31 de janeiro de 2012

Recomeçar

  

“Aquele que perseverar será salvo”

Perante os desafios enfrentados no mundo, recorramos à ciência do recomeçar.

Recompor o esforço da auto-superação, quando nos sentimos enfraquecidos na luta.

Reativar forças quando os embates agigantam-se na estrada, a fim de suplantar os desafios.

Reencetar planos de evolução, mesmo após alguma derrocada, acreditando na gloriosa progressão do aperfeiçoamento espiritual.

Recomeçar é princípio estabelecido nas leis universais, a começar pelo processo reencarnatório, campo abençoado que nos faz mergulhar nas experiências físicas quantas vezes forem necessárias ao nosso aprimoramento.

A natureza envia sublime mensagem de recomeço a cada dia. 

O sol ressurge a cada manhã, renovando sobre a Terra seu beijo luminoso de vitalidade. 

A lua reaparece nos céus, inspirando sonhos e enaltecendo o 

Criador, colaborando no equilibrio magnético do planeta.

A lagarta renasce na forma alada da borboleta, para dar continuidade às suas experiências, em metamorfose de profunda grandiosidade. 

Recomeça, a cada dia, a tua trajetória, renovando as tuas aspirações de crescimento.

Recomeçar é ofertar a si mesmo a oportunidade de refazer, recompor, reajustar sentimentos e caminhos

A Lei de Deus é Lei de recuperação. 

Daí o Mestre inesquecível haver afirmado: “Aquele que persevera até o fim, será salvo” Recomeçar é perseverar.


Psicografia de Frederico Menezes Espírito de Marta Anna Ponzetta

Deixai secar primeiro


 
Contam que Carlyle, o célebre historiador escocês, quando ainda era muito moço, teve uma questão bastante grave com um dos seus companheiros. Um dia, sentindo-se insultado, declarou que ia imediatamente exigir satisfações daquele que o havia ofendido.

Um velho professor, informado do caso, aproximou-se de Carlyle e disse-lhe:

Meu caro amigo. Tenho longa experiência de vida e conheço as consequências tristes dos atos impetuosos.

Um insulto é como a lama que cai em nossa blusa. A lama pode ser retirada facilmente, com uma simples escova, quando já está seca.

Deixe secar primeiro. Não seja apressado. Espere até que se acalme, e verá como tudo será facilmente resolvido.

Carlyle aceitou o conselho do professor, e o resultado foi tão feliz que, no dia seguinte, o colega que o insultara veio lhe pedir desculpas.

Malba Tahan, nesta rica passagem, vem nos dizer que, dada a grande diversidade de temperamentos e caracteres humanos, não nos é possível viver em paz com o próximo, sem refrearmos a ira, e insistirmos na prática da mansidão.

Nenhuma resolução sadia pode ser tomada com ímpeto.

Às vezes, numa ação impensada, numa reação violenta, podemos comprometer séculos e séculos de nossas existências.

Alguns segundos de invigilância, permitindo que um pequeno ato de vingança se externe, pode gerar um compromisso imenso para o futuro, através da Lei de causa e efeito, que prevê a colheita obrigatória de tudo aquilo que livremente plantamos.

Vale a pena esperar. Vale a pena o esforço de conter um impulso naquele momento em que o nervosismo procura reinar.

Contar até dez. Tomar um banho frio. Fazer uma oração, pedindo auxílio a Deus. Parar tudo que estamos fazendo e refletir para não reagir sem pensar.

Vale a pena o esforço. Vale a pena ter calma.

Se algum dia você for vítima de uma violência, não revide.

Quando receber injúrias, não procure se defender atacando.

Se for caluniado, não acumule ódio e ressentimento em sua alma.

Sabemos que é difícil compreender, perdoar, ainda, mas precisamos começar, precisamos desenvolver esta virtude em nossos corações.

Os maiores beneficiados com isso seremos nós mesmos, pois deixaremos de ser depósitos de sentimentos impuros, desequilibrados, que insistem em nos fazer infelizes.

Deixe secar primeiro.

* * *

A Terra recebeu, na figura de um homem muito simples, um grande defensor da não-violência.

Mahatma Gandhi, o líder religioso indiano que comandou centenas de hindus, foi a lição viva da desnecessidade da violência para resolver problemas.

Eis aqui um sábio pensamento seu:

Não-violência e covardia são termos contraditórios. A não-violência é a maior das virtudes, enquanto a covardia é o maior dos vícios.

A não-violência provém do amor, a covardia do ódio.

A não-violência sempre sofre, enquanto a covardia sempre gera o sofrimento.

A perfeita não-violência é a maior das bravuras.

Sua conduta não é jamais desmoralizante, enquanto a forma da covardia se conduzir sempre o é.



Redação do Momento Espírita com base no cap. Deixai secar primeiro, do livro Lendas do Céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Record.
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30 de janeiro de 2012

O Dia da Não Violência - 30 de Janeiro


O Dia da Não-violência foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em homenagem ao assassinato do pacifista indiano, Mahatma Gandhi, cujo crime aconteceu nesse mesmo dia, no ano de 1948. O pacifista foi assassinado por um hinduísta radical, por tentar unificar hindus e muçulmanos, comunidades religiosas que tiveram grandes influências de Gandhi.

Mahatma Gandhi  nasceu na Índia, em 1869, Mahatma (que significa "grande alma", "alma iluminada") é considerado um dos pais do pacifismo e da luta pelo respeito e pela realização dos direitos humanos e da justiça.
Cursou direito na Inglaterra e trabalhou na África do Sul como advogado, onde começaram suas primeiras ações de protesto não violento contra o racismo. Gandhi baseava sua luta na resistência pacífica e na não cooperação com as autoridades. Como forma de luta e resistência, o pacifista realizava petições, marchas, jejuns, greves de fome, orações e cooperava com os mais oprimidos. Por exemplo, como cooperação, boicotava os produtos ingleses e se recusava a colaborar com um regime ou sistema considerado injusto.

