30 de maio de 2015

Esferas Espirituais



Essa figura nos mostra o campo magnético da Terra dividido em SETE ESFERAS, seguindo a tradicional concepção dos sete céus de que nos falam os antigos estudiosos das coisas espirituais.
Na realidade, cada uma dessas divisões compreende outras, conforme asseguram os Espíritos.
A PRIMEIRA ESFERA comporta o Umbral "grosso", mais materializado, de regiões purgatórias mais dolorosas e de cujas organizações comunitárias, conquanto estejam tão próximas, temos poucas notícias.
A SEGUNDA ESFERA abriga o Umbral mais ameno, onde os Espíritos do Bem localizam, com mais amplitude, sua assistência, e onde estão situadas as "Moradias".
A TERCEIRA ESFERA, a rigor, ainda faz parte do Umbral, pois, sendo de transição, abriga Espíritos necessitados de reencarnação.

Nessa terceira esfera se localiza a cidade "Nosso Lar", num ponto situado sobre a cidade do Rio de Janeiro e com uma altura que não podemos definir, mas que se encontra na ionosfera.
Sobre estas três esferas, os livros de André Luiz nos dão notícias, retratando edificações e organizações mantidas pelos Espíritos do Bem, tendo em vista o socorro e a assistência a Espíritos mais atrasados, bem como nos dizem das condições em que vivem os Espíritos  sofredores fora do amparo dessas organizações.
Ao que se deduz das narrativas do citado “Mensageiro”,  as esferas espirituais  se distinguem por vibrações distintas, que  se apuram à medida que se afastam do núcleo.
Sabemos que a Terra é um grande magneto que se projeta no Espaço, mantendo um campo magnético ativo e diferenciado que comporta as esferas espirituais, de modo que, por exemplo, quando se contrabalançam os magnetismos da Terra e de Marte, tocando-se, os dois mundos se interpenetram, pelas suas esferas extremas.

Mas, da Crosta até esse limite, os continentes e os mares se projetam, e onde o Espírito estiver situado pela sua identidade vibratória, seja onde for nesse vasto espaço magnético, sob seus pés terá terra firme e sobre sua cabeça céu aberto, já que  seus sentidos  não  estarão  aptos  para perceberem as esferas que lhe estão  acima. Nessa posição terá a mesma geografia planetária que nos corresponde e o mesmo horário nosso, pois estará sob o mesmo fuso horário.

Lendo André Luiz, quando descreve a segunda e a  terceira esferas, percebemos que, em ambas, há chão firme, sólido, terra fértil que se cobre de vegetação. Se assim é,  fácil é perceber-se que,  para  seus  habitantes,  nós  estamos  vivendo  no  interior  da Terra.

Percebe-se, também,  nos  livros  de  André  Luiz,  que  os Espíritos que estão acima podem  transitar pelas esferas que  lhe estão  abaixo, mas  os Espíritos  que  estão  nas  esferas  inferiores não podem, sozinhos, passar para as esferas superiores.

O trânsito entre as esferas se faz por maneiras diversas. Por "estradas de luz", referidas pelos Espíritos como caminhos especiais, destinados a transporte mais importante. Através dos chamados "campos de saída", que são pontos nos quais as duas esferas próximas se tocam.  Pelas águas, de se supor as que circundam os continentes.

A página 50, de Libertação, encontramos referências aos "campos de saída".

Quando relata a maneira pela qual, em sonho, passou para uma esfera superior (1), André Luiz se refere a uma embarcação, com um timoneiro sustendo o leme, e com movimento de ascensão, indo sair à frente de um porto, tudo indicando que a passagem se deu através das águas do oceano.
Claro que se tratam de alguns aspectos rudimentares dessa questão importantíssima que é a das esferas espirituais da Terra.

No futuro, por certo, os Espíritos, sobre essa e outras questões importantes, farão mais luz, ensejando-nos compreender mais um pouco o mundo que se encontra acima de nossa  fronteira vibratória. É o que se deduz da afirmação contida à página 85, do livro "Os Mensageiros", 14ª ed., e que transcrevemos, encerrando este capítulo:

"(...) Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos  grosseiros, maravilhosas  esferas  que  se  interpenetram.

O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam  surpreender o campo da  alma, que exige o desenvolvimento das  faculdades espirituais para  tornar-se perceptível. A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que  começam  a  descortinar  aos  nossos  irmãos encarnados  alguma  coisa  dos  infinitos  potenciais  do  invisível, mas  ainda  é  cedo para  cogitarmos de êxito  completo. Somente ao homem  de  sentidos  espirituais  desenvolvidos  é  possível revelar alguns pormenores  das  paisagens  sob  nossos  olhos.  A maioria das criaturas ligadas à Crosta não entende estas verdades, senão após perderem os  laços físicos mais grosseiros. “É da lei que não devemos ver senão o que possamos observar com proveito.”


Fonte: Livro Cidade no Além - Capitulo IV:Localização de "Nosso Lar" - Esferas Espirituais.

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