31 de julho de 2012

Perda de Afeto...




Quando a morte arrebata do convívio um ser amado, algumas pessoas perdem a vontade de viver.

De uma forma até egoísta, esquecem os que convivem no mesmo lar e se enclausuram na pr6pria dor.


Não se dão conta que, agindo assim, maltratam os corações que os amam e que, exatamente como eles, sofrem a ausência daquele que partiu para a Pátria verdadeira.


Assim aconteceu com Hamilton, um trabalhador dos Correios. 

Ele era muito feliz. Pai dedicado, costumava chegar em casa e ler hist6rias para seus filhos.

À noite, antes de adormecerem, beijava-os e com eles orava, rogando a proteção dos seres imortais.


Um dia, a morte veio e ceifou a vida do seu menino de sete anos. 


A partir deste dia, ele começou a realizar com desleixo o seu trabalho, não mais sorriu, não contou mais hist6rias. Tomou-se triste e cabisbaixo. O ambiente no lar foi ficando sempre mais difícil.

Certo dia, separando a correspondência para entrega, descobriu uma carta sem envelope. O destinatário era Jesus. O endereço: Céu.


Curioso, abriu e leu:


Querido Jesus


Resolvi Lhe escrever para pedir uma coisa muito especial. 


Aqui em casa todos estamos muito tristes: papai, mamãe e eu.

O meu irmãozinho Felipe morreu há alguns meses. 


Quando ele estava conosco, adorava brincar com seu trem, sua bola e seu caminhãozinho.

Pois é Jesus, eu queria que o Senhor levasse todos esses brinquedos para ele no Céu. 


Tenho certeza de que ele vai querer continuar a brincar com eles. Acredito que ele sinta falta, principalmente do trem, com que mais brincava.

Outro pedido é que o Senhor traga meu pai de volta. 


Não que ele tenha ido embora, mas é como se tivesse ido.

É que desde a morte de Felipe, ele não sorri, não conta histórias, nem ora mais comigo.


Eu gostaria muito que meu pai me tomasse nos braços e contasse histórias, como fazia antes.


Eu queria ver meu pai sorrir de novo. É tão bonito o sorriso do meu pai!


Eu queria que, de novo, ele viesse me dizer boa noite, orasse comigo e esperasse eu adormecer.


Era tão bom, Jesus.


Eu ouvi meu pai dizer para minha mãe que só a eternidade poderia curá-lo.


Será que o Senhor poderia trazer um pouquinho disso para ele melhorar? Se for possível, eu ficarei muito feliz.


Assinado: Rita.


O trabalhador dos Correios sentiu os olhos marejarem de lágrimas. Deu-se conta de como, em sua dor, fora egoísta. 


Esquecera esposa e filha, que também sofriam.

Naquele dia, voltou para casa diferente. Ao chegar, chamou a filha, tomou-a nos braços, estreitou-a ao peito demoradamente, beijou-a e lhe perguntou:


Quer ouvir uma história?


                                                    ***
Quando a dor da separação pela morte nos ferir o coração, não nos recolhamos em concha, desistindo da vida.

A dor deve nos motivar à continuidade da luta diária, principalmente porque guardamos a lição da imortalidade. 


Os que partiram estão mais próximos de nós do que possamos imaginar. E não nos esqueçamos dos que partilham conosco da mesma dor e de idêntica saudade.

Em nome do amor, não nos tomemos egoístas. Não nos isolemos, nem firamos ainda mais os que, ao nosso lado, aguardam pela migalha do nosso carinho, o sorriso da nossa ternura, nutrindo-se do nosso afeto.


Redação do Momento Espírita.

26 de julho de 2012

EDUCAÇÃO DO AFETO




Costuma-se asseverar que a distinção entre o homem e o animal é a inteligência, com o que ousamos discordar, com todo respeito aos conhecimentos tradicionais. 

Grande parte dos homens, detentores da capacidade de pensar com continuidade e de decidir sobre suas ações, estão agindo à semelhança ou pior que os irracionais, em plena ausência de ética, na quase total incapacidade de escolha.
 

Para nós, o que distingue esses reinos e faz o homem mais apto ante a Criação Divina é a forma de sentir a vida, facultando-lhe melhor possibilidade de utilizar as habilidades e competências inatas no íntimo, destinando-as à construção do “ser”.
 