Devido a tais conflitos de poder com a Inglaterra, o pacifista nunca recebeu o Prêmio Nobel da Paz, mesmo sendo indicado cinco vezes, entre 1937 e 1948. Porém, em 1989, o erro foi reconhecido pelo comitê organizador do Nobel, quando Dalai Lama (Tenzin Gyatso) recebeu o Prêmio. Nesta ocasião, o presidente do comitê disse que o prêmio era "em parte um tributo à memória de Mahatma Gandhi".

29 de janeiro de 2012

Você sabia?



Cuba é o segundo país em números de centro espirita do planeta. Cerca de quinhentos e trinta e cinco centros estão catalogados no Governo cubano e algumas dezenas de outros aguardam registro. E mais : Cuba é o único país de língua hispânica a ter um busto de Kardec em praça pública. E tem centro com mais de cem anos em atividade ininterrupta. Ainda por cima o próximo Congresso do CEI - Conselho Espirita Internacional ocorrerá em Havana.

Fonte: Blog do Frederico Meneses

A esperança nunca morre



 
O asilo de idosos recebeu naquela manhã mais uma senhora.
Chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e mergulhou em lágrimas. O semblante traduzia a desesperança e a mágoa pelo abandono.
Notava-se que o seu único intuito era aguardar a morte. Parecia que a sua volta tudo já morrera, igualmente.
Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos com regularidade, se aproximou.
Tentou conversar. Mas ela se mantinha calada, num protesto mudo de rejeição aos homens que a haviam deixado ali. Longos suspiros escapavam do seu peito e as lágrimas rolavam, silenciosas.
O rapaz brincou, perguntou e insistiu. Ela não conseguiu resistir. Sorriu e acabou por contar a triste história de sua vida.
Fora uma mulher muito rica. Com o marido, administrava sete fazendas. Com a morte dele, ela assumira os compromissos, ao tempo que cuidava da única filha.
Quando a filha se casou, estranhamente foi se acercando da mãe. Começou a se interessar pelos negócios. Depois, foi a vez do genro. Tarefas divididas. Esforços somados.
Ela pensava em como tudo, um dia, deveria ficar para a filha e os netos. Talvez ela, em sua velhice, pudesse realizar algumas viagens que nunca se permitira.
Aos setenta e dois anos, por insistência da filha, passou-lhe uma procuração, concedendo-lhe amplos poderes.
Fora seu erro. Em plena posse de tudo o que um dia seria seu por direito, a filha aliou-se ao marido e, em doloroso processo, conseguiu que a mãe fosse declarada incapaz.
Por fim, a colocaram naquele asilo, sem recursos. Não era para morrer de desgosto? - Concluiu a senhora.
O jovem, reconhecendo nela os valores da liderança, da capacidade de trabalho, lhe falou do quanto ela poderia enriquecer outras vidas.
Ela era uma pessoa com experiência administrativa. Por que não se dispor ao trabalho naquela instituição, auxiliando o serviço de voluntários e funcionários?
Por que não reunir aqueles idosos todos, sem esperança, e lhes falar da terra, de grãos, produção, gado, semeaduras?
Afinal, muitos deles vinham do campo e, com certeza, gostariam de ouvir sobre o que fora a tônica das suas vidas, por um largo tempo.
Ela ouviu, ouviu e aceitou a ideia.
Levantou-se da cadeira de rodas onde se jogara e começou a agir. Sua filha e seu genro lhe haviam usurpado os bens, arrancando-lhe as possibilidades de viver como desejasse. Mas não podiam lhe destruir as conquistas interiores.
Ela tinha valor e esse valor podia ser usado em prol de outros desesperançados.
Ergueu-se, sacudiu a poeira da mágoa e começou a fazer sol em outras vidas, inundando-se de luz.

*   *   *

Se você está triste porque foi abandonado, lembre-se dos que nunca tiveram família, lar e afetos.
Se você está magoado porque lhe feriram, não permita que isso destrua o restante da sua vida.
Ninguém lhe pode tirar as conquistas realizadas, os talentos conseguidos e a imensa capacidade de amar que temos todos nós, Espíritos imortais, filhos de Deus.

Redação do Momento Espírita.

28 de janeiro de 2012

QUANDO ...



Quando compreendermos que vingança, ódio, desespero, inveja ou ciúme são doenças claramente ajustáveis á patologia da mente, requisitando amor e não o revide...

Quando  interpretarmos  nossos  irmãos  delinqüentes  por  enfermos  da  alma,  solicitando segregação para tratamento e reeducação e não censura ou castigo...

Quando observarmos na caridade simples dever...

Quando  nos  aceitarmos  na  condição  de  espíritos  em  evolução,  ainda  portadores  de múltiplas deficiências e que, por  isso mesmo, o erro do próximo poderia ser debitado á conta de nossas próprias fraquezas...

Quando percebermos que os nossos problemas  e as nossas dores não são maiores que os de nossos vizinhos...

Quando nos certificarmos de que a fogueira do mal deve ser extinta na fonte permanente do bem...

Quando  nos  capacitarmos  de  que  a  prática  incessante  do  serviço  aos  outros  é  o dissolvente infalível de todas as nossas mágoas...

Quando nos submetermos à  lei do  trabalho, dando de nós sem pensar em nós, no que tange a facilidades imediatas...

Quando  abraçarmos  a  tarefa  da  paz,  buscando  apagar  o  incêndio  da  irritação  ou  da cólera  com  a  bênção  do  socorro  fraternal  e  abstendo-nos  de  usar  o  querosene  da discórdia...
 

Quando, enfim, nos enlaçarmos, na experiência comum, na posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns dos outros, esquecendo as nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina do auxílio mútuo, sem  reclamações e sem queixas, a reconhecer que o mais
forte é o apoio do mais fraco e que o mais culto é o amparo do companheiro menos culto, então, o egoísmo terá desaparecido da 

Terra, para que o Reino do Amor se estabeleça.
 
