A Teologia
Eclesiástica considerava como sendo ateu os indivíduos que não se afinavam com
ela. E, assim, eram considerados, por exemplo, quando algumas duas suas idéias
tinham influência da Filosofia Oriental, que, diga-se de passagem, é muito mais
mística do que a Ocidental, além de ela se identificar mais com a ciência
moderna do que a Ocidental.
Exemplos do que estamos dizendo
aconteceram com Goethe e Dostoievsky, que acreditavam em Deus e eram até
místicos, sendo mesmo Dostoievsky um teólogo. Porém, ele foi considerado ateu
só porque desejava intensamente a humanização do homem. Já Goethe, porque
pregava a desdemonização da existência, ou seja, a inexistência do demônio tal
qual ele era tido pelos teólogos, foi tachado também de ateu. Mas Goethe tinha
razão, pois hoje, aquele demônio da sua época anda meio desacreditado até entre
os próprios teólogos da Igreja. A não ser entre os evangélicos que, como já
vimos, herdam muitos erros da Igreja do passado, o demônio todo poderoso, como
se fosse um outro Deus ou Deus do mal, está aposentado. Hoje se sabe que ele
nada mais é do que um espírito humano atrasado. E sobre esse assunto,
voltaremos a falar em outro capítulo.
Dostoievsky e Goethe, assim como
Nietzsche, eram reencarnacionistas, o que quer dizer que acreditavam na
imortalidade do espírito. A dúvida existente é sobre a real posição de
Nietzsche, já que ele pregou a morte de Deus. Seria a morte daquele Deus
antropomórfico de sua época? O certo é que ele acreditava, de fato, na
imortalidade do espírito humano, pois demonstrou que aceitava a reencarnação. E
quem acredita na imortalidade do espírito, crê em Deus. É de Nietzsche esta
frase: “Minha doutrina é: Deves viver de modo a poderes desejar a viver
novamente – esse é o teu dever -, pois, de qualquer forma, viverás novamente”
(Chaves, 1998: 126).
Diante do exposto, fica-nos, pois,
difícil aceitar a afirmação de que Nietzsche fosse mesmo totalmente ateu. O que
pode ter acontecido é que, numa determinada época de sua vida, ele tenha sido
ateu, mas tenha, posteriormente, passado a crer em Deus. Assim pensamos, porque
há mais textos deles afirmando a reencarnação: “Nós revivemos as nossas vidas
detalhe por detalhe” (Chaves, 1998: 126). E eis mais este: “O conceito de
renascimento é um ponto de mutação na história da humanidade” (página 125).
E, quanto a Dostoievsky e a Goethe,
que eram também adeptos da reencarnação, são deles, respectivamente, os
seguintes pensamentos, que jogam por terra, por completo, a afirmação de que
eram materialistas: “Declaro que o amor pela humanidade constitui coisa
simplesmente inconcebível e mesmo impossível sem a fé em Deus e na imortalidade
da alma; “Meu Deus, é longa a arte, e minha vida tão curta!”
Ser ateu, no passado soava como sendo
algo de pejorativo. Era como que uma pecha muito grave e uma desonra mesmo.
Assim, se um indivíduo era inimigo da Igreja, um anticlerical, por exemplo,
para desacredita-lo, qualificavam-no como sendo ateu. É o caso de Voltaire, que
não simpatizava muito com a Igreja com a Igreja e o clero católico, além de ser
muito irônico com relação ao catolicismo. E não deu outra, foi tachado de ateu
por autores católicos, o que não é verdade. Ele apenas não aceitava os
princípios da “Teologia Eclesiástica” ou os dogmas da Igreja, e sim, os da
“Teologia do Bom Senso”. Só pela seguinte frase dele, ficamos sabendo que ele
era, de fato, um espiritualista: “Se Deus não existisse, seria preciso
inventá-Lo.” É como disse Santo
Agostinho: “No íntimo do homem existe Deus.”
É Bom nós termos uma religião. Mas, mesmo sem religião, podemos ter Deus
no coração!
Também Guerra Junqueiro foi também
tido como ateu por autores católicos.