O avanço das pesquisas na neurociência permitiram ampliar as noções sobre inteligência, constatando uma multiplicidade de habilidades muito além da cognição.
 

O Espírito as desenvolve no tempo; exemplo disso é a inteligência cinestésica comum em esportistas ou a pictográfica que faz desenhistas e pintores natos.
 

Oficialmente, divide-se essas habilidades e competências em inteligência intrapessoal e interpessoal, sendo a primeira na relação interna e a segunda na relação com o outro.
 

Essas inteligências consistem na habilidade de reagir com equilíbrio ante os fatos da vida. Conquistada nos séculos, capacita a individualidade com enorme desenvoltura na arte de decidir com o coração. É fruto de longa aplicação da virtude da ponderação e da honestidade em milênios, cultivadas na dignificação da sensibilidade com a qual aprende-se a pensar pelo sentir. 

Força descomunal tem a do afeto sobre a inteligência dos raciocínios, manifestando a intuição, a fé e a capacidade de escolha com mais sintonia com o bem.
 

Indubitavelmente o quesito que mais declara o coeficiente de habilidade afetiva de alguém é ter para si mesmo a convicção plena e vivenciada de que é mais valoroso dar afeto que recebê-lo, levando seu portador a ser um mensageiro inexaurível de otimismo, irradiante alegria, vigor solidário e plenitude de respeito aos de sua convivência, gratificando-se no ato de amar, mesmo que não seja amado. 

Além disso, devido ao cultivo secular da ponderação, tal criatura é dotada de extenso e espontâneo desejo de aprender, com inalterável jovialidade sobre seu conhecimento, não o fazendo um instrumento de destaque ou humilhação, mas colocando-o a serviço do seu crescimento e do grupo social onde participe.
 

Evidentemente, como trata-se de um ser que acalentou e acalenta a virtude da honestidade moral, traz a consciência límpida, sem os tormentos da culpa asfixiante e neurotizante, conquanto esteja expurgando por vias mais saudáveis seus erros de outrora. Esse estado consciencial é fator determinante do fluxo do sentimento, que exsuda pelos poros como um perfume natural da criatura, irradiando em halo de vigorosa atração e magnetismo salutar.
 

Nos programas doutrinários para a educação do afeto nas relações, destacamos algumas importantes lições a serem estudadas e exercitadas:
 

- Conhecer os sentimentos.
 

- Adquirir o controle sobre as reações emocionais.
 

- Saber conviver harmoniosamente com os sentimentos maus.
 

- Saber revelar seus sentimentos com assertividade.
 

- Exercitar a sensibilidade.
 

- Expressar o afeto na convivência.
 

Livro: Laços de Afeto – Caminhos do Amor na Convivência
Wanderley Soares de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux
Editora Dufaux

25 de julho de 2012

O grande príncipe



Um rei oriental, poderoso e sábio, achando-se envelhecido e doente, reuniu os três filhos, deu a cada um deles dois camelos carregados de ouro, prata e pedras preciosas e determinou-lhes gastar esses tesouros, em viagens pelo reino, durante três meses, com a obrigação de voltarem, logo após, a fim de que ele pudesse efetuar a escolha do prín­cipe que o sucederia no trono.

Findo o prazo estabelecido, os jovens regressaram à casa paterna.

Os dois mais velhos exibiam mantos riquíssi­mos e chegaram com enorme ruido de carruagens, mas o terceiro vinha cansado e ofegante, arriman­do-se a um bordão qual mendigo, despertando a ironia e o assombro de muita gente.

O rei bondoso abençoou-os discretamente e dispôs-se a ouvi-los, perante compacta multidão.

O primeiro aproximou-se, fez larga reverência, e notificou:

— Meu pai e meu soberano, viajei em todo o centro do País e adquiri, para teu descanso, um admirável palácio, onde teu nome será venerado para sempre. Comprei escravos vigorosos que te sirvam e reuni, nesse castelo, digno de ti, todas as maravilhas de nosso tempo. Dessa moradia resplan­decente, poderás governar sempre honrado, forte e feliz.