Definitivo, em nossos corações.

 


André Luiz

27 de janeiro de 2012

Pense Nisso...


NOTA EM DESOBSESSÃO



O ingrato é doente da memória.
 
O indiferente é enfermo da atenção.
 
O orgulhoso é doente da idéia.  
 
O fraco é enfermo da vontade.
 
O caluniador é doente da língua.
 
O delinqüente é enfermo da emoção.
 
O sovina é doente da sensibilidade.
 
O malicioso é doente da visão.
 
O imprudente é enfermo do impulso.
 
O desequilibrado é doente da razão.
 
Convençamo-nos de que há enfermidades específicas na alma, como existem doenças determinadas no corpo.
 

Consequentemente, é preciso lembrar que assinar recibos de ofensas será o mesmo que tratar um doente, adquirindo-lhe, impensadamente, a enfermidade.

Perante quaisquer agravos, desse modo, saibamos vacinar-nos contra o mal, usando a luz da compreensão e o amparo da benção.
  
Albino Teixeira
 

26 de janeiro de 2012

Palestra:"Perante o Olhar de Jesus", com Marcony Meneguelli


SOMA AS BÊNÇÃOS

 
Não raro, queixas-te dos contratempos que te cercam; entretanto, não te animarias a isso, caso te dispusesses a relacionar as vantagens que te rodeiam.
 

Alguns dias de moléstia grave terão surgido, compelindo-te a cuidados especiais;todavia, se somas os dias de saúde relativa que desfrutaste até agora, observarás para logo quão pequena é a  faixa dos constrangimentos  físicos que te visitam, muitas vezes, à maneira
de avisos preciosos, a te preservarem contra males maiores.
Não conseguiste ainda concretizar  ideais determinados que  te enfeitam as esperanças; mas se anotas os desejos que te pudeste realizar, entenderás sem delonga que a Divina
 
Providência  está  pronta  a  te  amparar  na materialização  dos  teus  sonhos  de  natureza superior, desde que te decidas ao estudo e ao trabalho nas oportunidades de serviço que se nos descerram a todos.

Sofreste  reveses, quedas, prejuízos, desilusões...
Antes e depois deles, porém, guardas contigo  o  tesouro  das  horas  com  o  emprego  criterioso  do  qual  ser-nos-á  possível  a recuperação ou o refazimento em qualquer circunstância difícil.

Amigos abandonaram-te a área de ação; contudo, não disporás do mínimo ensejo para lastimar-lhes o  transitório afastamento, se souberes valorizas os  irmãos e cooperadores que Deus te envia ou mantém na co-participação de tuas tarefas e experiências.

Em  quaisquer  embaraços  ou  crises  do  caminho,  somas  as  bênçãos  que  já  possuis  e reconhecerá que todo o motivo para desalento é nuvem pequenina a desfazer-se no céu imenso de tuas possibilidades.

Suceda o que suceder nas  trilhas da vida, em matéria de amargura ou aflição, ergue a fronte  e  caminha  adiante,  trabalha  e  aprende,  abençoa  e  serve,  porquanto,  diante  de  Deus  e  à  frente  dos  companheiros  que  se  nos  conservam  fiéis,  a palavra  desânimo  é quase sempre o outro nome da ingratidão.
 

Emmanuel

Pense Nisso...

25 de janeiro de 2012

"Palavras de Chico Xavier"

8

Nunca nos cansaremos de repetir que mediunidade é sintonia. Subamos aos cimos da virtude e do conhecimento e a mediunidade, na condição de serviço de sintonia com o Plano Divino, se elevará conosco.

9

Aceitemos com humildade o concurso sagrado daqueles que se constituem nossos benfeitores nasEsferas Mais Altas e estendamos aos nossos irmãos mais necessitados que nós mesmos os braços fraternos que o Espiritismo envolve em bênçãos de revelação e de amor.

10

Quando cada um de nós transformar-se em livro atuante e vivo de lições para quantos nos observam o exemplo, as fronteiras da interpretação religiosa cederão lugar à nova era de fraternidade e paz que estamos esperando.

11

A vitória na luta pelo bem contra o mal caberá sempre ao servidor que souber perseverar com a Lei Divina até o fim.

12

Somos companheiros otimistas no campo da fraternidade. Se Jesus espera no homem, com que direito deveríamos desesperar? Aguardemos o futuro triunfante, no caminho da luz. A Terra é uma embarcação cósmica de vastas proporções e não podemos olvidar que o Senhor permanece vigilante no leme.

13

O amor é ciência de sublimação para Deus e a felicidade para crescer deve dividir-se. Não há ruptura de laços entre os que se amam no infinito do espaço e na eternidade do tempo. As almas afins se engrandecem constantemente repartindo as suas alegrias e os seus dons com a Humanidade inteira, não existindo limitações para o amor, embora seja ele também a luz divina a expressar-se em graus diferentes nas variadas esferas da vida.

14

O amor é o clima em que as menores expressões da vida, em todos os planos, crescem nos laboratórios do tempo, para a divina glorificação.

15

Tenho aprendido com os Benfeitores Espirituais que a paz é doação que podemos oferecer aos outros sem tê-la para nós mesmos. Isto é, será sempre importante renunciar, de boa vontade, as vantagens que nos favoreceriam, em favor daqueles que nos cercam. Em razão disso, seríamos todos nós, artífices da paz, começando a garanti-la por dentro de nossas próprias casas e dos grupos sociais a que pertençamos.

16

Esperemos que o amor se propague no mundo com mais força que a violência e a violência desaparecerá, à maneira da treva quando a luz se lhe sobrepõe. Consideremos, porém, que essa obra, naturalmente, não prescindirá da autoridade humana, mas na essência e na prática exige a cooperação de nós todos.


