessário usar uma camisinha nova a cada relação.

- Diafragma: anel flexível coberto no centro com uma membrana de borracha fina, que recobre o colo do útero.

- Espermicidas: são produtos químicos em apresentações diversas que se coloca na vagina. Eles matam ou diminuem a ação dos espermatozóides.

MÉTODOS CIRÚRGICOS

São operações realizadas tanto no homem (vasectomia) quanto na mulher (laqueadura) para interromper definitivamente a capacidade reprodutiva. Na maioria das vezes são irreversíveis.

MÉTODOS HORMONAIS

São aqueles que possuem substâncias capazes de ocasionar algumas alterações no aparelho genital da mulher. Sua atuação é principalmente nos ovários, trompas, endométrio e muco.

- Pílulas e Injeções: provocam mudanças no funcionamento do aparelho genital, principalmente impedindo a ovulação (liberação do óvulo).

- Pílula do Dia Seguinte: constituída com alta dosagem hormonal, visa a eliminação da parte interna do útero (endométrio) quando esses hormônios sofrem uma queda repentina na circulação. Para muitos não é considerada abortiva, pois se o embrião já estiver implantado no útero de sua mãe não é capaz de eliminá-lo. Entretanto sua ação cria um ambiente inóspito para um zigoto que surja logo após o seu uso, não evitando, portanto a fecundação. Além disso, a alta dosagem de hormônio pode ocasionar alterações significativas no ciclo menstrual da mulher e por isso, não deve ser usado de rotina (emergencial).

- Dius:São dispositivo de plástico colocado dentro do útero, envolto por uma substância que com sua liberação gradativa ocasiona alterações locais. Essa substância pode ser cobre ou hormônio. Em ambos os casos as ação dessa substância não é capaz de impedir a ovulação.

A doutrina espírita só é contrária aos dois últimos métodos que são eles: A Pílula do Dia Seguinte e o DIU. Pelo que já sabemos á respeito  de que a concepção dá-se no momento em que o espermatozoide penetra no óvulo e começa a viagem do ovo na direção da implantação na intimidade uterina da mulher. Qualquer recurso após a fecundação que vise eliminar a vida, para nós, espíritas, é um aborto delituoso. A pílula do dia seguinte, o DIU e outros instrumentos que impedem a continuação do processo da fecundação é um mecanismo de destruição da vida. Portanto: abortivo.’

Aborto


Reconhece-se duas formas de aborto: o aborto espontâneo e o provocado. O aborto espontâneo é aquele que se verifica contra a vontade dos pais, dependente de enfermidades maternas ou fetais. O aborto provocado ou criminoso, como o próprio nome indica, se deve a uma ação física ou primária provocada pelos pais, ou por outrem, com o objetivo de destruir o feto intra-uterino.


ABORTO ESPONTÂNEO
O aborto espontâneo configura quase sempre uma prova ou expiação para os pais e para o Espírito destinado a encarnar.



São quase sempre casais em provação quanto ao seu centro genésico, que vêem frustradas as suas expectativas quanto ao nascimento de um filho, em função de deslizes perpetrados em existências anteriores.

O Espírito do feto, que será expulso do colo uterino através do abortamento, está, naturalmente vinculado ao processo cármico, saldando dívidas do pretérito ou recompondo o corpo espiritual lesado. Muitos Espíritos envolvidos nessas situações foram suicidas em encarnações anteriores.

Vemos em [LE - qst 356] que em alguns casos de abortamento espontâneo não se verifica a presença de um Espírito reencarnante junto ao centro genésico da mãe. O embrião e o feto formam-se obedecendo a regras pré-fixadas de automatismo fisiológico. Isso acontece como provação para os pais.


Há uma forma de aborto espontâneo que, na realidade, ante a Lei Divina, apresenta-se como criminoso.

André Luiz denomina-o de aborto inconsciente, onde a destruição do feto não se efetivará através de ações físicas ou químicas, mas em conseqüência de descargas mentais deletérias da mãe, ou de situações de extremo conflito no lar, pondo dificuldades magnéticas ao desenvolvimento da gestação.

