29 de fevereiro de 2012

Energia Sexual à Luz da Reencarnação-Andrei Moreira


 Parte 1 


                                         
                                       Parte 2 e Final



Fonte: Canal do Youtube-



A vida depois da vida



A revista Veja, um dos periódicos mais admirados de nosso País, perdeu excelente oportunidade de mostrar seu respeito à verdade quando escalou o jornalista André Petry, seu correspondente em Nova York, para tratar do tema que dá título a este texto, fato que se deu em sua edição de 15/2/2012, em uma extensa reportagem que se inicia, no entanto, com uma afirmação no mínimo infeliz: “Nos 50.000 anos de história humana na Terra, jamais surgiu prova de que a morte não é o fim da linha, mas nunca deixamos de acreditar nessa possibilidade”.
A que prova o jornalista se refere?
A Bíblia não lhe serve?
Caso sirva, poderíamos citar aqui, de memória, a aparição de Samuel ao rei Saul, a visita de Elias e Moisés a Jesus e a própria aparição do Cristo aos seus discípulos, horas depois de ter sido declarado morto e sepultado.
Servem as comunicações recebidas por Chico Xavier?
As centenas de mensagens de pais e mães que reencontraram seus filhos de nada valem?
De algum valor têm para o jornalista os relatos do dr. Raymond Moody Jr. ou os da dra. Elisabeth Kübler Ross?
Não lhe serve, porventura, o depoimento do padre François Brune expresso em obras em que ele atesta, com base em fatos, que os mortos nos falam?
É claro que nada disso serve para o sr. André Petry, que certamente entende, como muitas pessoas gostam de dizer, que somente a Ciência é que pode dar a esse respeito o veredicto definitivo.
Mas, a que Ciência ele se refere?
À Física, à Biologia, à Química, à Medicina?
Essas disciplinas ditas científicas alguma vez se interessaram em pesquisar realmente o fenômeno da morte e a sobrevivência post mortem?
Onde estão publicados os resultados dessas pesquisas?
O leitor sabe, porém, que para crer que a vida continua além-túmulo não é preciso que a Ciência venha nos dizer. Esta é outra tolice própria de quem escreve sobre assunto que não conhece.
Quantas pessoas adquiriram essa convicção – não simplesmente fé – em função de uma ocorrência trivial!
Lombroso era cético, mas não aguentou quando viu o Espírito de sua própria mãe abraçá-lo.
Em Londrina, um conhecido e respeitado doutor em Matemática, ateu e materialista, transformou-se quando deparou o próprio sogro materializado, na sala de sua casa, por três vezes, até que na terceira vez caminhou e o abraçou. Desaparecia ali o materialista, nascia um novo espírita.
A respeito do tema, é sempre bom lembrar as sábias palavras de Allan Kardec:
“Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 7.)
Para isso pode, sim, a Ciência ajudar, mas a Filosofia e a Religião também podem, sendo certo que muitos – como ocorreu com Lombroso e o matemático a que nos referimos – chegaram a ela por meio dos fatos, sem que ninguém tivesse exercido influência para isso. 
O jornalista de Veja repete, em verdade, um chavão que é bem caro aos materialistas em geral, mas a repetição de ideias assim revela tão-somente ignorância das pesquisas e dos trabalhos que, no campo dos fenômenos psíquicos, foram realizados nos dois últimos séculos, notadamente na Europa.
Em seu livro intitulado Por que creio na imortalidade da alma, obra de 1929, traduzida para o nosso idioma por Francisco Klörs Werneck, Sir Oliver Lodge faz observações sobre o comportamento dos que negam os fatos baseados simplesmente em preconceito. Segundo ele, os homens de ciência não têm senão um “conhecimento parcial e imperfeito dos fatos”, do que se deriva sua descrença.
Nascido em 12 de junho de 1851 em Penkhull, Sttafordshire, Inglaterra, Lodge desencarnou a 22 de agosto de 1940, aos 89 anos de idade, em Amesbury, Wiltshire, em seu país natal. Sua vida pode ser dividida em duas partes distintas. Até aos 56 anos de idade, granjeou fama mundial como professor e inventor, notadamente no campo da radiotelegrafia. Educado na GrammarSchool, de Newport, e no University College, de Londres, especializou-se em Física. Professor emérito, foi feito cavaleiro pelo rei Eduardo VII, em 1902, e recebeu  grau de doutor em Ciências por sete Universidades.