Do Livro "Palavras de Chico Xavier" - Hércio Marcos Cintra Arantes
Ítens: 8 a 16
Editora IDE

Chico Xavier - Psicografia Celso de Almeida Afonso - Franca, SP

FIDELIDADE



Sem  dúvida,  não  nos  pede  o  Senhor  votos  reluzentes  na  boca,  nem  promessas brilhantes. 

Jesus não necessita nem mesmo das nossas das afirmações labiais de fé, nem tampouco de manifestações adorativas. 

Conta, sim, com a nossa fidelidade, sejam quais forem as circunstancias. 

Se o dia resplende o céu azul, tenhamos a coragem de romper com todas as sugestões de conforto próprio, avançando à frente... 

Se a tempestade relampeia no teto do mundo, cultivemos bastante abnegado para sofrer o granizo e o vento, demandando o horizonte que nos cabe atingir. 

De  todos  os  lados,  invariavelmente,  chegarão  apelos  que  nos  convidam  a  deserção.
 

Elogios e injúrias, pedrada e incenso aparecerão, decerto, como procurando entorpecer-nos a consciência, no entanto, a cavaleiro de uns e outros, é imperioso recordar o Divino
 
Mestre,  na  pessoa  do  próximo,  e  buscá-lo  sem  pausa,  através  do  bem  incessante. 
 
Somos poucos; no entanto, com Ele no coração,  teremos o suficiente para executar as obrigações com que fornos honrados. 

Saibamos conservar a fidelidade, como quem alça ininterruptamente a luz nas trevas, pois que, em muitos lances da vida, precisamos muito mais de lealdade no espírito que de pão
para o corpo. 

Para  que  semelhante  vitória  nos  coroe  o  caminho,  tanta  vez  solitário  e  espinhoso,  o segredo é suportar, e o lema é servir. 


Batuíra

23 de janeiro de 2012

Ajuda dos céus


Quantas vezes você já olhou um casal, passeando de mãos dadas ou abraçado e se perguntou como eles podem se amar, sendo tão diferentes?
Quantas vezes já pensou em como aquela moça tão elegante pode amar aquele homem com ar tão desengonçado?
Ou como aquele homem tão bonito, parecendo um deus da beleza pode amar aquela mulher tão destituída de atrativos?
Toda vez que essas idéias nos atravessam a mente, é que estamos julgando o amor pelo exterior.
Mas, já dizia o escritor de O pequeno príncipe: "O essencial é invisível para os olhos."
A propósito, conta-se que o avô do conhecido compositor alemão Mendelssohn, estava muito longe de ser bonito.
Moses era baixo e tinha uma corcunda grotesca.
Um dia, visitando um comerciante na cidade de Hamburgo, conheceu a sua linda filha. E logo se apaixonou perdidamente por ela.
Entretanto, a moça, ao vê-lo, logo o repeliu. Aquela aparência disforme quase a enojou.
Na hora de partir, Moses se encheu de coragem e subiu as escadas. Dirigiu-se ao quarto da moça para lhe falar.
Desejava ter sua última oportunidade de falar com ela.
A jovem era uma visão de beleza e Moses ficou entristecido porque ela se recusava até mesmo a olhar para ele.
Timidamente, ele lhe dirigiu uma pergunta muito especial:
"Você acredita em casamentos arranjados no céu?"
Com os olhos pregados no chão, ela respondeu: "Acredito!"
"Também acredito." - afirmou Moses - "Sabe, acredito que no céu, quando um menino vai se preparar para nascer, Deus lhe anuncia a menina com quem vai se casar.
Pois quando eu me preparava para nascer, Deus me mostrou minha futura noiva.
Ela era muito bonita e o bom Deus me disse: ‘Sua mulher será bela, contudo terá uma corcova.'
Imediatamente, eu supliquei: ‘Senhor, uma mulher com uma corcova será uma tragédia. Por favor, permita que eu seja encurvado e que ela seja perfeita.'"
Nesse momento, a jovem, emocionada, olhou diretamente nos olhos de Moses Mendelssohn.
Aquela era a mais extraordinária declaração de amor que ela jamais imaginara receber.
Lentamente, estendeu a mão para ele e o acolheu no fundo de seu coração.
Casou-se com ele e foi uma esposa devotada.

O amor verdadeiro tem lentes especiais para ver o outro. Vê, além da aparência física, a essência. E assim, ama o que é real.
A aparência física pode se modificar a qualquer tempo. A beleza exterior pode vir a sofrer muitos acidentes e se modificar, repentinamente.
Quem valoriza o interior do outro é como um hábil especialista em diamantes que olha a pedra bruta e consegue descobrir o brilho da preciosidade.
É como o artista que acaricia o mármore, percebendo a imagem da beleza que ele encerra em sua intimidade.
Este amor atravessa os portões desta vida e se eterniza no tempo, tendo capacidade de acompanhar o outro em muitas experiências reencarnatórias.
Este é o verdadeiro amor.

No amor, o homem sublima os sentimentos e marcha no rumo da felicidade.
Na perfeita identificação das almas, o amor produz a bênção da felicidade em regime de paz.

Redação do Momento Espírita com base no cap. Amor verdadeiro,
de Barry e Joyce Vissell, do livro Histórias para aquecer o coração
– Edição de ouro, ed. Sextante e verbete Amor, do livro
Repositório de sabedoria, v. 1, do Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Palestra sobre o Evangelho, em áudio Local: FEEAK - Minas Gerais - BH Tema: A Nova Era - Apocalipse e a Doutrina Espírita João Evangelista Expositor: Carlos Alberto Braga Costa

NOVA ERA - AUDIO from FEEAK - Frat. de Est. Espíritas on Vimeo.

Pense Nisso...

Nosso corpo


Um elegante homem de meiaidade entrou calmamente em um café e se sentou. Antes de fazer seu pedido, ele pôde perceber que um grupo de rapazes, sentado a uma mesa próxima, estava rindo dele.