Mas, na verdade, ele era um crédulo da “Teologia do Bom Senso”, não
aceitando apenas as aberrações da “Teologia Eclesiástica”. Por isso escreveu o
livro A Velhice do Padre Eterno, em que ele satiriza o conceito de Deus
antropomórfico da “Teologia Eclesiástica”. E é conveniente lembrar aqui que
“Padre Eterno”, na sua época, equivalia ao título de Deus, Pai Eterno. E, por
um seu pensamento, vê-se claramente o que estamos afirmando sobre ele, ou seja,
que ele não era ateu: “O espia que Deus traz em cada um de nós é a nossa
consciência.”
Spinoza e
Einstein
Spinoza e Einstein são dois grandes
sábios da história da humanidade sobejamente conhecidos para que se teçam aqui
comentários sobre eles. Vamos apenas fazer uma abordagem de ambos do ponto de
vista de sua religiosidade.
Spinosa não crê numa liberdade plena do
homem, pois que ela depende da consciência, e até é idêntica a ela, segundo
Huberto Rohden. E nós nunca somos pleniconscientes, logo também não podemos ser
plenilivres. Somente Deus é pleniconsciente, e por isso plenilivre. O homem tem
algo da essência divina, mas tem também seu lado existencial, que não permite
que ele seja plenilivre.
Spinoza, com esse seu raciocínio,
divide o homem em duas partes: a divina, que ele chama de natura naturans, e a
parte existencial, fenomenal, a que ele dá o nome de natura naturata.
A natura naturans é determinante,
ativa, enquanto que a natura naturada é determinada, passiva. E, assim, Spinoza
conclui que o homem tem uma causa determinante, ativa, divina, mas o efeito
dela é determinado, que é seu lado da existência fenomenal, do mundo, que o impede
de ser inteiramente divino, e, ipso facto, impede-o também de ser plenilivre.
Com essa tese de Spinoza, fica
evidente que o homem não é totalmente livre. Seu livre-arbítrio tem
interferências que não dependem exclusivamente do homem, o que o isentaria de
ser totalmente responsável pelos seus erros. E é interessante lembrarmos aqui
que Santo Agostinho afirma que o homem não é realmente livre por causa do
pecado original. Esse princípio do bispo de Hipona e de Spinoza traz, sem
dúvida, complicações para nós, no tocante à nossa responsabilidade sobre os
pecados ou faltas cometidas por nós, principalmente o de Santo Agostinho, pois
o tal de pecado original é polêmico.
Outra questão muito importante na
Filosofia de Spinoza, mais importante, talvez, do que a anterior, é a referente
a Deus, a qual levou muitos autores a acusarem-no de panteísta e até mesmo de
ateu, quando na realidade, ele era um homem místico. Era apenas um adepto da
“Teologia do Bom Senso”. A sua religião de berço, isto é, o Judaísmo,
excomungou-o. A base de sua filosofia espiritualista pode ser resumida num seu
pensamento sobre Deus: “Tudo o que existe, existe em Deus. Fora de Deus nada
pode ser concebido.”
A Filosofia de Spinoza não era bem
panteísta. A etimologia dessa palavra panteísmo é pan (tudo, em grego), e Theos
, (Deus em grego). Assim, panteísmo é um princípio filosófico que quer
dizer Deus em tudo. Cremos que seja
imprudente tacharmos o panteísmo de ateísmo propriamente dito. Talvez melhor
fosse vermos nessa doutrina um misticismo muito profundo. Santo Agostinho diz
algo que endossa mais ou menos o que estamos afirmando: Deus é mais intimamente
em nós do que nós mesmos.” E também o apóstolo Paulo diz algo semelhante ao de
Santo Agostinho: “Nós somos templos do
Espírito de Deus.” E vejamos esta frase de Jesus que nos faz pensar mais sobre
essa questão de Spinoza que estamos abordando: “O reino de Deus está dentro de
vós mesmos.”
Entre a afirmação de que Deus é tudo
e Deus está em tudo há uma grande diferença. E essa diferença faz a diferença
entre a Filosofia Oriental a favor do
Panteísmo propriamente dito e a Filosofia Ocidental a favor de Deus
transcendente. O Panteísmo não só coloca Deus imanente em tudo, mas também diz
que Deus é tudo. Já o transcendentalismo vê Deus imanente em tudo, mas também
fora de tudo ou transcendente e imanente simultaneamente. Assim, o Deus
imanente do Panteísmo é um erro, enquanto limita Deus às coisas e mesmo
confundindo Deus com as coisas. A Filosofia Ocidental está certa, pois admite
Deus imanente, mas também transcendental ao mesmo tempo, ou seja, Ele está em
tudo, mas não é tudo, e está, igualmente, fora de tudo. E aqui uma ressalva.