Inventor do “coherer”, o primeiro detector de ondas a ser usado, de relevante papel na telegrafia sem fio, foi ele o primeiro cientista a enviar mensagens pelo telégrafo sem fio, em 1894, antes de Marconi ter-se ocupado do assunto. E uma de suas maiores glórias foi a descoberta das ondas hertzianas e o modo de detectá-las, descoberta que foi efetuada por Hertz quase que simultaneamente, razão pela qual elas ficaram associadas ao nome de Hertz.
De 1901 a 1903, já estudioso dos fenômenos espíritas, presidiu a Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres, havendo realizado numerosas experimentações com os médiuns Verall e Leonora Piper e assistido, em 1894, com Charles Richet, a algumas das célebres sessões de efeitos físicos de Eusápia Paladino.
As provas que Oliver Lodge obteve da sobrevivência e comunicação de seu filho Raymond foram das mais robustas, e tão evidentes, que deram origem ao livroRaymond, traduzido para o português pelo escritor Monteiro Lobato.
Psiquista convicto e erudito, Oliver Lodge, como tantos outros cultores do Psiquismo Transcendental, admitia a existência da alma, a sua preexistência ou sobrevivência, e a fenomenologia espírita.
Atestando sua convicção na imortalidade em diversas obras, como A Sobrevivência Humana, A Formação do Homem Raymond, Lodge declarou, com toda a clareza, na última referida: “Jamais ocultei minha crença de que a personalidade não só persiste, como ainda continua mais entrosada ao nosso viver diário do que geralmente o supomos; de que não há nenhuma solução de continuidade entre os vivos e os mortos”.
Na introdução ao livro Por que creio na imortalidade da alma, Lodge afirma: “Conheço o peso da palavra ‘fato’ na Ciência e digo, sem hesitação, que a continuidade individual e pessoal é para mim um fato demonstrado”.
Se ao jornalista André Petry o depoimento de Oliver Lodge não tem maior importância, que tal examinar as experiências de outro físico britânico – Sir William Crookes – que pesou, auscultou, fotografou o Espírito materializado de Katie King e apresentou o relatório de suas pesquisas à Associação Britânica de Ciências, sobre as quais, vinte anos depois, declarou: “Jamais tive que mudar de ideia a tal respeito. Estou perfeitamente satisfeito do que disse nos primeiros dias. É muito certo que um contacto foi estabelecido entre este mundo e o outro.”
Em resposta à pergunta se o Espiritismo não havia liquidado o velho materialismo dos cientistas, acrescentou: “Penso que sim. Pelo menos ele convenceu a maioria do povo, que sabe alguma coisa relativa à existência do outro mun­do”. (The International Psychic Gazette, Dezembro, 1917, 61-2.)
Não satisfeito com os dois sábios britânicos, a revista Veja poderia ao menos consultar o livro História do Espiritismo, escrito por Arthur Conan Doyle, no qual o leitor isento de preconceito verá que os fenômenos comprobatórios da imortalidade da alma foram objeto de atenção dos sábios mais ilustres do mundo, tais como Gully, Elliotson, Challis, Morgan, Wallace, Varley, Lombroso, Zöellner, Carl du Prel, Charles Richet, Aksakof, Rochas e muitos outros, além de Crookes e Lodge.
No prefácio do livro Researches in the phenomena of the spiritualism, de 1874, Oscar D´Argonell escreveu: “A existência da alma, que era apresentada como um dogma de fé por todas as religiões e que a filosofia nos mostrava por palavras, é hoje, graças ao Espiritismo, uma verdade científica. Atualmente os sábios dizem que a alma existe porque a veem e tocam, conversam com ela e lhe tiram o retrato. A prova científica da existência da alma e da sua comunicação conosco é o legado mais brilhante que o presente século vai deixar ao vindouro.”
Pena que a revista Veja não tenha tido conhecimento disso.