O monarca pronunciou algumas palavras de agradecimento, mostrou amoroso gesto de aprova­ção e mandou que o segundo filho se adiantasse:

— Meu pai e meu rei! — exclamou, contente — trago-te a coleção de tapetes mais ricos do mundo. Dezenas de pessoas perderam o dom da vista, a fim de tecê-los. Aproxima-se da cidade uma caravana de vinte camelos, carregando essas preciosidades que te ofereço, ó augusto dirigente, para revelares tua fortuna e poder!...

O monarca expressou gratidão numa frase carinhosa e recomendou que o mais moço tomasse a palavra.

O filho mais novo, alquebrado e mal vestido, ajoelhou-se e falou, então:

— Amado pai, não trouxe qualquer troféu para o teu trono venerável e glorioso... Viajei pela terra que o Supremo Senhor te confiou, de NortE a Sul e de Leste a Oeste, e vi que os súditos esperam de teu governo a paz e o bem-estar, tanto quanto o crente aguarda a felicidade da Proteção do Céu... Nas montanhas, encontrei a febre devorando corpos mal abrigados e movimentei médi­cos e remédios, em favor dos sofredores. Ao Norte, vi a ignorância dominando milhares de meninos e jovens desamparados e instalei escolas em nome de tua administração justiceira. A Oeste, nas regiões pantanosas, fui surpreendido por bandos de lepro­sos e dei-lhes conveniente asilo em teu nome. Nas cidades do Sul, notei que centenas de mulheres e crianças são vilmente exploradas pela maldade hu­mana e iniciei a construção de oficinas em que o trabalho edificante as recolha. Nas fronteiras, conheci inúmeros escravos de ombros feridos, amar­gurados e doentes, e libertei-os, anunciando-lhes a magnanimidade de tua coroa!...

A comoção interrompeu-o. Fez-se grande si­lêncio e viu-se que o velho soberano mostrava os olhos cheios de lágrimas.

O rapaz côbrou novo ânimo e terminou:

— Perdoa-me se entreguei teu dinheiro aos necessitados e desculpa-me se regresso à tua pre­sença envolvido em extrema pobreza, por haver co­nhecido, de perto, a miséria, a enfermidade, a igno­rância e a fome nos domínios que o Céu conferiu às tuas mãos benfeitoras... A única dádiva que te trago, amado pai, é o meu coração reconhecido pelo ensinamento que me deste, permitindo-me contemplar o serviço que me cabe fazer... Não desejo descansar enquanto houver sofrimento neste reino, porque aprendi contigo que as necessidades dos filhos do povo são iguais às dos filhos do rei!...

O velho monarca, em pranto, muito trêmulo, desceu do trono, abraçou demoradamente o filho es­farrapado, retirou a coroa e colocou-a sobre a fronte —dele, exclamando, solene:

— Grande Príncipe: Deus, o Eterno Senhor te abençoe para sempre! É a ti que compete o direito de governar, enquanto viveres.

A multidão aplaudiu, delirando de júbilo, en­quanto o jovem soberano, ajoelhado, soluçava de emoção e reconhecimento.