Logo deduziu que o motivo era uma pequena faixa rosa na lapela de seu terno. Incomodado com a situação, mostrou a faixa aos rapazes e perguntou:

É isto?

Todos gargalharam. Um deles disse:

Desculpe-me, mas estávamos comentando como essa pequena faixa fica bonita no seu terno azul.

O riso foi geral. O homem, tranquilamente, convidou o que falara para se sentar com ele.

Embora constrangido, ele concordou. Educadamente, o homem lhe explicou que estava usando a faixa para alertar as pessoas sobre o câncer de seio. E terminou:

Eu uso isto em honra da minha mãe.

Lamento muito, falou depressa o jovem. Ela morreu de câncer nos seios?

Não. Ela está viva e passa bem. Entretanto, seus seios alimentaram-me na infância e me confortaram quando estava assustado ou me sentia solitário. Sou muito grato pelos seios de minha mãe e por sua saúde.

O rapaz não estava entendendo e por isso só murmurou: Sei.

Mas o homem prosseguiu: E eu uso esta faixa em honra de minha esposa também.

Ela está ok? Logo questionou o jovem.

Claro, falou o homem. Ela está ótima. Ela nutriu e alimentou nossa filha há vinte e três anos. Sou agradecido por seus seios e por sua saúde.

Suponho, ousou dizer o rapaz, que você use isso em honra de sua filha também?

Não, respondeu. É muito tarde para honrar minha filha, usando isto agora. Minha filha morreu de câncer nos seios há um mês.

Ela pensou que era muito jovem para ter esta doença. Quando, acidentalmente, notou um pequeno inchaço nos seios, ela o ignorou. Pensou que estava tudo bem. Afinal, ela não sentia dores e acreditava que não tinha motivos para se preocupar.

É em memória de minha filha que uso esta faixa rosa. Por causa dela, tenho tido oportunidades de esclarecer muitas pessoas. Agora, vá para casa, converse com sua esposa, suas filhas, sua mãe e seus amigos.

Finalmente, o homem deu para o rapaz uma faixa rosa para que ele usasse. Erguendo a cabeça, lentamente, o rapaz perguntou:

Você me ajuda a colocá-la?




Você mora no seu corpo. Pense que as máquinas modernas dão ao homem muitas facilidades.

No entanto, valeriam muito pouco sem o concurso das mãos.

Os aviões podem elevar você às alturas. Contudo, no dia-a-dia, você se equilibra em seus pés.

Os grandes telescópios são maravilhas do mundo, mas não serviriam para nada sem os olhos.

A música é o cântico do Universo, entretanto, passaria despercebida sem os ouvidos.

Enfim, pense que o seu corpo é um engenho Divino que a vida empresta a você, para sua permanência na Terra.

Cuide do seu corpo com serenidade e bom senso. Pense que, embora a ciência consiga tratá-lo, e até mesmo substituir alguns dos seus órgãos, ninguém, na Terra, encontra corpo novo para comprar.



Redação do Momento Espírita, com base em artigo assinado por Heraldo Espozel e no cap. 54, do Livro da esperança, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.

OBSESSÃO E CURA



A reencarnação solicita nove meses de base no claustro materno, a fim de que venha a estabelecer domínio sobre o corpo e não se requere do espírito nada menos de sete anos sucessivos de esforço, e de ensaio, para que se lhe consolide a segurança na experiência física. 

Um certificado de competência nas profissões liberais custa habitualmente quase quatro lustros de estudos incessantes.

Uma  árvore  frutífera  deve  aguardar  a  passagem  de muitas  estações,  até  que  consiga fornecer os frutos da própria espécie.

O carvalho ou a peroba para oferecerem material de construção necessitam de muitas décadas de trabalho silencioso, na organização da própria estrutura.

O  carvão  para  converter-se  em  diamante  requisita  séculos  de  apoio  no  laboratório  da natureza.

Em qualquer progresso ou desenvolvimento de aquisições do mundo, nada se obtém sem paciência,  amor,  educação  e  serviço;  como  quereis,  meus  irmãos  da  Terra,  que  a obsessão  -  que  é  freqüentemente  desequilíbrio  cronificado  da  alma,  -  venha  a desaparecer sem paciência, amor, educação e serviço, de um dia para o outro?


Albino Teixeira

II Simespe - Frederico Menezes - A transição do Planeta após 150 anos

22 de janeiro de 2012

O RETRATO DE MARIA DE NAZARÉ


Algum tempo após tomarmos conhecimento de um novo quadro de Maria, a Mãe de Jesus, divulgado num programa da TV Record, de São Paulo, com a presença de Francisco Cândido Xavier, procuramos esse médium amigo para colher dele maiores esclarecimentos sobre a origem do mesmo.

Contou-nos, então, Chico Xavier, no final da reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, na noite de 1º de dezembro de 1984, que, com vistas às homenagens do Dia das Mães de 1984, o Espírito de Emmanuel ditou, por ele, um retrato falado de Maria de Nazaré ao fotógrafo Vicente Avela, de São Paulo. Esse trabalho artístico foi sendo realizado aos poucos, desde meados de 1983, com retoques sucessivos realizados pela grande habilidade de Vicente, em mais de vinte contatos com o médium mineiro, na Capital paulista.
Em nossa rápida entrevista, Chico frisou que a fisionomia de Maria, assim retratada, revela tal qual Ela é conhecida quando de Suas visitas às esferas espirituais mais próximas e perturbadas da crosta terrestre; como, por exemplo, disse-nos ele, na Legião dos Servos de Maria, grande instituição de amparo aos suicidas descrita detalhadamente no livro Memórias de um Suicida, recebido mediunicamente por Yvonne A. Pereira.
E, ao final do diálogo fraterno, atendendo nosso pedido, Chico forneceu-nos o endereço do fotógrafo-artista, para que pudéssemos entrevistá-lo oportunamente, podendo assim registrar mais algum detalhe do belo trabalho realizado.
De fato, meses após essa entrevista, tivemos o prazer de conhecer o sr. Vicente Avela, em seu próprio ateliê, há 30 anos localizado na Rua Conselheiro Crispiniano, 343, 2º andar, na Capital paulista, onde nos recebeu atenciosamente.
Confirmando as informações do médium de Uberaba ele apenas destacou que, de fato, não houve pintura e sim um trabalho basicamente fotográfico, fruto de retoques sucessivos num retrato falado inicial, tudo sob a orientação mediúnica de Chico Xavier.
Quando o sr.. Vicente concluiu a tarefa, com a arte final em pequena foto branco-e-preto, ele a ampliou bastante e coloriu-a com tinha a óleo (trabalho em que é perito, com experiência adquirida na época em que não havia filmes coloridos e as fotos em preto-e-branco eram coloridas a mão), dando origem à tela que foi divulgada.
Nesse encontro fraterno, também conhecemos o lindo quadro original à vista em parede de seu escritório, e ao despedirmo-nos, reconhecidos pela atenção, o parabenizamos por esse árduo e excelente trabalho, representando mais uma notícia da vida espiritual de Maria de Nazaré, que continua amparando com imenso amor maternal a Humanidade inteira.


