Hoje, 30 de junho de 2025, completam-se exatos vinte e três anos desde que Francisco Cândido Xavier — o nosso amado Chico — deixou a vestimenta carnal e retornou à Pátria Espiritual.
Era 30 de junho de 2002. Um dia que, para muitos, parecia improvável. O Brasil inteiro explodia em alegria, comemorando o penta campeonato mundial de futebol. E, como haviam anunciado os bons Espíritos, Chico partiria em um dia de júbilo nacional, para que sua volta ao Mundo Maior não fosse marcada pela dor, mas envolta na luz da esperança, da gratidão e da certeza da imortalidade.
Se calaram, então, as cordas vocais do maior médium que já pisou esse solo abençoado. Mas sua voz ecoa até hoje, firme, doce e serena, nos testemunhos de amor, de humildade e de fidelidade a Jesus.
Porém, após sua partida, o que vimos?
Vimos, sim, o Espiritismo, antes irradiando simplicidade e pureza, ser, pouco a pouco, sequestrado por vaidades disfarçadas de saber. Surgiram os que, sedentos de aplausos, vestiram o personagem de "herdeiros do legado", quando, na verdade, jamais entenderam a essência do próprio Chico: amar, servir e silenciar.
De repente, brotaram “amigos íntimos” — muitos que ele sequer mencionava em vida —, agora doutores de si mesmos, proclamando interpretações, teses mirabolantes e opiniões que Chico, com sua ternura e fidelidade aos Espíritos Superiores, jamais endossaria.
Assistimos, entristecidos, alguns médiuns e palestrantes se erguerem acima da própria Doutrina, elitizando o Espiritismo — que Chico sempre definiu como “Jesus de novo no coração do povo” — Transformando o Consolador Prometido em vitrine de vaidades e passarela para egos inflamados.
E, não bastassem os falsos “Emmanuels”, os falsos “André Luiz”, e até os falsos “Chicos” através de médiuns obssediados. Neste ìnterim, surgiram os modernos mercadores da fé: os falsos médiuns das redes sociais, que fingem receber mensagens dos desencarnados, banalizando o invisível e fazendo dos ensinos espíritas instrumento de engajamento e moeda de curtidas.
Mas nem tudo são sombras.
Se, de um lado, os vendilhões modernos montaram suas barracas, de outro, a Obra do Cristo segue viva, pulsante e protegida.
Chico não parou. Como prometeu, segue trabalhando, agora em espírito. E, como ele próprio anunciou: “Quando Emmanuel reencarnar, os papéis se inverterão. Ele será o médium, e eu, o mentor.”
E assim se cumpre.
O jovem Victor Hugo, anunciado há décadas, cresce sob o amparo desse sublime espírito que foi João Evangelista, Kardec e, por fim, Chico Xavier. Porque a Obra nunca foi dos homens. Nunca foi de Chico. Nunca foi de Kardec. É de Jesus!
É Ele, o Divino Mestre, quem sustenta, protege e conduz o Consolador Prometido — luz para os corações e amparo para as almas sedentas de verdade, amor e sentido.
Portanto, que ninguém se engane. A Doutrina Espírita segue em boas mãos.
Mãos invisíveis, mas seguras.
Mãos discretas, mas firmes.
Mãos que não aparecem, mas trabalham incessantemente, sob o comando amoroso de Jesus, o Senhor da Obra.
Mãos invisíveis, mas seguras.
Mãos discretas, mas firmes.
Mãos que não aparecem, mas trabalham incessantemente, sob o comando amoroso de Jesus, o Senhor da Obra.
Gratidão eterna, Chico.
Hoje e sempre, teu exemplo nos guia.
Tua voz ainda consola.
Teu legado permanece, não nas bocas dos que gritam, mas no coração dos que amam, servem e se calam.
Tua voz ainda consola.
Teu legado permanece, não nas bocas dos que gritam, mas no coração dos que amam, servem e se calam.
Regih Silva/ Irmão menor
Nenhum comentário:
Postar um comentário