  
Pelo Espírito Neio Lúcio

24 de julho de 2012

Simplesmente Espíritas


Tornou-se hábito no meio Espírita a expressão Kardecista, como forma de identificar ou de diferenciar aquele seguidor do Espiritismo à luz da codificação, daquele que mesmo se intitulando Espírita, jamais teve o cuidado de se informar sobre os postulados da crença que diz professar.
Utilizam-se do termo Espírita “Kardecista”, em lugar de simplesmente Espírita, com a preocupação de não serem confundidos com os seguidores da Umbanda, do Candomblé e de outras tantas seitas. Tal prática, no entanto, ao invés de diferenciar os verdadeiros seguidores da Doutrina Espírita, acabou criando uma idéia equivocada de que poderia existir mais de uma maneira de ser Espírita, ou melhor mais de um tipo de Espiritismo.
A palavra Espírita, criada por Alan Kardec, para diferenciar do termo já existente espiritualista, veio para definir como espírita o seguidor das obras codificada pelo incomparável emissário da Divindade no Pentateuco, Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e na Gênese, onde o fiel seguidor do Espiritismo busca as lições para a sua própria transformação como nos definiram os imortais no Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XVII - item 4 “ conhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega em domar suas inclinações más”.
Seguindo esse raciocínio, e as lições ali contidas, não precisaremos da utilização de qualquer subterfúgio para nos apresentarmos aos que nos perguntarem sobre a nossa crença, pois nossa resposta estará na ponta da língua: Sou Espírita. Não cabe a nós maiores satisfações, como se tivéssemos que nos defender de ataques sobre quaisquer tipos de práticas de que não fazemos uso.
Seguimos sim, os ensinamentos contidos nas obras codificadas por Allan Kardec, mas somos Espíritas tão somente, visto que o próprio codificador nos afirma no livro dos Espíritos (prolegômenos), “este livro foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar”.
Recorremos ainda aos ensinamentos contidos noCapítulo I do Livro a Gênese que trata do Caráter da Revelação Espírita, no item 45, onde se pode ler: “a primeira revelação teve em Moisés a sua personificação, a segunda no Cristo, a terceira não a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada como privilégio de pessoa alguma; ninguém, por conseqüência, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo; foi espalhada simultaneamente, por toda a terra, a milhões de pessoas, de todas as idades e condições, desde a mais baixa até a mais alta escala, conforme predição registrada pelo autor dos Atos dos Apóstolos: “Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões, e os velhos, sonhos” (Atos,Cap.II,vv.17/18) ela não proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia, a todos, de ponto de ligação.
No Capítulo XVII, item 40, ele afirma: “Não é uma doutrina individual, de concepção humana; ninguém pode dizer-se seu criador. É produto do ensino coletivo dos espíritos, ao qual preside o Espírito de Verdade.
E logo após o item 42 do mesmo capítulo, em sua nota de rodapé esclarece definitivamente: “Todas as doutrinas filosóficas e religiosas trazem o nome da individualidade fundadora: o Mosaísmo, o Cristianismo, o Maometismo, o Budismo, o Cartesianismo, o Furrierismo, São-Simonismo, etc. A palavra Espiritismo, ao contrário, não lembra nenhuma personalidade; ela encerra uma idéia geral, que indica, ao mesmo tempo, o caráter e o tronco multíplice da doutrina”.
Enxertar, por tanto, o termo “Kardecista” na palavra Espírita, é aceitar que podem existir outros tipos de Espíritas, o que não é admissível, pois não encontramos essa denominação em nenhuma das obras já citadas, e ainda se abre a brecha para que os que se dizem seguidores do espiritismo, sem levarem em conta os seus postulados apresentem-se sob denominações no mínimo equivocadas diferentes pois da denominação dada pelo codificador aos seguidores da nova doutrina constantes da introdução I do Livro dos Espíritos que estabelece: “ Os adeptos do Espiritismo serão, osEspíritas ou se quiserem os “Espiritistas”.
Por fim, enfatizamos que nada temos contra essas outras maneiras de se seguir o Cristo, visto que o Mestre Maior de todos nós não é privilégio dos Espíritas, no entanto não podemos deixar de esclarecer àqueles que quiserem professar o Espiritismo, que só o encontrarão unicamente na Codificação, e que nela não existe outra denominação para nós adeptos sinceros da verdadeira doutrina Espírita.

Por:Francisco Rebouças.

16 de julho de 2012

Conselhos e lembretes úteis para os trabalhadores espíritas




Ao doutrinador: utilize  em seu diálogo a caridade e a disciplina, mas tenha cuidado para que a disciplina não atropele a caridade nem a caridade amoleça a disciplina.

Ao palestrante: as palavras podem até emocionar, mas a melhor maneira de  ensinar continua sendo o exemplo.

Aos desejosos de um encontro com a luz:o local mais fácil de sermos encontrados  pelos bons Espíritos é no trabalho.

Ao passista: um vaso contaminado não serve como recipiente para a água pura.

Ao médium: o estudo da Doutrina e a sua exata aplicação já é meia educação mediúnica.

Ao tesoureiro: não esqueça de que onde está o tesouro de um homem está, também, o seu coração.

Ao frequentador: ajuda-te e océu te ajudará.

Ao presidente: a arte de liderar não implica em ser servido, mas em servir.

Ao evangelizador: o verdadeiro mestre procura aplicar a si mesmo as lições que  ministra.

Ao recepcionista: trata a todos como gostarias de ser tratado.

Ao dialogista: escuta com calma e aconselha  com sabedoria, pois cada pessoa traz sua dor própria e particular, seja ela física ou moral. 

Ao relações públicas: toda nobreza de um homem consiste, às vezes, em nada possuir.

