Essa figura nos mostra o campo magnético da Terra dividido em SETE ESFERAS, seguindo a tradicional concepção dos sete céus de que nos falam os antigos estudiosos das coisas espirituais.
Na realidade, cada uma dessas divisões compreende outras,
conforme asseguram os Espíritos.
A PRIMEIRA ESFERA comporta o Umbral "grosso", mais
materializado, de regiões purgatórias mais dolorosas e de cujas organizações
comunitárias, conquanto estejam tão próximas, temos poucas notícias.
A SEGUNDA ESFERA abriga o Umbral mais ameno, onde os
Espíritos do Bem localizam, com mais amplitude, sua assistência, e onde estão
situadas as "Moradias".
A TERCEIRA ESFERA, a rigor, ainda faz parte do Umbral, pois,
sendo de transição, abriga Espíritos necessitados de reencarnação.
Nessa terceira esfera se localiza a cidade "Nosso
Lar", num ponto situado sobre a cidade do Rio de Janeiro e com uma altura
que não podemos definir, mas que se encontra na ionosfera.
Sobre estas três esferas, os livros de André Luiz nos dão
notícias, retratando edificações e organizações mantidas pelos Espíritos do
Bem, tendo em vista o socorro e a assistência a Espíritos mais atrasados, bem
como nos dizem das condições em que vivem os Espíritos sofredores fora do amparo dessas
organizações.
Ao que se deduz das narrativas do citado “Mensageiro”, as esferas espirituais se distinguem por vibrações distintas,
que se apuram à medida que se afastam do
núcleo.
Sabemos que a Terra é um grande magneto que se projeta no
Espaço, mantendo um campo magnético ativo e diferenciado que comporta as
esferas espirituais, de modo que, por exemplo, quando se contrabalançam os
magnetismos da Terra e de Marte, tocando-se, os dois mundos se interpenetram,
pelas suas esferas extremas.
Mas, da Crosta até esse limite, os continentes e os mares se
projetam, e onde o Espírito estiver situado pela sua identidade vibratória,
seja onde for nesse vasto espaço magnético, sob seus pés terá terra firme e
sobre sua cabeça céu aberto, já que seus
sentidos não estarão
aptos para perceberem as esferas
que lhe estão acima. Nessa posição terá
a mesma geografia planetária que nos corresponde e o mesmo horário nosso, pois
estará sob o mesmo fuso horário.
Lendo André Luiz, quando descreve a segunda e a terceira esferas, percebemos que, em ambas,
há chão firme, sólido, terra fértil que se cobre de vegetação. Se assim é, fácil é perceber-se que, para
seus habitantes, nós
estamos vivendo no
interior da Terra.
Percebe-se, também,
nos livros de
André Luiz, que os
Espíritos que estão acima podem
transitar pelas esferas que lhe
estão abaixo, mas os Espíritos
que estão nas
esferas inferiores não podem,
sozinhos, passar para as esferas superiores.
O trânsito entre as esferas se faz por maneiras diversas.
Por "estradas de luz", referidas pelos Espíritos como caminhos
especiais, destinados a transporte mais importante. Através dos chamados
"campos de saída", que são pontos nos quais as duas esferas próximas
se tocam. Pelas águas, de se supor as
que circundam os continentes.
A página 50, de Libertação, encontramos referências aos
"campos de saída".
Quando relata a maneira pela qual, em sonho, passou para uma
esfera superior (1), André Luiz se refere a uma embarcação, com um timoneiro
sustendo o leme, e com movimento de ascensão, indo sair à frente de um porto,
tudo indicando que a passagem se deu através das águas do oceano.
Claro que se tratam de alguns aspectos rudimentares dessa
questão importantíssima que é a das esferas espirituais da Terra.
No futuro, por certo, os Espíritos, sobre essa e outras
questões importantes, farão mais luz, ensejando-nos compreender mais um pouco o
mundo que se encontra acima de nossa
fronteira vibratória. É o que se deduz da afirmação contida à página 85,
do livro "Os Mensageiros", 14ª ed., e que transcrevemos, encerrando
este capítulo:
"(...) Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro
dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas
que se interpenetram.
O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes
físicas reunidas não conseguiriam
surpreender o campo da alma, que
exige o desenvolvimento das faculdades
espirituais para tornar-se perceptível.
A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam
a descortinar aos
nossos irmãos encarnados alguma
coisa dos infinitos
potenciais do invisível, mas ainda
é cedo para cogitarmos de êxito completo. Somente ao homem de
sentidos espirituais desenvolvidos
é possível revelar alguns pormenores das
paisagens sob nossos
olhos. A maioria das criaturas
ligadas à Crosta não entende estas verdades, senão após perderem os laços físicos mais grosseiros. “É da lei que
não devemos ver senão o que possamos observar com proveito.”
Fonte: Livro Cidade
no Além - Capitulo IV:Localização de "Nosso Lar" - Esferas Espirituais.
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