Hércio M. C. Arantes - Fonte: Anuário Espírita 1986

O OLHAR DE JESUS


Recordemos
... o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em
Bartimeu, o cego de Jericó, não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em
Maria de Magdala, não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra,
mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição.

Em
Zaqueu, não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o raciocínio à administração sábia e justa.

Em
Simão Pedro, no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e por isso transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em
Judas, não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias
Terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos,
soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.

Busquemos
algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então
teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso
auxílio e de nossa compaixão.
 
 
Emmanuel 
Psicografia de Francisco Cândido Xavier – Livro: VIAJOR

21 de janeiro de 2012

Pense Nisso...

Necessidade de afeto



Morrie era um garoto de apenas oito anos. Seu pai era de origem russa e não sabia falar inglês. Por isso, quando chegou o telegrama, noticiando a morte da mãe, foi o próprio garoto quem leu.

No cemitério, ele ficou olhando jogarem terra sobre o caixão de sua mãe e acreditou que nunca mais seria feliz sobre a face da Terra.

Nos dias que se seguiram, para aliviar a saudade, ele procurava lembrar os doces momentos de ternura que tivera com a mãe.

Eram muito pobres. O pai mudou-se para os Estados Unidos fugindo do exército russo e, nem sempre conseguia emprego.

Por essa razão a família vivia mais da assistência pública do que dos próprios recursos.

Depois da morte da mãe, o pequeno núcleo familiar se transferiu para uma região de muita mata. Durante o dia o garoto e seu irmão se divertiam a correr.

Quando chegava a noite, Morrie ficava olhando para o pai, esperando que ele o acariciasse. Mas o homem rude não manifestava qualquer gesto de afeto.

Morrie se sentia muito só. Sentia grande falta do carinho da mãe. Um ano depois, com apenas nove anos de idade, já se sentia um velho. Parecia carregar o peso do mundo nos ombros.

Então, uma imigrante romena, de feições singelas, se casou com seu pai.

Foi o abraço salvador para o pequeno. Era uma mulher de muita energia. Tinha uma aura que aquecia o lar. Se o marido produzia uma atmosfera cinza, ela transformava em claridade.

Se ele fazia silêncio, ela falava. À noite, cantava para os meninos com sua voz suave, que durante o dia sabia ministrar lições. Ela cantava músicas pobres e tristes, mas os acalentava.

Eva era o seu nome e desejava boa noite aos dois com um beijo para cada um. Era um momento mágico para Morrie. Ele ficava esperando aquele beijo como um pequenino animal espera o seu prato de alimento.

A presença de Eva lhe dizia que ele tinha uma mãe de novo. Muitas vezes o único alimento que tinham era o pão.

Mesmo assim, ela o ensinou a amar o estudo e a se preocupar com os outros. Eva considerava a instrução o único antídoto contra a pobreza.

Ela aprimorava seu inglês, estudando com dedicação, à noite, enquanto os garotos, sentados à mesa da cozinha, também estudavam.

Morrie cresceu e se tornou professor. Setenta anos depois, ao recordar do telegrama noticiando a morte de sua mãe, ainda sentia doer o coração, mas a lembrança de Eva lhe trazia de volta evocações ternas e doces de um tempo em que um menino, assustado e carente de afeto, encontrou um colo de mãe para se aninhar e crescer em segurança.

"Os Espíritos nos dizem que Deus permite que haja órfãos, para que lhes sirvamos de pais.

Amparar essas criaturinhas, evitando que sofram fome e frio e lhes dirigir a alma, para que não despenquem no vício, é caridade.

No entanto, o mais precioso de todos os benefícios é o do amor. Nada que possa substituir uma carícia, um sorriso amistoso, uma palavra de carinho.

Por isso, à criança que nos olha, além de pão e agasalho, ofertemos a proteção do nosso abraço e a música da nossa voz, dizendo-lhe: Gosto muito de você."




Redação do Momento Espírita, com base no cap. O professor, do livro A última grande lição, de Mitch Albom, ed. Sextante e no item 18, do cap. XVIII do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

DEZ MANEIRA DE AMAR A NÓS MESMOS



1 - Disciplinar os próprios impulsos. 
 

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
 
3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.
 
5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
 
6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber no sofrimento o processo de nossa educação.
 
8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10  -  Repetir  as  lições  edificantes,  tantas  vezes  quantas  se  fizerem  necessárias, perseverando  no  aperfeiçoamento  de  nós mesmos  sem  desanimar  e  colocando-nos  a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.
 