ABORTO INCONSCIENTE - CAUSAS


- Repulsa da mãe ante uma gravidez indesejável;
- Atitude mental negativa da mãe ou do pai;
- Conflito no lar;
- Imprudência ou excessos cometidos pela mãe.

ABORTO PROVOCADO

O Espiritismo assume uma posição totalmente contrária à instituição do aborto.
Quando Kardec indagou aos Benfeitores [LE - qst 358] eles disseram:
“A mãe, ou qualquer outro, cometerá sempre um crime ao tirar a vida de uma criança antes do nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo deva ser o instrumento.”

De acordo com a Doutrina Espírita, portanto, o aborto não encontra justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos, quando o médico honrado, sincero e consciente sentencia que o nascimento da criança põe em perigo a vida da mãe.
Essa forma de abortamento, denominado aborto terapêutico, recebe o aval dos Espíritos Superiores [LE - qst 359]:
“É preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe.”
Refletindo quanto as conseqüências do aborto delituoso vamos reconhecer nele um dos grandes fornecedores de moléstias diversas, sejam físicas ou mentais, além de se encontrarem na gênese de obsessões e dramas morais inúmeros.

ABORTO PROVOCADO - POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS

- Aborto espontâneo em existências posteriores;
- Esterilidade ou frigidez;
- Enfermidades, tais como vaginismo, endometrites, neoplasias, tuberculose, deslocamento de placenta, enfarte uterino, câncer de testículos (no homem), endocrinopatias, eclampsias, hipocinesia uterina, etc.;
- Distúrbios mentais com evidente obsessão por parte das forças invisíveis emanadas do Espírito abortado;
- Filhos problemas ou rebeldes, quando o Espírito abortado, reencarnado em oportunidade posterior, traz, no íntimo, toda a carga de ódio não dissolvido.

No Reajuste

Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se pretende é evitar a execução de um grave erro, de conseqüências nefastas, tanto individual como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus: “Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar.” (João, 8:11.)

A proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões.

Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão maior da existência do ser.

Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização ilusória. “O amor cobre a multidão de pecados”, nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).


O Abortado


Sempre a sensação que acomete o espírito prestes a ser abortado é a mais angustiante possível. A alma sente que está para perder a chance de retornar a Terra. Capta os pensamentos da mãe e do pai ou as vibrações de suas palavras, tratando do ato infeliz. Mentalmente, muitos deles inicia um processo telepático, a emanar para os futuros pais, mais particularmente a mãe, face a simbiose físico - psíquica nascida da gestação, apelos para que não o matem, que ele necessita renascer, a fim de se ajustar perante a vida. E se, por acaso, ele houvesse sido vítima da mãe, por exemplo, em outras existencias na carne, o desespero e a revolta do reencarnante frustrado é muito maior, levando, quase sempre, aos casos dolorosíssimos das obsessões, quando o abortado passa a perseguir a mãe e o pai que o rejeitou, de maneira feroz, acoplando-se na atmosfera psíquica do que ele define como seus algozes. Como existe o crime no átrio da consciencia, este é o plug, a tomada, que favorece a perseguição. Claro que cada caso é um caso e nem todos os abortos produz resultados dessa forma. Quando o espírito abortado tem valores morais mais amplos, mais luz de entendimento e amor, entristece-se, sofre, mas perdoa. É uma minoria.



Pesquisa desenvolvida por Regih Silva.

28 de janeiro de 2015

ATEUS QUE NÃO ERAM ATEUS:


                      



A Teologia Eclesiástica considerava como sendo ateu os indivíduos que não se afinavam com ela. E, assim, eram considerados, por exemplo, quando algumas duas suas idéias tinham influência da Filosofia Oriental, que, diga-se de passagem, é muito mais mística do que a Ocidental, além de ela se identificar mais com a ciência moderna do que a Ocidental.
        
