4 de agosto de 2014
23 de fevereiro de 2014
FACE OCULTA
Viste o malfeitor que a opinião pública apedrejava e anotaste os comentários ferinos de muita gente...
Ele terá sido mostrado nas colunas da imprensa por celerado invulgar de que o mundo abomina a presença; entretanto, alguém lhe estudou a face esquerda de sofredor e observou que ninguém, até hoje, lhe ofertou na existência o mínimo ensejo de ser amado, a fim de acordar para o serviço do bem.
Soubeste que certa mulher caiu em desequilíbrio, diante de círculos sociais que fizeram pesar sobre ela a própria condenação... Alguém, todavia, lhe enxergou a face oculta e leu nela, inscrita a fogo de aflição, a história das lutas terríveis que a acusada sustentou com a necessidade, sem que ninguém lhe estendesse mãos amigas, nas longas noites de tentação.
Percebeste a diferença do companheiro que se afastou do trabalho de burilamento moral em que persistes, censurado por muitos irmãos inadvertidamente aliados a todos os críticos que o situam entre os tipos mais baixos de covardia... Alguém, contudo, analisou-lhe a face ignorada, mil vezes batida pelas pancadas da ingratidão, e verificou que ninguém apareceu nos dias de angústia para lenir-lhe o coração, ilhado no desespero.
Tiveste notícia do viciado, socorrido pela polícia, e escutaste os conceitos irônicos daqueles que o abandonaram à própria sorte... No entanto, alguém lhe examinou a face desconhecida de criatura a quem se negou a bênção do trabalho ou do afeto e reconheceu que ninguém o ajudou a libertar-se da revolta e da obsessão.
Quando estiveres identificando as chagas do próximo, recorda que alguém está marcando as causas que as produziram.
Esse alguém é o Senhor que vê o que não vemos.
Onde o mal se destaque, faze o bem que puderes.
Onde o ódio se agite, menciona o amor.
Em toda parte, e acima de tudo, pensemos sempre na infinita misericórdia de Deus, que reservou apenas um Sol para garantir a face clara da Terra, durante as horas de luz, em louvor do dia, mas acende milhares de sóis, em forma de estrelas, para guardar a face obscura do Planeta, durante as horas de sombra, em auxílio da noite, para que ela jamais se renda ao poder das trevas.
Emmanuel
6 de fevereiro de 2014
6 de janeiro de 2014
"A Viagem", sempre vale a pena ver de novo, em breve no canal VIVA.
“A Viagem”,
grande sucesso da Globo estará de volta às telinhas a partir de abril de 2014, no canal Viva.
A
trama é escrita por Ivani Ribeiro e protagonizada por Antônio Fagundes
e Christiane Torloni, o folhetim foi exibido na Globo em 1994, além de
reprisado em 1997 e 2006, será exibida, agora pelo canal Viva.
Sinopse:
A
doutrina espírita, a vida após a morte, é o tema central desta
telenovela. Alexandre, um rapaz rico, é usuário de drogas e álcool. Ele é
pego em flagrante após um assalto, mata um homem e tenta fugir.
Seu
irmão, Raul, e o cunhado, Teo, com quem Alexandre não mantém boa
relação, o entregam à polícia. Porém, Dináh, casada com Teo, decide
ajudar o irmão e recorre aos melhores profissionais para defendê-lo. É
assim que Dináh conhece o renomado advogado Otávio Jordão. Só que Otávio
não pode defender Alexandre, já que ele está disposto a fazer de tudo
para condenar o rapaz, uma vez que o homem morto era seu melhor amigo.
Já, Lisa, cansada do conturbado romance, decide deixar Alexandre. Assim,
no julgamento, Alexandre é condenado e preso. Para não passar mais de
20 anos sofrendo na cadeia, suicida-se, prometendo vingança “senão nessa
vida, na outra”. Ao chegar ao plano espiritual, Alexandre vai para o
Vale dos Suicidas. Lá, cheio de ódio, ele passa a se dedicar a
infernizar a vida de Raul, Teo e Otávio, que, segundo ele, são
responsáveis por seus infortúnios. Seu ódio aumenta quando Dináh, mulher
ciumenta, que vive uma relação frágil e conturbada com o marido Theo,
se apaixona por Otávio Jordão. Por outro lado, Lisa e Teo também se
apaixonam, deixando Alexandre ainda com mais ódio.
Na
terra, o médico e amigo da família Dr. Alberto Rezende tenta ajudar a
mãe de Alexandre, Dona Maroca, e a todos da família. Alberto é
apaixonado por Dináh, mas depois volta suas atenções para Estela, irmã
de Dináh, Raul e Alexandre. Estela tem problemas com sua filha
adolescente Bia, que criou sozinha já que o marido, Ismael Novaes, é um
mau caráter que a abandonou com a filha pequena. Porém, depois de anos
de ausência, ele reaparece e passa a influenciar negativamente a filha
contra a mãe. Alexandre continua influenciando negativamente aqueles que
considera seus inimigos.