Ao secretário: conta os trabalhadores da seara pelo que eles realmente são: Espíritos.

Ao convidado: a diferença entre o primeiro e o último lugar é uma questão de espaço, e não, de honrarias.

Ao  mentor: aquele que quer ser o maior que seja o que mais serve.

Aos aflitos: vinde a mim todos vós que estás aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei.

Ao faxineiro: os três maiores bem da vida são: a saúde, a paz de consciência  e a oportunidade de serviço.
Muita Paz

Luiz Gonzaga Pinheiro

13 de julho de 2012

Uma Nova Oportunidade



Há algum tempo, a mídia veiculou uma notícia interessante. Dizia que jovens que cometeram crimes na Inglaterra, após cumprirem a pena estabelecida pela Justiça, voltavam ao convívio social, com nomes diferentes.

A troca de identidade foi providenciada para que não houvesse discriminação por parte da população, e para que os jovens não fossem condenados outra vez, pelo preconceito.

Enfim, estariam recebendo uma nova chance de acertar o passo e crescer.
 

Isso parece justo, pois o ser humano tem um senso de julgamento um tanto estreito e dificilmente oferece oportunidade para quem já teve o nome anotado nos registros policiais.

Com uma nova identidade, aqueles jovens teriam possibilidade de se reintegrar ao convívio social, encontrar emprego e ter uma vida digna.

Fazendo um paralelo com essa medida adotada pelas autoridades inglesas e a Justiça Divina, podemos entender um pouco mais a respeito da realidade da Lei da reencarnação.

Deus nos oferece inúmeras chances de acertar o passo no compasso das Suas Soberanas Leis, por esse mecanismo de troca de identidade.
 

Isso se dá pelo despojamento do corpo físico, com a morte, e pela possibilidade de voltar ao palco terrestre em um novo corpo, uma nova identidade e outro nome.

Em outras palavras: saímos de cena, pelas portas do túmulo, e retornamos a ela pelas portas do berço, sem perder os conhecimentos adquiridos até então.
 

É assim que Deus nos renova infinitas chances de crescer e conquistar a paz de consciência, ajustando-nos com as Leis que regem o Universo moral.
 

Assumindo uma nova identidade, mas sem perder suas conquistas anteriores, o Espírito infrator terá nova oportunidade de reconquistar as pessoas às quais prejudicou, obter novamente a confiança da sociedade e progredir.

Um exemplo disso e a prova de que dá certo, é o caso de Judas, o traidor de Jesus.
 

A Humanidade cristã ainda o espanca e o incendeia, personalizado num boneco, feito para ser malhado, até os dias de hoje, mesmo que seu delito tenha ocorrido há mais de dois milênios.

Mas esse mesmo Espírito já voltou ao palco terrestre inúmeras vezes e já está muitos degraus acima daqueles que o malham todos os anos.
 

Em sua última aparição nos palcos terrestres, esse mesmo Espírito, usando uma nova identidade, ficou conhecido no Mundo inteiro, como a brava guerreira francesa Joana D’arc.

Mas isso só aconteceu porque não foi reconhecido, senão teria sido espancado até à morte, pelos justiceiros terrenos.

Com as possibilidades mediúnicas de que era portadora, a jovem francesa recebia orientações diretas dos amigos espirituais e as seguia com incontestável fidelidade.
 

Conquistou a paz da própria consciência permanecendo fiel às vozes do Além, até o sacrifício na fogueira, sem abjurar ou negar as verdades que conhecia.
 

Assim fica mais fácil entender que realmente Deus não quer a morte do pecador, mas a sua redenção.

Se a redenção do Espírito que animou o corpo de Judas dependesse dos homens, certamente jamais teria obtido outra chance até hoje.
 

Mas Deus, que é a Soberana Justiça e Misericórdia, permitiu que aquele Espírito mudasse de nome, de personalidade, a fim de aprender e crescer, para atingir o objetivo de todos os filhos de Deus, que é a conquista da felicidade suprema.