Exemplos do que estamos dizendo aconteceram com Goethe e Dostoievsky, que acreditavam em Deus e eram até místicos, sendo mesmo Dostoievsky um teólogo. Porém, ele foi considerado ateu só porque desejava intensamente a humanização do homem. Já Goethe, porque pregava a desdemonização da existência, ou seja, a inexistência do demônio tal qual ele era tido pelos teólogos, foi tachado também de ateu. Mas Goethe tinha razão, pois hoje, aquele demônio da sua época anda meio desacreditado até entre os próprios teólogos da Igreja. A não ser entre os evangélicos que, como já vimos, herdam muitos erros da Igreja do passado, o demônio todo poderoso, como se fosse um outro Deus ou Deus do mal, está aposentado. Hoje se sabe que ele nada mais é do que um espírito humano atrasado. E sobre esse assunto, voltaremos a falar em outro capítulo.
         
Dostoievsky e Goethe, assim como Nietzsche, eram reencarnacionistas, o que quer dizer que acreditavam na imortalidade do espírito. A dúvida existente é sobre a real posição de Nietzsche, já que ele pregou a morte de Deus. Seria a morte daquele Deus antropomórfico de sua época? O certo é que ele acreditava, de fato, na imortalidade do espírito humano, pois demonstrou que aceitava a reencarnação. E quem acredita na imortalidade do espírito, crê em Deus. É de Nietzsche esta frase: “Minha doutrina é: Deves viver de modo a poderes desejar a viver novamente – esse é o teu dever -, pois, de qualquer forma, viverás novamente” (Chaves, 1998: 126).
          
Diante do exposto, fica-nos, pois, difícil aceitar a afirmação de que Nietzsche fosse mesmo totalmente ateu. O que pode ter acontecido é que, numa determinada época de sua vida, ele tenha sido ateu, mas tenha, posteriormente, passado a crer em Deus. Assim pensamos, porque há mais textos deles afirmando a reencarnação: “Nós revivemos as nossas vidas detalhe por detalhe” (Chaves, 1998: 126). E eis mais este: “O conceito de renascimento é um ponto de mutação na história da humanidade” (página 125).
          
E, quanto a Dostoievsky e a Goethe, que eram também adeptos da reencarnação, são deles, respectivamente, os seguintes pensamentos, que jogam por terra, por completo, a afirmação de que eram materialistas: “Declaro que o amor pela humanidade constitui coisa simplesmente inconcebível e mesmo impossível sem a fé em Deus e na imortalidade da alma; “Meu Deus, é longa a arte, e minha vida tão curta!”
          
Ser ateu, no passado soava como sendo algo de pejorativo. Era como que uma pecha muito grave e uma desonra mesmo. Assim, se um indivíduo era inimigo da Igreja, um anticlerical, por exemplo, para desacredita-lo, qualificavam-no como sendo ateu. É o caso de Voltaire, que não simpatizava muito com a Igreja com a Igreja e o clero católico, além de ser muito irônico com relação ao catolicismo. E não deu outra, foi tachado de ateu por autores católicos, o que não é verdade. Ele apenas não aceitava os princípios da “Teologia Eclesiástica” ou os dogmas da Igreja, e sim, os da “Teologia do Bom Senso”. Só pela seguinte frase dele, ficamos sabendo que ele era, de fato, um espiritualista: “Se Deus não existisse, seria preciso inventá-Lo.”  É como disse Santo Agostinho: “No íntimo do homem existe Deus.”   É Bom nós termos uma religião. Mas, mesmo sem religião, podemos ter Deus no coração!
          
Também Guerra Junqueiro foi também tido como ateu por autores católicos.  Mas, na verdade, ele era um crédulo da “Teologia do Bom Senso”, não aceitando apenas as aberrações da “Teologia Eclesiástica”. Por isso escreveu o livro A Velhice do Padre Eterno, em que ele satiriza o conceito de Deus antropomórfico da “Teologia Eclesiástica”. E é conveniente lembrar aqui que “Padre Eterno”, na sua época, equivalia ao título de Deus, Pai Eterno. E, por um seu pensamento, vê-se claramente o que estamos afirmando sobre ele, ou seja, que ele não era ateu: “O espia que Deus traz em cada um de nós é a nossa consciência.”