André Luiz
 

20 de janeiro de 2012

Palestra "A Alegria de Viver" com Jeronimo Mendonça

Ano Novo Ideias Novas - palestra de Sérgio Avelhaneda

PEQUENAS REGRAS DE DESOBSESSÃO


Procure: 

mais do que saber - dominar-se; 

mais do que agir - elevar; 

mais do que estudar - aprender; 

mais do que pensar - discernir; 

mais do que falar - educar; 

mais do que aconselhar - servir; 

mais do que escutar - compreender; 

mais do que perdoar - amparar; 

mais do que sofrer - resignar-se; 

mais do que amar - sublimar. 

Quando nos expressamos, usando o modo imperativo do verbo, não queremos dizer que
nós outros, - os amigos domiciliados no Mais Além,  estejamos a cavaleiro dos obstáculos
e dificuldades que oneram os companheiros do mundo. 

Todos estamos ainda vinculados à Terra. 

E, na Terra, tanto adoece o cientista que cria o remédio,  em  favor  dos enfermos,  quanto  os  clientes que  lhe desfrutam os  recursos da inteligência;  tanto carrega problemas o professor que ensina, quanto o aprendiz que
se lhe beneficia do apoio cultural. 

Assim também na desobsessão. 

Todos os apontamentos que se relacionam com o assunto tanto se dirigem aos outros quanto a nós.   

André Luiz

Pense Nisso...

19 de janeiro de 2012

Pedido atendido



Um grupo grande de rapazes se encontrava fora dos muros do seminário, naquele dia frio de outono, em Israel. Desfrutavam do descanso, após intermináveis horas de aula.

Um deles apontou para o final da rua, para um pontinho que vinha crescendo, à distância, e chamou a atenção dos amigos.

Era um carro fúnebre solitário. Nem um único acompanhante.

Os rapazes ficaram tocados pela solidão do carro fúnebre. Onde estaria a família, os amigos? Seria possível que aquela criatura tivesse vivido tão afastada da comunidade, que nem um vizinho houvesse para acompanhar o corpo até o cemitério?

Ficaram em silêncio. Depois, decidiram seguir o carro. E resolveram entrar e convidar todos os estudantes para fazerem o mesmo.

Foram centenas de rapazes que escoltaram o carro fúnebre até o túmulo, em respeitoso silêncio.

Foi então que o rabino, o que dirigia o veículo, perguntou: Como é que vocês souberam da morte dela?

Os rapazes explicaram que não sabiam de quem se tratava. Que fizeram aquilo por compaixão, por sentirem vontade de praticar uma boa ação. Por acharem muito doloroso ver alguém ser enterrado tão sozinho. E disseram que pertenciam ao seminário.

O rabino se emocionou.

Amigos, a presença de vocês aqui foi ordenada. Há setenta anos, um rico empresário judeu doou um terreno muito caro para a comunidade. O objetivo era construir um seminário, esse mesmo onde vocês estudam.

Ele não somente construiu o seminário, como o manteve durante toda a sua vida.

Quando já idoso, os rabinos quiseram lhe prestar homenagens mas ele disse que não desejava ficar em evidência. Se algo pudessem fazer, que fizessem por sua única filha, seu único amor, um dia, quando ele já não estivesse ao lado dela para a auxiliar.

Os velhos rabinos, durante anos, mesmo depois da morte do benfeitor, tentaram se aproximar da jovem.

Mas, após a morte do pai, ela abandonou as tradições religiosas e se afastou da comunidade judaica.

Durante toda a sua vida foi internada várias vezes em hospitais psiquiátricos.

Os rabinos, que se lembravam da promessa, tentavam dar seu apoio, mas ela não queria. Teve uma vida excêntrica, solitária.

Os rabinos foram morrendo e a promessa esquecida. Mas hoje, amigos, vocês vieram ao funeral dela.

Com a presença de vocês hoje aqui, vocês cumpriram a promessa de seu rabino e retribuíram a generosidade de seu benfeitor.

Não há nenhum gesto de bondade, de desprendimento que não mereça resposta.


O bem gera simpatia e a criatura atrai para si, de forma espontânea, o bem.

Por isso mesmo é que os Espíritos nos afirmam que o bem faz bem a quem o pratica.

Ele enche a alma de felicidade pela oportunidade da doação.

Quem quer que realize, de forma espontânea, boas ações será sempre um coração aberto a quem a Divindade enviará Seus filhos para serem auxiliados.


Redação do Momento Espírita, com base em fato narrado no livro Pequenos milagres, v. II, de Yitta Halberstam & Judith Leventhal, ed. Sextante.

MEDIUNIDADE E VOCÊ



Intuição - Exerça a faculdade da percepção clara e imediata, mas, para ampliar-lhe a área de ação, procure alimentar bons pensamentos de maneira constante.
Clarividência - Agradeça a possibilidade de ver no Plano Espiritual; no entanto, no esforço do  dia-a-dia, detenha-se  no  lado bom das situações e das pessoas, para que os  seus recursos não se comprometam no mal. 
Clariaudiência  - Regozije-se por escutar os desencarnados;  todavia, aprenda a ouvir no cotidiano  para  construir  a  felicidade  do  próximo,  defendendo-se  contra  a  queda  nas armadilhas da sombra.
Psicofonia - Empreste suas forças para que os Espíritos falem com os homens; contudo, na experiência comum, selecione palavras e maneiras, afim de que o seu verbo não se faça veículo para a influência das trevas. 
Psicografia - Escreva com as entidades domiciliadas fora do mundo físico, mas habitue-se a escrever em benefício da paz e da edificação dos semelhantes,  impedindo que a sua inteligência se faça canal de perturbação.
Materialização  - Dê corpo às  formações do plano extrafísico; entretanto, acima de  tudo, concretize as boas obras.

Curas - Aplique passes e outros processos curativos, em favor dos enfermos; no entanto, conserve as suas mãos na execução dos deveres e tarefas que o Senhor lhe confiou.
Transportes  - Colabore com os seus recursos psíquicos, trazendo através do transporte os objetos sem  toque humano, mas carregue a caridade consigo para que ela funcione, onde você estiver.
Premonição  -  Rejubile-se  com  a  responsabilidade  de  prever acontecimentos;  todavia, busque sentir, pensar e realizar o melhor ao seu alcance, na movimentação de cada dia, para que a sua conversa não se transforme em trombeta de pessimismo e destruição.