A reencarnação é abençoado e valioso ensejo que o Espírito recebe para a própria sublimação, na longa jornada da Imortalidade.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5 do livro Crônicas de além túmulo, do Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

11 de julho de 2012

Começa hoje,não percam: O MAIOR BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS

 
Chico Xavier na lista dos doze mais votados pelo programa  " O Maior Brasileiro de Todos os Tempos"

Os 12 escolhidos pelo público são:

Pelé, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Ayrton Senna, Chico Xavier, Irmã Dulce, Princesa Isabel, Santos Dumont, Tiradentes e Oscar Niemeyer.
Vale ressaltar que na votação criada pela TV Globo em 2001 ,para escolher o Mineiro do Século, Chico Xavier foi o mais votado entre  personalidades como:Pelé,Juscelino Kubitschek e Santos Dumont. Com isso ficou com o título do Mineiro do Século.
Pessoalmente,acredito que entre os outros 11 o presidente Lula é um forte adversário do nosso Chico Xavier.
O primeiro programa vai ao ar nesta quarta-feira,não percam!
 
Por:Regih Silva

10 de julho de 2012

Lançamento histórico do DVD "Instruções Psicofônicas" e "Vozes do Grande Além" com psicofonias de Chico Xavier



Em homenagem aos 10 anos da desencarnação de Francisco Cândido Xavier, o maior médium de todos os tempos, a Versátil Vídeo Spirite promove, em agosto, um lançamento inédito em todo o mundo. Pela primeira vez, as pessoas poderão ouvir mensagens psicofônicas recebidas pelo médium espírita Chico Xavier entre 1954 e 1956 no Grupo Espírita Meimei em Pedro Leopoldo (MG), e que posteriormente foram transcritas nos livros Instruções Psicofônicas eVozes do Grande Além, ambos editados pela Federação Espírita Brasileira (FEB).

Esse material histórico está reunido em Instruções Psicofônicas & Vozes do Grande Além, caixa em embalagem especial com 3 DVDs que traz, além das gravações, mais de uma de hora de vídeos e áudios extras. O lançamento estará disponível, a partir de 06 de agosto, na FNAC, Livraria Cultura, Saraiva, Submarino, Livraria da Travessa, 2001 Vídeo, DVD World, Livrarias Curitiba, entre outras lojas, livrarias e sites de venda de todo o País, além de distribuidoras e livrarias espíritas.

Ao todo, são 37 mensagens psicofônicas em pouco mais de 7 horas de gravação. Entre os espíritos comunicantes, destacam-se Emmanuel, André Luiz, Batuíra, Meimei, Cairbar Schutel, Teresa d’Ávila, Guillon Ribeiro, Leopoldo Cirne, Augusto dos Anjos, Antero de Quental e Amaral Ornellas.

O material foi cuidadosamente organizado ao longo de mais de quatro anos pelo pesquisador e documentarista espírita Oceano Vieira de Melo, diretor de O Grande Médium Espírita (2007), Divaldo Franco – Humanista e Médium Espírita (2008), Eurípedes Barsanulfo – Educador e Médium (2007) e A Grande Síntese de Pietro Ubaldi (2010). As gravações são comentadas por Arnaldo Rocha, amigo de Chico que participou dessas memoráveis reuniões mediúnicas e as transcreveu na época.

Fonte: http://www.samaritanos.com.br


Palestra: A matéria e o fluido universal (Walmir Garcia)