Spinoza e Einstein



Spinoza e Einstein são dois grandes sábios da história da humanidade sobejamente conhecidos para que se teçam aqui comentários sobre eles. Vamos apenas fazer uma abordagem de ambos do ponto de vista de sua religiosidade.
        
Spinosa não crê numa liberdade plena do homem, pois que ela depende da consciência, e até é idêntica a ela, segundo Huberto Rohden. E nós nunca somos pleniconscientes, logo também não podemos ser plenilivres. Somente Deus é pleniconsciente, e por isso plenilivre. O homem tem algo da essência divina, mas tem também seu lado existencial, que não permite que ele seja plenilivre.
          
Spinoza, com esse seu raciocínio, divide o homem em duas partes: a divina, que ele chama de natura naturans, e a parte existencial, fenomenal, a que ele dá o nome de natura naturata.
           
A natura naturans é determinante, ativa, enquanto que a natura naturada é determinada, passiva. E, assim, Spinoza conclui que o homem tem uma causa determinante, ativa, divina, mas o efeito dela é determinado, que é seu lado da existência fenomenal, do mundo, que o impede de ser inteiramente divino, e, ipso facto, impede-o também de ser plenilivre.
             
Com essa tese de Spinoza, fica evidente que o homem não é totalmente livre. Seu livre-arbítrio tem interferências que não dependem exclusivamente do homem, o que o isentaria de ser totalmente responsável pelos seus erros. E é interessante lembrarmos aqui que Santo Agostinho afirma que o homem não é realmente livre por causa do pecado original. Esse princípio do bispo de Hipona e de Spinoza traz, sem dúvida, complicações para nós, no tocante à nossa responsabilidade sobre os pecados ou faltas cometidas por nós, principalmente o de Santo Agostinho, pois o tal de pecado original é polêmico.
      
Outra questão muito importante na Filosofia de Spinoza, mais importante, talvez, do que a anterior, é a referente a Deus, a qual levou muitos autores a acusarem-no de panteísta e até mesmo de ateu, quando na realidade, ele era um homem místico. Era apenas um adepto da “Teologia do Bom Senso”. A sua religião de berço, isto é, o Judaísmo, excomungou-o. A base de sua filosofia espiritualista pode ser resumida num seu pensamento sobre Deus: “Tudo o que existe, existe em Deus. Fora de Deus nada pode ser concebido.”
        
A Filosofia de Spinoza não era bem panteísta. A etimologia dessa palavra panteísmo é pan (tudo, em grego), e Theos , (Deus em grego). Assim, panteísmo é um princípio filosófico que quer dizer  Deus em tudo. Cremos que seja imprudente tacharmos o panteísmo de ateísmo propriamente dito. Talvez melhor fosse vermos nessa doutrina um misticismo muito profundo. Santo Agostinho diz algo que endossa mais ou menos o que estamos afirmando: Deus é mais intimamente em nós do que nós mesmos.” E também o apóstolo Paulo diz algo semelhante ao de Santo Agostinho:  “Nós somos templos do Espírito de Deus.” E vejamos esta frase de Jesus que nos faz pensar mais sobre essa questão de Spinoza que estamos abordando: “O reino de Deus está dentro de vós mesmos.”
          
Entre a afirmação de que Deus é tudo e Deus está em tudo há uma grande diferença. E essa diferença faz a diferença entre a  Filosofia Oriental a favor do Panteísmo propriamente dito e a Filosofia Ocidental a favor de Deus transcendente. O Panteísmo não só coloca Deus imanente em tudo, mas também diz que Deus é tudo. Já o transcendentalismo vê Deus imanente em tudo, mas também fora de tudo ou transcendente e imanente simultaneamente. Assim, o Deus imanente do Panteísmo é um erro, enquanto limita Deus às coisas e mesmo confundindo Deus com as coisas. A Filosofia Ocidental está certa, pois admite Deus imanente, mas também transcendental ao mesmo tempo, ou seja, Ele está em tudo, mas não é tudo, e está, igualmente, fora de tudo. E aqui uma ressalva. Como Deus tem livre-arbítrio, Ele está em tudo, sim, mas em que Ele quiser estar.
         