Como Deus tem livre-arbítrio, Ele está em tudo, sim, mas em que Ele quiser estar.
O alemão Krause criou uma palavra que
esclarece essa questão, isto é, Panenteísmo, que significa Deus presente em
tudo, o que é diferente do Panteísmo que, como vimos, afirma que Deus é tudo. O
Panenteísmo é também a tese de Teilhar de Chardin, que, precipitadamente, foi
tachado de panteísta por alguns autores. Ele via Deus nas coisas, mas não
confundia Deus com as coisas, e via Deus também fora das coisas.
Muitas vezes é difícil sabermos até
onde Spinoza era panteísta ou apenas panenteísta. Mas, como vimos, não podemos
considerar um panteísta como sendo um materialista propriamente dito. E sobre
Spinoza afirmou Ernest Renan: “Homem que teve a mais profunda visão de Deus.” E
vejamos o que afirmou o grande poeta
católico Novalis sobre o filósofo da natura naturans e da natura naturata: “Spinoza foi um homem ébrio de Deus”.
E terminamos essa parte com frases
de alguns personagens que dispensam comentários e nas quais eles nos demonstram
que Spinoza, o renomado filósofo e teólogo do século 17, pensava
semelhantemente a eles: “A alma é divina por natureza” (Tertuliano). “Somos
participantes da natureza divina” (São Pedro). “...no qual vivemos, nos movemos
e temos o nosso ser” (apóstolo Paulo). “O reino de Deus está dentro de vós
(Jesus) “Deus estava sempre presente em mim, mas eu estava ausente Dele” (Santo
Agostinho).
Alguns autores dizem que Fernando
Pessoa era também ateu. A frase dele seguinte demonstra a falsidade dessa
afirmação: “Os sentidos são divinos
porque a relação nossa com o Universo é a relação com o Universo de Deus”
(Fernando Pessoa).
Outro tachado também, falsamente, de
ateu, e de que já falamos, é Voltaire. Eis duas frases dele que desmentem os
seus acusadores:
“A voz de Deus nos diz constantemente:
uma falsa ciência faz um homem ateu, mas uma verdadeira ciência leva o homem a
Deus.”
“Um pouco de filosofia inclina o
homem ao ateísmo. Profunda filosofia faz retornar o homem à religião.”
Existe um adágio muito popular:
“Para quem sabe ler, um pingo é letra.” E, assim, um gênio da ciência como Einstein, por pouquinho que ele tenha se
dedicado ao estudo sobre Deus, ele deixou para trás a maioria dos teólogos. E
acontece que ele estudou muito sobre Deus. Juntou, então, o dom da sabedoria
com a dedicação ao conhecimento de Deus. Além disso, Einstein tinha uma
sabedoria intuitiva, à qual ele mesmo se refere, como nos informam os seus
biógrafos, entre eles Huberto Rohden. E de tudo isso, se infere que Einstein
tinha um profundo conhecimento sobre Deus.
E, de fato, ele conseguiu
acumular uma grande bagagem cultural religiosa, como poucos contemporâneos dele
conseguiram, quebrando, inclusive, um preconceito que muitos cientistas têm com
relação aos assuntos inerentes a Deus e às questões religiosas.
Einstein chegou a fazer
conferências sobre temas espiritualistas, que são estudos profundos ou
esotéricos (o contrário dos estudos exotéricos ou das massas), tendo também
escrito bastante sobre esses assuntos.
Mas a religiosidade de
Einstein se coadunava com a “Teologia do Bom Senso”. Sua religião de berço era
o Judaísmo. Certa vez, ele declarou: “Minha religião não é cristã nem judaica.”
Mas Einstein era muito místico. Para ele, só com um sentimento de
religiosidade, nós podemos contemplar a grandiosidade do Universo.
