Pois bem — se for verdade, esperemos que a boca tenha bom estômago para digerir a responsabilidade que vem junto.
Desde Allan Kardec, farol da razão espiritual, sabemos que os espíritos inferiores também podem fazer o bem, mas isso não os transforma em anjos de última hora.
Em O Livro dos Médiuns, capítulo XXIV, item 267, o Codificador é taxativo:
“Os Espíritos inferiores podem, às vezes, dizer coisas boas, e mesmo verdadeiras; mas não por isso deixam de ser Espíritos inferiores.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Cap. XXIV, item 267.)
“Os Espíritos inferiores podem, às vezes, dizer coisas boas, e mesmo verdadeiras; mas não por isso deixam de ser Espíritos inferiores.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Cap. XXIV, item 267.)
Ou seja: um espírito pode até realizar boas ações, mas isso não significa que já tenha alcançado as esferas da luz. Muitos apenas cumprem ordens ou buscam reabilitação perante a própria consciência.
Em O Céu e o Inferno, Kardec descreve com precisão a condição dos espíritos sofredores, mostrando que as paixões e vícios humanos não desaparecem com a morte.
Ele escreve: “Ainda dominados pelas paixões terrenas, conservam os mesmos pensamentos, os mesmos gostos e os mesmos desejos.”
(KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Segunda Parte, cap. II – Espíritos Sofredores.)
Portanto, aqueles espíritos que se manifestam sob nomes simbólicos e demonstram comportamentos humanos acentuados — vaidade, orgulho, sensualidade, teatralidade — estão, de fato, ainda presos à esfera das sensações terrenas.
São nossos irmãos em aprendizado, merecedores de respeito, mas ainda longe da pureza espiritual que define um espírito de luz. Sem esquecer que tais espíritos se apresentam como realizadores do bem como do mal.
Chico Xavier, em suas entrevistas, demonstrou o mesmo discernimento:
“Os espíritos que trabalham nos terreiros, em sua grande maioria, são aqueles que ainda guardam grandes necessidades das sensações terrenas. São nossos irmãos, merecedores de respeito e carinho, mas não se trata de espíritos superiores ou puros.”
(Chico Xavier – Entrevista no Programa Pinga-Fogo, TV Tupi, 1971.)
Eles ajudam, vigiam, protegem, resgatam, muitas vezes sob ordens superiores, Como ensina André Luiz em Libertação e Nos Domínios da Mediunidade, existem entidades que operam em zonas sombrias sob o comando de espíritos superiores, agindo como verdadeiros “vigilantes do umbral”. São úteis e dedicadas, mas ainda em processo de ascensão.
Reconhecer que esses irmãos podem auxiliar no bem é justo;
chamá-los de “espíritos de luz”, porém, é uma fantasia piedosa.
A luz verdadeira é silenciosa, despretensiosa e nasce do amor desinteressado — não da teatralidade mediúnica ou da força bruta de um espírito ainda preso às sombras que quando medianizados: Se apresentam com falatórios chulos, além de ingerirem drogas como fumo e bebidas alcoólicas e enaltecerem a vaidade e o orgulho.Contudo, Chico Xavier, sempre o educador das almas, resumiu o espírito cristão do Espiritismo ao dizer: “Não devemos julgar nem condenar nenhuma crença. Cada uma tem o seu valor e o seu tempo.”
E aqui está a chave de ouro: respeito, sim; confusão doutrinária, não.
Em O Céu e o Inferno, Kardec descreve com precisão a condição dos espíritos sofredores, mostrando que as paixões e vícios humanos não desaparecem com a morte.
Ele escreve: “Ainda dominados pelas paixões terrenas, conservam os mesmos pensamentos, os mesmos gostos e os mesmos desejos.”
(KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Segunda Parte, cap. II – Espíritos Sofredores.)
Portanto, aqueles espíritos que se manifestam sob nomes simbólicos e demonstram comportamentos humanos acentuados — vaidade, orgulho, sensualidade, teatralidade — estão, de fato, ainda presos à esfera das sensações terrenas.
São nossos irmãos em aprendizado, merecedores de respeito, mas ainda longe da pureza espiritual que define um espírito de luz. Sem esquecer que tais espíritos se apresentam como realizadores do bem como do mal.
Chico Xavier, em suas entrevistas, demonstrou o mesmo discernimento:
“Os espíritos que trabalham nos terreiros, em sua grande maioria, são aqueles que ainda guardam grandes necessidades das sensações terrenas. São nossos irmãos, merecedores de respeito e carinho, mas não se trata de espíritos superiores ou puros.”
(Chico Xavier – Entrevista no Programa Pinga-Fogo, TV Tupi, 1971.)
Eles ajudam, vigiam, protegem, resgatam, muitas vezes sob ordens superiores, Como ensina André Luiz em Libertação e Nos Domínios da Mediunidade, existem entidades que operam em zonas sombrias sob o comando de espíritos superiores, agindo como verdadeiros “vigilantes do umbral”. São úteis e dedicadas, mas ainda em processo de ascensão.
Reconhecer que esses irmãos podem auxiliar no bem é justo;
chamá-los de “espíritos de luz”, porém, é uma fantasia piedosa.
A luz verdadeira é silenciosa, despretensiosa e nasce do amor desinteressado — não da teatralidade mediúnica ou da força bruta de um espírito ainda preso às sombras que quando medianizados: Se apresentam com falatórios chulos, além de ingerirem drogas como fumo e bebidas alcoólicas e enaltecerem a vaidade e o orgulho.Contudo, Chico Xavier, sempre o educador das almas, resumiu o espírito cristão do Espiritismo ao dizer: “Não devemos julgar nem condenar nenhuma crença. Cada uma tem o seu valor e o seu tempo.”
E aqui está a chave de ouro: respeito, sim; confusão doutrinária, não.
O Espiritismo é luz serena — não precisa de sincretismos ou rituais para revelar o Cristo.
Enquanto alguns acendem velas para “espíritos de luz”, prefiro seguir acendendo a lâmpada da razão que Kardec deixou acesa há mais de um século — e que muitos insistem em apagar com a fumaça do misticismo declarando-se espíritas. Para esses, em nome da doutrina, peço: retornem para a evangelização infanto- juvenil, para ontem.
Regih Silva

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