O alemão Krause criou uma palavra que esclarece essa questão, isto é, Panenteísmo, que significa Deus presente em tudo, o que é diferente do Panteísmo que, como vimos, afirma que Deus é tudo. O Panenteísmo é também a tese de Teilhar de Chardin, que, precipitadamente, foi tachado de panteísta por alguns autores. Ele via Deus nas coisas, mas não confundia Deus com as coisas, e via Deus também fora das coisas.
          
Muitas vezes é difícil sabermos até onde Spinoza era panteísta ou apenas panenteísta. Mas, como vimos, não podemos considerar um panteísta como sendo um materialista propriamente dito. E sobre Spinoza afirmou Ernest Renan: “Homem que teve a mais profunda visão de Deus.” E vejamos o que afirmou o  grande poeta católico Novalis sobre o filósofo da natura naturans e da natura naturata:  “Spinoza foi um homem ébrio de Deus”.
           
E terminamos essa parte com frases de alguns personagens que dispensam comentários e nas quais eles nos demonstram que Spinoza, o renomado filósofo e teólogo do século 17, pensava semelhantemente a eles: “A alma é divina por natureza” (Tertuliano). “Somos participantes da natureza divina” (São Pedro). “...no qual vivemos, nos movemos e temos o nosso ser” (apóstolo Paulo). “O reino de Deus está dentro de vós (Jesus) “Deus estava sempre presente em mim, mas eu estava ausente Dele” (Santo Agostinho).


Alguns autores dizem que Fernando Pessoa era também ateu. A frase dele seguinte demonstra a falsidade dessa afirmação:  “Os sentidos são divinos porque a relação nossa com o Universo é a relação com o Universo de Deus” (Fernando Pessoa).
         

Outro tachado também, falsamente, de ateu, e de que já falamos, é Voltaire. Eis duas frases dele que desmentem os seus acusadores:
         
“A voz de Deus nos diz constantemente: uma falsa ciência faz um homem ateu, mas uma verdadeira ciência leva o homem a Deus.”
              
“Um pouco de filosofia inclina o homem ao ateísmo. Profunda filosofia faz retornar o homem à religião.”
              
Existe um adágio muito popular: “Para quem sabe ler, um pingo é letra.” E, assim, um gênio da ciência  como Einstein, por pouquinho que ele tenha se dedicado ao estudo sobre Deus, ele deixou para trás a maioria dos teólogos. E acontece que ele estudou muito sobre Deus. Juntou, então, o dom da sabedoria com a dedicação ao conhecimento de Deus. Além disso, Einstein tinha uma sabedoria intuitiva, à qual ele mesmo se refere, como nos informam os seus biógrafos, entre eles Huberto Rohden. E de tudo isso, se infere que Einstein tinha um profundo conhecimento sobre Deus.
              
E, de fato, ele conseguiu acumular uma grande bagagem cultural religiosa, como poucos contemporâneos dele conseguiram, quebrando, inclusive, um preconceito que muitos cientistas têm com relação aos assuntos inerentes a Deus e às questões religiosas.
                
Einstein chegou a fazer conferências sobre temas espiritualistas, que são estudos profundos ou esotéricos (o contrário dos estudos exotéricos ou das massas), tendo também escrito bastante sobre esses assuntos.
                 
Mas a religiosidade de Einstein se coadunava com a “Teologia do Bom Senso”. Sua religião de berço era o Judaísmo. Certa vez, ele declarou: “Minha religião não é cristã nem judaica.” Mas Einstein era muito místico. Para ele, só com um sentimento de religiosidade, nós podemos contemplar a grandiosidade do Universo.
                   