Em matéria de religião, há
pessoas que se acham à frente das outras, mesmo que sejam pertencentes à mesma
religião, décadas e até séculos. Einstein é um exemplo disso. E não podia
deixar de ser, por ter sido o grande gênio que era. Assim é que, apesar de ele
ter sido educado na religião judaica, e conviver com a cultura cristã, desvencilhou-se
cedo das duas culturas religiosas, tendo como absolutamente incompatíveis com
seu modo de pensar as idéias antropomórficas de Deus, como, por exemplo, a
visão de um Deus preocupado com os nossos defeitos e nossos erros, e que nos
castigaria por causa dessas nossas mazelas morais. Na verdade, existem leis
espirituais e morais que funcionam de modo inexorável, as quais nos trazem
felicidade ou a dor. Em outras palavras, colhemos o que plantamos. Mas não se
trata de castigo ou prêmio propriamente ditos de Deus, mas de funcionamento das
leis cósmicas criadas por Deus ou espíritos (anjos) a seu serviço.
Em seu livro Como Vejo o Mundo,
Einstein nos transmite sua visão de Deus, da humanidade e do Universo,
mostrando-nos por que é comum uma certa incompatibilidade entre as igrejas e a
ciência. E destaca que isso se deve ao fato de que os cientistas são mais
inclinados a uma religião cósmica, ou seja, a uma visão de Deus mais ligada a
uma teologia que, como já vimos, estamos denominando neste livro de “Teologia
do Bom Senso”, e não à tradicional “Teologia Eclesiástica” baseada em dogmas
que, muitas vezes, são até contrários ao ensino de Jesus.
Einstein, além de cientista renomado,
criador que foi da Teoria da Relatividade, que revolucionou a Física, foi
também um filósofo. E foi justamente a sua filosofia que fez despertar nele
esse seu lado místico, que ele deixou bastante extravasado em algumas de suas
obras, principalmente na que já mencionamos: Como Vejo o Mundo.
E encerramos esse capítulo sobre
Deus, com uma lista de pensamentos e frases referentes a Deus e a questões
espiritualistas de vários filósofos, teólogos e sábios, esperando, esperando
que essas citações tragam mais luz a respeito do assunto aqui focalizado, algumas
das quais já citamos nesta obra.
Frases sobre Deus e a
espiritualidade
“Aceito o mesmo Deus que Spencer
chamou de alma do Universo, e não aceito Deus que se preocupe com as nossas
necessidades” (Einstein).
Essa visão de Deus de Einstein e
Sspencer é a mesma de Spinoza, Huberto Rohden, Pietro Ubaldi, e que se aproxima
bastante da visão de Deus de Teilhard de Chardin, e que se resume no seguinte:
O Universo está para Deus como o nosso corpo está para o nosso espírito. E
lembremo-nos de que nós fazemos parte do Universo, sendo, pois, essa visão de
Deus e do Universo de acordo com a Filosofia Monista Espiritualista, ou seja, a
de unidade total entre Deus, Jesus, nós e o Universo. Mas não entramos no modo
como de fato se dará tal união, a qual é bastante heterogênea na visão dos
filósofos. Apenas expressamos a nossa opinião de que, por enquanto - e não
sabemos até quando isso continuará -, estamos engajados na metafísica platônica
da dualidade. E uma coisa é certa: nunca perderemos a identidade de nossa
entidade espiritual e imortal.
“Hoje eu creio melhor em Deus, e
mais do que nunca no Universo” (Teilhard de Chardin).
“Estive à sua espera, estive
tentando unir o que é divino em nós ao que é divino no Universo” (últimas
palavras de Plotino ao seu discípulo Eustóquio).
“Deus é a lei e o legislador do
Universo” (Einstein).
“No íntimo do homem existe Deus”
(Santo Agostinho).
“O Deus por nós inventado não é Deus”
(Krishnamurti).
“O Universo e Deus é a mesma
coisa” (Pitágoras). No Universo não pode faltar Deus infinito que abrange tudo,
mas Deus transcende o Universo.
“Deus está aonde O deixam entrar”
(Paulo Coelho).
“Deus é Amor” (São João
Evangelista).
“Deus é Ato Puro” (Aristóteles).
“Deus é meu Pai e vosso Pai”
(Jesus Cristo).