8 de julho de 2012

Animação: Paulo e Estevão em Sonetos

70 anos de Paulo e Estevão


Francisco Cândido Xavier completou a psicografia de Paulo e Estêvão no dia 8 de julho de 1941, quando Emmanuel assinou “Breve Notícia”, a apresentação da obra. Episódio histórico e curioso é que o citado livro foi psicografado por Chico Xavier numa saleta térrea da casa do Dr. Rômulo Joviano, na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo (MG).
Por uma deferência do então administrador da fazenda e chefe de Chico Xavier, este foi contemplado com a oportunidade de utilizar a referida sala nos intervalos das refeições, evitando que se deslocasse até sua residência. Este episódio e, pelo fato dessa fazenda ter sido o local de trabalho do então funcionário do Ministério da Agricultura e também pela frequência assídua do médium à reunião semanal do “Evangelho no lar” na residência de Joviano, a Universidade Federal de Minas Gerais – atual responsável pela fazenda – criou o Espaço Cultural Chico Xavier. Contando com as seguintes parcerias: Universidade, FEB e União Espírita Mineira, houve uma remodelação das dependências físicas e a inauguração ocorreu durante as comemorações do Centenário de Chico Xavier. O livro veio a lume no ano seguinte. Antes do lançamento da primeira edição de Paulo e Estêvão, ocorrido em julho de 1942, a revista Reformador já anunciava a obra em artigo de Ismael Gomes Braga: É uma biografia romanceada, do tipo das biografias modernas, mas diferente destas pela sua finalidade. [...]
No livro de Emmanuel os principais personagens nos traçam regras de conduta, abrem roteiro para a humanidade.1 E o articulista vaticina: “Pela beleza da forma e elevação dos ensinos, é sem dúvida uma obra de grande futuro”.1 No mês de lançamento da edição histórica, Alexandre Dias comentava que “as cenas e os cenários bem traçados, como a perfeita carac-prendem a atenção do leitor”.2 Pouco depois,Arnaldo Claro de S. Thiago opinava que “como romance histórico, de cunho realista, é de admirável tessitura; de um sabor clássico que agrada mesmo aos mais exigentes”.3 Passadas sete décadas, o citado romance de Emmanuel é considerado, a obra-prima da psicografia de Chico Xavier e, dentre seus livros mediúnicos, coloca-se entre os mais editados pela FEB! Esse livro traz grande contribuição para o entendimento das movimentações iniciais dos seguidores do Cristo – os “homens do Caminho” –, depois chamados cristãos, fato relatado pelo autor espiritual.
É uma portentosa obra para se entender a profundidade e a abrangência de Paulo de Tarso, apóstolo indireto, mas inegavelmente o maior discípulo do Cristo e responsável pelo assentamento das bases do Cristianismo em várias localidades do Império e na sua capital – Roma. Em “Breve Notícia”, texto que antecede e prepara o leitor para a obra, Emmanuel esclareceu:
[...] não é nosso propósito levantar apenas uma biografia romanceada. [...] Nosso melhor e mais sincero desejo é recordar as lutas acerbas e os ásperos testemunhos de um coração extraordinário, que se levantou das lutas humanas para seguir os passos do Mestre, num esforço incessante.4 Estêvão faz juz por aparecer no título do livro, pois “sem Estêvão, não teríamos Paulo de Tarso. [...]
A contribuição de Estêvão e de outras personagens desta história real vem confirmar a necessidade e a universalidade da lei de cooperação”.4 O autor também revelou: Outra finalidade deste esforço humilde é reconhecer que o Apóstolo não poderia chegar a essa possibilidade, em ação isolada no mundo. [...] sem cooperação, não poderia existir amor; e o amor é a força de Deus, que equilibra o Universo.4 No final, Emmanuel complementa: Oferecendo, pois, este humilde trabalho aos nossos irmãos da Terra, formulamos votos para que o exemplo do Grande Convertido se faça mais claro em nossos corações, a fim de que cada discípulo possa entender quanto lhe compete trabalhar e sofrer, por amor a Jesus-Cristo.4 Em nossos dias há estudos que apontam: “[...] a conversão de Saulo se deu antes da primavera, ou seja, no primeiro trimestre do ano 36 d. C.”.5 Após o alerta do inigualável encontro: “– Saulo!... Saulo!...
Por que me persegues?”,6 surgiram momentos difíceis e delicados, de intensas lutas interiores e de humilhações, inclusive quando o ex-doutor da Lei procura a igreja do “Caminho” nos arredores de Jerusalém, as definições para os primeiros labores apostólicos, as polêmicas sobre a abrangência do trabalho e da difusão do Cristianismo. Paulo superou as tendências judaizantes de alguns apóstolos e partiu para a disseminação da mensagem e da vivência cristãs junto à gentilidade. 7 Além de ser o fundador e estimulador de centenas de núcleos cristãos, inovou ao redigir as epístolas: – Não te atormentes com as necessidades do serviço.
É natural que não possas assistir pessoalmente a todos, ao mesmo tempo. [...] – Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome [...].8 Há muita orientação e aprendizagem na obra e vale o destaque para o roteiro continuado: As assembleias eram dominadas por ascendentes profundos do amor espiritual. A solidariedade estabelecera-se com fundamentos divinos. [...]
A união de pensamentos em torno de um só objetivo dava ensejo a formosas manifestações de espiritualidade.9 Em outra obra, o autor espiritual esclarece um episódio curioso que o vincula ao apóstolo dos gentios, e a nosso ver, a toda a sua trajetória espiritual: [...] Conheci-o, em Roma, nos seus dias de trabalho mais rude de provações mais acerbas. Vi-o uma vez unicamente, quando um carro de Estado transportava o senador Públio Lêntulus, ao longo da Porta Ápia, mas foi o bastante para nunca mais esquecê-lo. [...] Trocamos algumas palavras que me deram a conhecer a sua inteireza de caráter e a grandeza de sua fé. O fato ocorria pouco depois da trágica desencarnação de Lívia e eu trazia o espírito atormentado.10
Como já destacavam os primeiros comentaristas de Reformador sobre a obra em foco, o romance é muito significativo. A leitura, estudo e reflexão em torno da obra septuagenária é oportuna em nossos dias. Cabem ilações e até algumas analogias com relação a algumas querelas e polêmicas organizacionais, de práticas de mediunidade e de comunicação da atualidade.
A experiência de vida do personagem homenageado na obra magistral é muito rica e valorosa.
A inspiração em Paulo é sempre valorizada por Emmanuel: “O convertido de Damasco foi o agricultor humano que conseguiu aclimatar a flor divina do Evangelho sobre o mundo”,10 ou ainda: “O Evangelho não nos diz que Paulo de Tarso fazia maravilhas, mas que Deus operava maravilhas extraordinárias por intermédio das mãos dele”.11