Em matéria de religião, há pessoas que se acham à frente das outras, mesmo que sejam pertencentes à mesma religião, décadas e até séculos. Einstein é um exemplo disso. E não podia deixar de ser, por ter sido o grande gênio que era. Assim é que, apesar de ele ter sido educado na religião judaica, e conviver com a cultura cristã, desvencilhou-se cedo das duas culturas religiosas, tendo como absolutamente incompatíveis com seu modo de pensar as idéias antropomórficas de Deus, como, por exemplo, a visão de um Deus preocupado com os nossos defeitos e nossos erros, e que nos castigaria por causa dessas nossas mazelas morais. Na verdade, existem leis espirituais e morais que funcionam de modo inexorável, as quais nos trazem felicidade ou a dor. Em outras palavras, colhemos o que plantamos. Mas não se trata de castigo ou prêmio propriamente ditos de Deus, mas de funcionamento das leis cósmicas criadas por Deus ou espíritos (anjos) a seu serviço.
         
Em seu livro Como Vejo o Mundo, Einstein nos transmite sua visão de Deus, da humanidade e do Universo, mostrando-nos por que é comum uma certa incompatibilidade entre as igrejas e a ciência. E destaca que isso se deve ao fato de que os cientistas são mais inclinados a uma religião cósmica, ou seja, a uma visão de Deus mais ligada a uma teologia que, como já vimos, estamos denominando neste livro de “Teologia do Bom Senso”, e não à tradicional “Teologia Eclesiástica” baseada em dogmas que, muitas vezes, são até contrários ao ensino de Jesus.
         
Einstein, além de cientista renomado, criador que foi da Teoria da Relatividade, que revolucionou a Física, foi também um filósofo. E foi justamente a sua filosofia que fez despertar nele esse seu lado místico, que ele deixou bastante extravasado em algumas de suas obras, principalmente na que já mencionamos: Como Vejo o Mundo.
          
E encerramos esse capítulo sobre Deus, com uma lista de pensamentos e frases referentes a Deus e a questões espiritualistas de vários filósofos, teólogos e sábios, esperando, esperando que essas citações tragam mais luz a respeito do assunto aqui focalizado, algumas das quais já citamos nesta obra.
   

 Frases sobre Deus e a espiritualidade
          

“Aceito o mesmo Deus que Spencer chamou de alma do Universo, e não aceito Deus que se preocupe com as nossas necessidades” (Einstein).
             
Essa visão de Deus de Einstein e Sspencer é a mesma de Spinoza, Huberto Rohden, Pietro Ubaldi, e que se aproxima bastante da visão de Deus de Teilhard de Chardin, e que se resume no seguinte: O Universo está para Deus como o nosso corpo está para o nosso espírito. E lembremo-nos de que nós fazemos parte do Universo, sendo, pois, essa visão de Deus e do Universo de acordo com a Filosofia Monista Espiritualista, ou seja, a de unidade total entre Deus, Jesus, nós e o Universo. Mas não entramos no modo como de fato se dará tal união, a qual é bastante heterogênea na visão dos filósofos. Apenas expressamos a nossa opinião de que, por enquanto - e não sabemos até quando isso continuará -, estamos engajados na metafísica platônica da dualidade. E uma coisa é certa: nunca perderemos a identidade de nossa entidade espiritual e imortal.
             
“Hoje eu creio melhor em Deus, e mais do que nunca no Universo” (Teilhard de Chardin).
              
“Estive à sua espera, estive tentando unir o que é divino em nós ao que é divino no Universo” (últimas palavras de Plotino ao seu discípulo Eustóquio).
              
“Deus é a lei e o legislador do Universo” (Einstein).
              
“No íntimo do homem existe Deus” (Santo Agostinho).
              
“O Deus por nós inventado não é Deus” (Krishnamurti).
              
“O Universo e Deus é a mesma coisa” (Pitágoras). No Universo não pode faltar Deus infinito que abrange tudo, mas Deus transcende o Universo.

              
“Deus está aonde O deixam entrar” (Paulo Coelho).
              
“Deus é Amor” (São João Evangelista).
              
“Deus é Ato Puro” (Aristóteles).
              
“Deus é meu Pai e vosso Pai” (Jesus Cristo).
              
“Conheça eu a mim, para que eu conheça a Ti, ó Deus!” (Santo Agostinho).
               
“Deus é um na essência e muitos na existência” (Huberto Rohden).
                