Nota:  
Este editorial é a reprodução quase literal da carta que enviamos no dia 13 de fevereiro à direção da revista Veja. Atendemos, ao reproduzi-la, sugestão que nos foi feita por inúmeros leitores que, graças à internet, tomaram conhecimento da aludida carta.

Luiz Carlos Barros Costa.



Fonte: Rede Amigo Espírita.

Dr.Luiz Carlos Barros Costa é  membro da Rede Amigo Espírita, Profº Universitário da Uni Castelo e Delegado Regional de Polícia aposentado, dirigente espírita do C.E. Missionários da Luz na cidade de Fernandópolis/SP

27 de fevereiro de 2012

O servidor negligente





       À porta de grande carpintaria, chegou um rapaz, de caixa às costas, à procura de emprego.
       Parecia humilde e educado.
       O diretor da instituição compareceu, aten­cioso, para atendê-lo.
       — Tem serviço com que me possa favore­cer? — indagou o jovem, respeitoso, depois das saudações habituais.
       — As tarefas são muitas — elucidou o chefe.
       — Oh! por favor! — tornou o interessa­do — meus velhos pais necessitam de amparo. Tenho batido, em vão, à porta de várias oficinas. Ninguém me socorre. Contentar-me-ei com sa­lário reduzido e aceitarei o horário que desejar.
O  diretor, muito calmo, acentuou:
— Trabalho não falta...
E, enquanto o candidato mostrava um sor­riso de esperança, acrescentou:
— Traz suas ferramentas em ordem?
— Perfeitamente — respondeu o interpe­lado.
— Vejamo-las.
O moço abriu a caixa que trazia. Metia pena reparar-lhe os instrumentos.
A enxó se achava deformada pela ferrugem grossa.
O  serrote mostrava vários dentes quebrados.
O  martelo tinha cabo incompleto.
O  alicate estava francamente desconjuntado.
Diversos formões não atenderiam a qualquer apelo de serviço, tal a imperfeição que apresentavam seus gumes.
Poeira espessa recobria todos os objetos.
O  dirigente da oficina observou... obser­vou... e disse, desencantado:
— Para o senhor, não temos qualquer tra­balho.
— Oh! porquê? — interrogou o rapaz, em tom de súplica.
O  diretor esclareceu, sem azedume:
— Se o senhor não tem cuidado com as fer­ramentas que lhe pertencem, como preservará nossas máquinas? se é indiferente naquilo em que deve sentir-se honrado, chegará a ser útil aos interesses alheios? quem não zela atentamente no “pouco” de que dispõe, não é digno de receber o “muito”. Aprenda a cuidar das coisas aparentemente sem importância. Pelas amostras, grandes negócios se realizam neste mundo e o menosprezo para consigo é indese­jável mostruário de sua indiferença perniciosa. Aproveite a experiência e volte mais tarde.
Não valeram petitórios do moço necessitado. Foi compelido a retirar-se, em grande abatimento, guardando a dura lição.
Assim também acontece no caminho comum.
Quem deseja o corpo iluminado e glorioso na espiritualidade, além da morte, cuide respeitosamente do corpo físico.
Quem aspira à companhia dos anjos, mostre boas maneiras, boas palavras e boas ações aos vizinhos.
Quem espera a colheita de alegrias no fu­turo, aproveite a hora presente, na sementeira do bem.
E quantos sonharem com o Céu tratem de fazer um caminho de elevação na Terra mesma.

Livro: Alvorada Cristã-Neio Lucio-Chico Xavier.

23 de fevereiro de 2012

Nestor Masotti: Fala da importância da Doutrina Espirita na Mídia

AS DEZ COISAS QUE OS SERES DAS SOMBRAS MAIS GOSTAM QUE VOCÊ FAÇA.




1. - Que você minta, que não viva a verdade em cada ato, que não faça da vida aquilo que gosta, que procure preponderar os interesses materiais em relação aos conscienciais e que jamais cumpra com a sua palavra.

2. - Que você tenha muita dúvida, que se sinta inseguro o tempo todo e que não tenha fé na vida, nas pessoas e nas possibilidades que o universo nos oferece.

3. - Que você não estabeleça uma conexão com a Fonte Divina ou Deus. Que você acredite que só se vive uma vida. Em especial que você se concentre em aproveitar a vida no sentido de apenas se divertir o tempo todo, principalmente, que você não dê atenção à evolução do amor e da consciência. Quanto menos você pensar e agir no sentido de realizar a missão da sua alma, que é o propósito da sua existência, mais você agrada os seres das sombras e mais você facilita o trabalho deles.

4. - Que você não se preocupe jamais com os outros. Que não pense em caridade, em bem-estar alheio, em colaborar para a formação de uma sociedade mais digna e elevada. Quanto mais você pensa unicamente nos seus interesses mundanos, mais você agrada e facilita o trabalho das sombras.