Mediunidade  em  geral  - Qualquer mediunidade  serve  a  fim  de  cooperar  no  parque  de fenômenos para demonstrações da existência do Espírito, mas não se esqueça de que a condução dos valores mediúnicos, para o bem ou para o mal, é assunto que está em você
e depende de você em qualquer circunstância e em qualquer lugar.


André Luiz

Pense Nisso...

18 de janeiro de 2012

Inovacões na Divulgacao Espirita com Nazareno Feitosa

Amigos

.

Morrer é voltar para casa



Quando a morte chega, com sua bagagem de mistérios, traz junto divergências e indagações.
Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido junto a essência humana?
Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.
E eles têm razão. Há vida depois da morte. Vida plena, pujante, encantadora.
Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las.
Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu e veremos claramente que falta algo: a alma já não mais está ali.
O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.
Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?
Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza - restituiremos à Terra os elementos que recebemos - mas o Espírito jamais terá fim.
Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima não se apaga ao toque da morte.
Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.
Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida.
Para aquele que buscou viver com ética e amor, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.
Com       a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico e abre as janelas da alma.
Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos, filhos ou avós - não importa.
Os parentes e amigos que morreram antes estarão lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.
Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos e até respingar nas flores, mas haverá felicidade para o que se foi em paz.
Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus.
Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoará na alma que acaba de deixar a Terra.
E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.

A morte tem merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra.
É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre.
A morte não é pois o fim, mas o momento do recomeço.
Pensemos nisso.


Redação do Momento Espírita.
Disponível no Cd Momento Espírita, v. 17, ed. Fep.

TESTE DO PROCESSO DESOBSESSIVO



Verifique você:

se já consegue dispensar aos outros o tratamento que desejaria receber;

se adia a execução das próprias tarefas;

se reconhece que toda criatura humana é imperfeita quanto nós mesmos e que, por isso, não nos será lícito exigir do próximo testemunhos de santidade e grandeza na passarela do mundo; 

se guarda fidelidade aos compromissos assumidos;

se cultiva a pontualidade;

se evita contrair débitos;

se orienta a conversação sem perguntas desnecessárias;

se acolhe construtivamente as críticas de que se faz objeto;

se fala auxiliando ou agredindo a quem ouve;

se conserva ressentimentos;

se sabe atrair amigos e alimentar afeições;

se mantém o autocontrole, na vida emotiva, como base da sua dieta mental.

Todos nós, os Espíritos em evolução na Terra,  temos a nossa quota de obsessão, em maior ou menor grau. E todos estamos trabalhando pela própria libertação. À vista disso,
de  quando  em  quando, é  sumamente  importante  façamos um  teste de nosso processo
desobsessivo, a fim de que cada um de nós observe, em particular, como vai indo o seu. 
 

André Luiz

Pense Nisso...

17 de janeiro de 2012

O farol



Em meio ao mar, surge a construção de pedras, solene. É um farol, destinado a orientar o rumo dos viajores, nas noites escuras.

Quem quer que viaje em alto mar se sente seguro quando, em meio à escuridão, vê surgir o farol.

Ele está lá para servir, para advertir, para salvar.

A sua luz se projeta a distâncias enormes e, espancando a escuridão, permite que os que navegam possam perceber a proximidade dos recifes, os perigos imersos na noite.

O mar investe contra ele, noite e dia. Lança sobre ele as suas ondas, com furor. Vagas enormes lambem as pedras que se erguem, majestosas.

No fluxo e refluxo das ondas, o farol continua a iluminar, imperturbável.

Seu objetivo é servir. Noite após noite, ele estende a sua luz. Não se incomoda com os continuados e perigosos golpes que o mar lhe desfere.

Se, em algumas noites, ninguém se aproxima, desejando a sua orientação, também não se perturba.

Solitário, ele lança sua luminosidade, sem se preocupar com o isolamento.

Ele continua a postos para qualquer eventualidade, quando a necessidade surja, quando alguém precise dele.

No mar das experiências em que nos encontramos, aprendamos a trabalhar e cooperar, sem desânimo.

Permaneçamos sempre a postos, prontos a estender as mãos a quem necessite. Poderá ser um amigo, um irmão ou simplesmente alguém a quem nunca vimos.

Com certeza não solucionaremos todos os problemas do mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça.

Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam.

Se não conseguimos alimentar a multidão esfaimada, podemos oferecer o pão generoso para alguém.

Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que sofre dores, oferecendo a medicação devida. Talvez possamos ser o intermediário entre o doente e o hospital, facilitando-lhe o internamento.

Se não podemos resolver a questão do analfabetismo, podemos criar condições propícias para que alguém tenha acesso à escola.

Mais do que isso. Podemos nos interessar pelos filhos dos que nos servem, buscando saber se não lhes faltam cadernos e livros, para a continuidade dos estudos básicos.

Enfim, o importante é continuarmos a fazer a nossa parte, contribuindo com a claridade que possamos projetar, por mínima que seja.

Imitemos o farol em pleno mar. Aprendamos a fazer luz.



A maior glória da alma que deseja ser feliz é transformar-se em luz na estrada de alguém.

O raio de luz penetra a furna, levando claridade. Estende-se sobre o vale sombrio e desata o verdor da paisagem.

Atinge a gota d'água e a transforma em um diamante finíssimo.

Viaja pelo ar e aquece as vidas.

Como a luz, podemos desfazer sombras nos corações e drenar pântanos nas almas. Podemos refazer esperanças e projetar alegrias.

Enfim, como raios de luz espalhemos brilho e calor, beleza, harmonia e segurança.



Fonte:Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 19 e 20, do livro Rosângela, pelo Espírito homônimo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.