“Conheça eu a mim, para que eu
conheça a Ti, ó Deus!” (Santo Agostinho).
“Deus é um na essência e muitos
na existência” (Huberto Rohden).
“Deus não é apenas substantivo.
Deus é verbo. É vibração ordenando, infinitamente, o caos primordial” (Martin
Claret).
“A voz de Deus nos diz
constantemente: uma falsa ciência faz um homem ateu, mas uma verdadeira ciência
leva o homem a Deus” (Voltaire).
“Um pouco de filosofia
inclina o homem ao ateísmo. Profunda filosofia faz retornar o homem à religião”
(Voltaire).
“A Divindade é a alma do
Universo” (Spinoza).
“O Deus Pessoal é a leitura do
Impessoal pela mente humana” (Swami Vivekananda).
“Não posso imaginar um Deus a
recompensar e a castigar o objeto de sua criação” (Einstein). De fato, Deus não
castiga. Apenas funcionam as leis cármicas criadas por Ele ou seus espíritos
(anjos).
“Deus não joga dados com o mundo”
(Einstein). Com essa frase, Einstein quer dizer que nada existe aleatoriamente
ou por acaso, mas tudo é passado, medido e administrado por Deus ou seus
espíritos (anjos).
“Se eu, em algum livro, disse o
que não é verdade, não estou disposto a brigar com Deus porque não fez o mundo
assim como eu disse” (Einstein).
“Se eu não fosse judeu, seria um
quakers” (Einstein).
“Deus é sutil, mas não é maldoso”
(Einstein)
“Tornei-me um semideus,
apesar de mim mesmo” (Einstein).
“Os sentidos são divinos porque a
relação nossa com o Universo é a relação com o Universo de Deus” (Fernando
Pessoa).
“O que o homem pode fazer de
melhor para a sua vida é pôr-se em harmonia constante com Deus por meio de
súplicas e orações” (Platão).
“Não é necessário apelar para
Deus, a fim de justificar as condições iniciais para o Universo, mas isso não
prova que não há Deus. Apenas Ele age através das leis físicas” (Stephen W.
Hawking). Este cientista inglês é o maior físico da atualidade. E trata-se de
grande autoridade na Teoria dos Buracos Negros.
“A consciência é a presença de
Deus” (Swedenborg).
“O autor deve estar na sua obra
como Deus está no Universo, onipotente e invisível” (Fernando Pessoa).
“Jesus crucificado não é
rejeitado. Pelo contrário, Ele é aquele que carrega o peso da humanidade e nos
indica o caminho para Deus” (Gandhi).
“Somos todos pela religião,
contra as religiões. Sim, eu venho adorar o Ente Supremo no seu templo” (Victor
Hugo).
“Religião: a nossa amiga neste
mundo e companheira no outro” (Tagore).
“O esoterismo excita o espírito
do homem à procura da verdade” (Eliphas Lévi).
“É mais fácil nós dizermos o
que Deus é do que o que Ele seja” (Santo Tomás de Aquino).
“A base do Universo é a Mente”
(Hermes Trismegisto).
“O centro de Deus está em toda
parte, mas a sua periferia não está em parte alguma” (Santo Agostinho).
“Tenho como certo que o puro
raciocínio pode atingir a Realidade, segundo o sonho dos antigos” (Einstein).
“O princípio criador existe
na matemática” (Einstein). Pitágoras, Platão e o livro bíblico Sabedoria
(11,21), como Einstein, afirmam também que Deus usou números para criar o
Universo.
“Deus não é um indivíduo. Ele é
todos os indivíduos” (Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie).
“A meditação é uma ação de uma
mente desenvolvida” (Ouspensky).
“Todas as coisas são uma só, como
uma maçã é uma só coisa” (Ouspensky).
“Deus tem as chaves das coisas
ocultas” (Alcorão, VI, 59).
“Deus é a Inteligência Suprema, a
Causa Primária de todas as coisas” (Questão Nº 1, do “O Livro dos Espíritos”,
de Allan Kardec).
“A Unidade é individual e
indestrutível” (Platão).
“Isso que pensa não com a mente,
mas pelo qual a mente pensa, saibam que isso é Brâhman, não o que é adorado
como tal” (“Upanixades” do Hindus).