“Deus não é apenas substantivo. Deus é verbo. É vibração ordenando, infinitamente, o caos primordial” (Martin Claret).
                  
“A voz de Deus nos diz constantemente: uma falsa ciência faz um homem ateu, mas uma verdadeira ciência leva o homem a Deus” (Voltaire).
                  
“Um pouco de filosofia inclina o homem ao ateísmo. Profunda filosofia faz retornar o homem à religião” (Voltaire).
                 
“A Divindade é a alma do Universo” (Spinoza).
             
“O Deus Pessoal é a leitura do Impessoal pela mente humana” (Swami Vivekananda).
             
“Não posso imaginar um Deus a recompensar e a castigar o objeto de sua criação” (Einstein). De fato, Deus não castiga. Apenas funcionam as leis cármicas criadas por Ele ou seus espíritos (anjos).
              
“Deus não joga dados com o mundo” (Einstein). Com essa frase, Einstein quer dizer que nada existe aleatoriamente ou por acaso, mas tudo é passado, medido e administrado por Deus ou seus espíritos (anjos).
               
“Se eu, em algum livro, disse o que não é verdade, não estou disposto a brigar com Deus porque não fez o mundo assim como eu disse” (Einstein).
             
“Se eu não fosse judeu, seria um quakers” (Einstein).
            
“Deus é sutil, mas não é maldoso” (Einstein)
                      “Tornei-me um semideus, apesar de mim mesmo” (Einstein).
             
“Os sentidos são divinos porque a relação nossa com o Universo é a relação com o Universo de Deus” (Fernando Pessoa).
              
“O que o homem pode fazer de melhor para a sua vida é pôr-se em harmonia constante com Deus por meio de súplicas e orações” (Platão).

              
“Não é necessário apelar para Deus, a fim de justificar as condições iniciais para o Universo, mas isso não prova que não há Deus. Apenas Ele age através das leis físicas” (Stephen W. Hawking). Este cientista inglês é o maior físico da atualidade. E trata-se de grande autoridade na Teoria dos Buracos Negros.
              
“A consciência é a presença de Deus” (Swedenborg).
              
“O autor deve estar na sua obra como Deus está no Universo, onipotente e invisível” (Fernando Pessoa).
               
“Jesus crucificado não é rejeitado. Pelo contrário, Ele é aquele que carrega o peso da humanidade e nos indica o caminho para Deus” (Gandhi).
               
“Somos todos pela religião, contra as religiões. Sim, eu venho adorar o Ente Supremo no seu templo” (Victor Hugo).
                “Religião: a nossa amiga neste mundo e companheira no outro” (Tagore).
               
“O esoterismo excita o espírito do homem à procura da verdade” (Eliphas Lévi).
                  
“É mais fácil nós dizermos o que Deus é do que o que Ele seja” (Santo Tomás de Aquino).
                
“A base do Universo é a Mente” (Hermes Trismegisto).
                 
“O centro de Deus está em toda parte, mas a sua periferia não está em parte alguma” (Santo Agostinho).
                  
“Tenho como certo que o puro raciocínio pode atingir a Realidade, segundo o sonho dos antigos” (Einstein).
                  
“O princípio criador existe na matemática” (Einstein). Pitágoras, Platão e o livro bíblico Sabedoria (11,21), como Einstein, afirmam também que Deus usou números para criar o Universo.
            
“Deus não é um indivíduo. Ele é todos os indivíduos” (Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie).
            
“A meditação é uma ação de uma mente desenvolvida” (Ouspensky).
           
“Todas as coisas são uma só, como uma maçã é uma só coisa” (Ouspensky).
           
“Deus tem as chaves das coisas ocultas” (Alcorão, VI, 59).
            
“Deus é a Inteligência Suprema, a Causa Primária de todas as coisas” (Questão Nº 1, do “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec).
              
“A Unidade é individual e indestrutível” (Platão).
              
“Isso que pensa não com a mente, mas pelo qual a mente pensa, saibam que isso é Brâhman, não o que é adorado como tal” (“Upanixades” do Hindus).
               “Todas as mônadas criadas nascem, por assim dizer, por meio de fulgurações contínuas da Divindade a cada instante” (Leibniz).
                  