Referências:


1BRAGA, Ismael Gomes. Mais um livro para o futuro. In: Reformador, ano 60, n. 5, p. 16(108)-17(109), mai. 1942. 2DIAS, Alexandre.  

Paulo e Estêvão, de Emmanuel. In: Reformador, ano 60, n. 7, p. 24(164), jul. 1942.  

3THIAGO, Arnaldo Claro de S. Paulo e Estêvão. Os mártires da fé. In: Reformador, ano 60, n. 11, p. 22(274), nov. 1942.  

4XAVIER, Francisco C. Paulo e Estêvão. Pelo Espírito Emmanuel. ed. esp. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Cap. Breve notícia, p. 7-10.  

5DIAS, Haroldo Dutra. Cristianismo redivivo: história da era apostólica, a conversão de Saulo. In: Reformador, ano 127, n. 2.160, p. 36(114)-37(115), mar. 2009.

6XAVIER, Francisco C. Paulo e Estêvão. Pelo Espírito Emmanuel. ed. esp. Rio de Janeiro: FEB, 2002. P. 1, cap. 10, p. 212.  
7______. ______. Cap. 4.  

8______. ______. P. 2, cap. 7, p. 460-461.  

9______. ______. P. 2, cap. 4, p. 342. 
10XAVIER, Francisco C. Pelo Espírito Emmanuel. In: TAVARES, Clóvis. Amor e sabedoria de Emmanuel. São Paulo: Ed. Calvário, 1970. Cap. 1, p. 21-23. 
11______. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 74, p. 163-164.

7 de julho de 2012

Lágrimas: palavras da alma



Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
 

Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
 

Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
 

As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
 

Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
 

Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.
 

Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d’água ou de um arco-íris.
 

Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
 

Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
 

Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
 

Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
 

Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
 

Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos. Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.
* * *
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.
 

Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
 

E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
 

Que o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus. 

Redação do Momento Espírita.

6 de julho de 2012

O Monge e o Escorpião




Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.


Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

"Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!"

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:

"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha."

4 de julho de 2012

NÃO JULGUES TEU IRMÃO



Amigo,
 
- Examina o trabalho que desempenhas.
- Analisa a própria conduta.
- Observa os atos que te definem.
- Aprimora os pensamentos que emites.
- Pondera as responsabilidades que recebeste.
- Aperfeiçoa os próprios sentimentos.
- Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.
- Arrola os pontos fracos da própria personalidade.
- Inventaria os débitos em que te inseriste.
- Sê o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o guarda de tua mente.

Mas se não deténs contigo a função de juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem dois problemas, absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo de manifestações particulares.


Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e sua dor...


Antes de julgar, busca entender o próximo e compadecer-te, para que a tua palavra seja uma luz de fraternidade no incentivo do bem.


E, acima de tudo, lembra-te de que amanhã, outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros.


Então, serás julgado pelos teus julgamentos e medido segundo as medidas que aplicas aos que te seguem.


André Luiz