“Todas as mônadas criadas nascem, por
assim dizer, por meio de fulgurações contínuas da Divindade a cada instante”
(Leibniz).
“Enquanto existir o Absoluto,
todas as outras coisas têm o direito de existir, morrendo e renascendo” (Ouspensky).
“Se não houvesse nenhum
passado, não haveria nenhum presente, e, se não houvesse fpresente, onde
estaríamos nós” (Ouspensky).
“No centro de todas as
coisas, e superior a todas, está a ação produtora do Princípio Supremo”
(Tchung).
“A união da alma com Deus é
muito mais profunda do que a da alma com o corpo” (Meister Eckart).
“A existencialidade de Deus é
minha existencialidade” (Meister Eckart).
“O maior engano de quem se
afasta da Lei é julgar seu erro maior do que a misericórdia divina”
(Trigueirinho).
“Nenhum pecador jamais se
converteria, se não tivesse uma profunda experiência de amor divino” (Santo
Afonso Maria de Ligório).
“Deus é um tesouro escondido, e
deseja ser conhecido” (Maomé).
“As almas não são salvas aos magotes”
(Emerson).
“Até mesmo duvidar da própria
existência seria pressupor a existência daquele que duvida” (autor
desconhecido).
“O próprio espírito testifica com o
nosso espírito que somos filhos de Deus” (São Paulo, Romanos 8,16).
“O que está mais próximo de você é
exatamente aquilo que você menos conhece” (Jung).
“Se alguém me pergunta o que é
Deus, confesso que não sei, mas, se ninguém pergunta, sei” (Santo Agostinho).
“A melhor religião é aquela que
consiste em abraçar todas as religiões, aproveitando tudo aquilo que está de
acordo com a nossa razão” (autor desconhecido).
“Deus é Pai” (Jesus).
“Deus é Pai-Mãe” (Quakers).
“Deus é Mãe Keli”
(Ramakrishna).
“Deus, além de Pai, é Mãe”
(João Paulo 1º).
“Deus é Amigo” (Abraão).
“As leis fundamentais do Universo não podem
ser demonstradas por análise lógica, mas somente pela intuição” (Einstein),
numa carta).
“Do mundo dos fatos não
conduz nenhum caminho para o mundo dos valores, porque os valores vêm de outra
região” (Einstein).
Com esse pensamento,
Einstein que dizer que só se chega a Deus e à verdade, de fato, pelo espírito,
pelo nosso Eu Interior, pela nossa essência, pela intuição, que representam o
mundo dos valores, enquanto que o mundo dos fatos é representado pela nossa
existência, a parte material, corporal ou da nossa persona, ego e nosso
intelecto.
“A mais bela e profunda
emoção que se pode experimentar é a sensação do místico” (Einstein).
Esse pensamento nos leva a
concluir que Einstein tinha experiência própria mística, pois fala dela como
alguém que já aa experimentou.
“A experiência
cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte da pesquisa científica”
(Einstein).
“Minha religião
consiste em humilde admiração do Espírito Superior e ilimitado que se revela
nos menores detalhes que podemos perceber com nossos espíritos frágeis e
incertos. Esta convicção profundamente emocional na presença de um Poder
raciocinante Superior, que se revela no incompreensível Universo, é a idéia que
faço de Deus” (Einstein).
As três últimas
citações de Einstein foram tiradas do livro de Lincoln Barnet, “O Universo e o
Dr. Einstein”, Ed. Melhoramentos, pág. 99, São Paulo, SP.
“Eu creio em Deus
que se revela na harmonia ordenada do Universo, e que a inteligência está
manifesta em toda a Natureza” (Einstein).
“Deus se confunde com o Universo, porque o
Universo não existe sem Deus” (autor desconhecido).
“Assim como a alma é
única no corpo,Deus também é único no
Universo. Assim como a alma é pura
e está acima do corpo, Deus também é puro e está acima
do mundo. Assim como a alma não
come nem bebe, Deus também não come e nemn bebe.Assim como a alma
preenche o corpo, Deus preenche o mundo. Assim como a alma vê e
não é vista, Deus também vê e não é visto”
(autor desconhecido).
Fonte: Livro A Face ocultas das Religiões: uma visão racional da bíblia, por José Reis chaves.