“Enquanto existir o Absoluto, todas as outras coisas têm o direito de existir, morrendo e renascendo” (Ouspensky).
                   
“Se não houvesse nenhum passado, não haveria nenhum presente, e, se não houvesse fpresente, onde estaríamos nós” (Ouspensky).
                  
“No centro de todas as coisas, e superior a todas, está a ação produtora do Princípio Supremo” (Tchung).
                 
“A união da alma com Deus é muito mais profunda do que a da alma com o corpo” (Meister Eckart).
                  
“A existencialidade de Deus é minha existencialidade” (Meister Eckart).
                   
“O maior engano de quem se afasta da Lei é julgar seu erro maior do que a misericórdia divina” (Trigueirinho).
                    
“Nenhum pecador jamais se converteria, se não tivesse uma profunda experiência de amor divino” (Santo Afonso Maria de Ligório).
          
“Deus é um tesouro escondido, e deseja ser conhecido” (Maomé).
          
“As almas não são salvas aos magotes” (Emerson).
           
“Até mesmo duvidar da própria existência seria pressupor a existência daquele que duvida” (autor desconhecido).
            
“O próprio espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (São Paulo, Romanos 8,16).
             
“O que está mais próximo de você é exatamente aquilo que você menos conhece” (Jung).
              
“Se alguém me pergunta o que é Deus, confesso que não sei, mas, se ninguém pergunta, sei” (Santo Agostinho).
              “A melhor religião é aquela que consiste em abraçar todas as religiões, aproveitando tudo aquilo que está de acordo com a nossa razão” (autor desconhecido).
               
“Deus é Pai” (Jesus).
                
“Deus é Pai-Mãe” (Quakers).
                
“Deus é Mãe Keli” (Ramakrishna).
                
“Deus, além de Pai, é Mãe” (João Paulo 1º).
                 
“Deus é Amigo” (Abraão).
                  
“As leis fundamentais do Universo não podem ser demonstradas por análise lógica, mas somente pela intuição” (Einstein), numa carta).
                    
“Do mundo dos fatos não conduz nenhum caminho para o mundo dos valores, porque os valores vêm de outra região” (Einstein).
                     
Com esse pensamento, Einstein que dizer que só se chega a Deus e à verdade, de fato, pelo espírito, pelo nosso Eu Interior, pela nossa essência, pela intuição, que representam o mundo dos valores, enquanto que o mundo dos fatos é representado pela nossa existência, a parte material, corporal ou da nossa persona, ego e nosso intelecto.
                        
“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico” (Einstein).
                         
Esse pensamento nos leva a concluir que Einstein tinha experiência própria mística, pois fala dela como alguém que já aa experimentou.
                          
“A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte da pesquisa científica” (Einstein).
                           
“Minha religião consiste em humilde admiração do Espírito Superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber com nossos espíritos frágeis e incertos. Esta convicção profundamente emocional na presença de um Poder raciocinante Superior, que se revela no incompreensível Universo, é a idéia que faço de Deus” (Einstein).
                           
As três últimas citações de Einstein foram tiradas do livro de Lincoln Barnet, “O Universo e o Dr. Einstein”, Ed. Melhoramentos, pág. 99, São Paulo, SP.
                            
“Eu creio em Deus que se revela na harmonia ordenada do Universo, e que a inteligência está manifesta em toda a Natureza” (Einstein).
                             
“Deus se confunde com o Universo, porque o Universo não existe sem Deus” (autor desconhecido).
                       
“Assim como a alma é única no corpo,Deus também é único no Universo. Assim como a alma é pura e está acima do corpo, Deus também é puro e está acima do mundo. Assim como a alma não come nem bebe, Deus também não come e nemn bebe.Assim como a alma preenche o corpo, Deus preenche o mundo. Assim como a alma vê e não é vista, Deus também vê e não é visto” (autor desconhecido).
          
               
Fonte: Livro A Face ocultas das Religiões: uma visão racional da bíblia, por José Reis chaves.