Ele acaba estragando o casamento de Raul e
Andreza; torna Teo um homem violento; e influencia Tato, filho mais
velho de Otávio Jordão, que se desinteressa pelos estudos e torna-se um
jovem delinquente. Aos poucos, Dr. Alberto começa a perceber que todos
esses conflitos estão sendo causados por influência do espírito de
Alexandre, e assim, decide fazer reuniões mediúnicas para tentar livrar o
espírito de Alexandre do mal.
O lado
cômico da novela fica por conta dos personagens que frequentam a pensão
de Dona Cininha, como Tibério, um funcionário público; Adonay, um homem
misterioso apelidado de “Mascarado”, que esconde seu rosto
horrivelmente deformado num acidente de adolescência; e o folgado
Agenor, pai da jovem Lisa.
A trama
sofre uma reviravolta com a morte de Otávio Jordão, em um acidente de
carro provocado por Alexandre. Em seguida, morre Dináh de um infarto
fulminante após reencontrar sua sobrinhia, Bia que estava desaparecida,
pois era sua última missão aqui na Terra. Os dois se reencontram num
lugar chamado “Nosso Lar”, uma colônia espiritual, e, juntos, tentam
neutralizar a má influência de
Alexandre sobre os vivos. Com as reuniões
do Dr. Alberto, o espírito atormentado de Alexandre começa a se
enfraquecer. Nos capítulos finais da história, Alexandre diz à irmã que
não tem mais forças para odiar e decide se desculpar com o homem que
matou. Depois, pede a seu mentor, André, para reencarnar no filho de
Lisa e Teo.
31 de dezembro de 2013
VITÓRIA DA VIDA
Meus irmãos: Sou eu que volta sob a proteção da Divina Misericórdia. A
vida triunfa sobre a morte, e, há 40 dias desde o momento final no
corpo, o amor incondicional do Pai prossegue socorrendo-me de modo que
neste momento eu possa dizer com o coração túmido de saudade mas com o
Espírito exultante: estou vivo! Tenho orado com fervor aguardando este
momento de reencontro para agradecer a
Deus a felicidade incomparável da longa existência aureolada de bênçãos
que reconheço não merecer. Nossa Benfeitora trouxe-me hoje, às vésperas
do encerramento do ano, para agradecer tudo quanto recebi durante a
existência e, particularmente, nos dois últimos anos de impedimento e de
limitação. De alma ajoelhada agradeço o devotamento, o respeito, o
carinho de que fui objeto, mais especialmente a vigília dos filhos, de
Gerulina, das cuidadoras e a paciência dos irmãos da Casa Grande, que
não se enfastiaram com o meu demorado processo de libertação. Agradeço
as homenagens que me foram oferecidas, as condolências, as lembranças,
todo este colar de bondosas referências que não condizem com a minha
existência humilde, sempre em plano secundário, de trabalhador braçal
que sempre me considerei... Desejo registrar as emoções profundas, falar
das alegrias incontáveis do reencontro com os seres queridos, alguns
dos quais de saudosas recordações. Agradeço a todos que não me atrevo a
nomear, que usaram de misericórdia para com o velho amigo causador de
problemas... Que me perdoem os erros que não pude superar, as
imperfeições que não consegui corrigir e a pequenez que não pude
transformar em grandeza moral. Comovo-me com as saudades daqueles que me
amam e suplico que sejam felizes. Suplico a Deus que transforme nossa
Casa de amor num santuário de misericórdia, porque tudo passa mas o amor
permanece. Ninguém nunca se arrependerá por ter agido com misericórdia,
compaixão e amor. Que o nosso ninho de esperança permaneça como o lar
dos que não têm abrigo, a estância, última que seja, para o repouso, na
certeza de que, aqui entre nós de ambos os lados, Jesus estará de braços
abertos dizendo com suavidade: Vem, meu filho, este lar é teu!
Perdoem-me as emoções. É a primeira experiência. Embora preparando-me
para este momento, a mente desatrela o corcel das lembranças, das
saudades, da gratidão... Eu suplico que as preces continuem
envolvendo-me para que eu possa corresponder às expectativas dos
corações que me amam. Paz e misericórdia, gratidão profunda e súplica em
favor de todos os que sofrem.
O velho companheiro agradecido, Nilson
(Mensagem de Nilson de Souza Pereira, psicofônica pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, na noite de 30 de dezembro de 2013, em Salvador, Bahia.)
30 de dezembro de 2013
ANO NOVO
Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite.
Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias desse novo ano seja de primeira classe!
Autor desconhecido.
22 de dezembro de 2013
INDAGAÇÃO DE NATAL
“Estes são outros tempos, não muito diferentes daqueles, os tempos nos quais Ele nasceu.
Há também predomínio da força e do esmagamento dos ideais, ganância e loucura nos quais os homens se locupletam, vitimados em si mesmos.
Não obstante, há glórias do amor e do sacrifício, da abnegação e da renúncia.
Milhões de vidas que se estiolam na fome, na miséria moral e econômica, aguardam que Jesus volte a nascer, a fim de poderem respirar e viver, adquirindo a dignidade que lhes têm sido negada pelos enganados-enganadores, ora guindados ao poder temporal.
Imprescindível que cada homem se pergunte o que tem feito em favor de si mesmo, no sentido da sua realidade eterna e em relação ao seu próximo.”
Joanna de Ângelis
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