5. - Que você jamais perdoe, que sinta muita raiva e desejo de vingar-se das pessoas as quais lhe fizeram mal. Além disso, que você faça valer a sua palavra a qualquer preço, sem compaixão, sem paciência e sem respeito. O tipo de campo de energia produzido por esses sentimentos alimenta muito a força dos seres das sombras, oferecendo a eles alimento, energia e campo de ação para suas investidas nefastas.

6. - Que você jamais estude e que nunca busque o desenvolvimento de seus potenciais. Em especial que você seja acomodado, preguiçoso e sem iniciativa. Quanto menos você cuidar do seu corpo, da sua mente, das suas emoções e do seu espírito, mais você ajudará a facilitar o trabalho das sombras. Quanto mais alienado e cético você for, melhor!

7. - Que você seja fanático, determinista, inflexível, convicto e fascinado. Quanto menos tolerância, equilíbrio, leveza e sensatez você tiver nos seus atos, mais você contribuirá para as estratégias dos seres das sombras.

8. - Que você elimine da sua vida a oração, a meditação e qualquer tipo de prática espiritual. De preferência que você substitua essas práticas por vícios como drogas, álcool, fumo, alimentação desequilibrada, jogos e sexo promíscuo. Quanto mais você abandonar práticas saudáveis, mais você contribuirá para abrir a porta de acesso que liga os seres das sombras até você.

9. - Que a sua disciplina seja muito ruim e que você nunca tenha persistência para seguir seus objetivos, para realizar suas práticas diárias de conexão com Deus e que nunca tenha perseverança em seguir os seus sonhos.

10. - Que jamais acredite na sua intuição e que siga apenas a voz da razão e que não confie em nada, absolutamente nada que não seja comprovado cientificamente ou que não tenha relevância acadêmica. Em especial, que você abandone a sua sensibilidade de perceber as coisas e situações, acreditando apenas no que você vê com os próprios olhos. De preferência, quando situações ruins acontecerem em sua vida, vitimize-se e rapidamente encontre um culpado, que certamente não deve ser você.

Não quer alimentar atitudes que atraiam obsessores ou seres das sombras para a sua vida? Quer construir um estilo de vida que lhe faça feliz? Quer estar em sintonia com as Fontes Divinas?

Então, faça um exame de consciência e elimine da sua vida esses comportamentos citados anteriormente. Eliminando esses erros comuns você certamente dará um importante passo na conquista de uma vida cheia de bênçãos e bem aventurança!





Fonte: REVISTA CRISTÃ DE ESPIRITISMO - POR BRUNO J. GIMENES

22 de fevereiro de 2012

Adenauer Novaes - Jesus, O Mito ou o Homem


Adenauer Novaes - Jesus, O Mito ou o Homem from alberto on Vimeo.

ABORTO DELITUOSO


Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais...
Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...
Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.

Homens da Terra, e, sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.


Emmanuel

21 de fevereiro de 2012

A REENCARNAÇÃO DA MÃE DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER



O ano era 1997, numa terça-feira à noite. Quando chegamos para visitá-lo, ele contou-nos o seguinte caso:
- Hoje minha mãe me apareceu e disse-me: Meu filho, após tantos anos de estudo
no mundo espiritual está-me formando assistente social. Venho me despedir e dizer que não mais vou aparecer a você.
 
- Mas a senhora vai me abandonar?
- Não meu filho. Imagine você que seu pai precisa renascer e disse que só reencarna se eu vier como esposa dele. Fui falar com a Cidália, sua segunda mãe, que criou vocês com tanto carinho e jamais fez diferença entre os meus filhos e os dela. Ela contou-me que também precisa voltar a Terra. Então eu lhe
disse: Cidália, você foi tão boa para meus filhos, fez tantos sacrifícios por eles, suportou tantas humilhações. Nunca me esqueci quando você disse ao João Cândido que só se casaria com ele se ele fosse buscar meus filhos que estavam
espalhados por várias casas para que você os criasse. Desde minha decisão de voltar ao corpo, tenho refletido muito sobre tudo isso e venho perguntar-lhe se você aceitaria nascer como nossa primeira filha? Abraçamo-nos e choramos muito.
Quando me despedi dela, perguntei-lhe: Cidália há alguma coisa que eu possa fazer por você quando for sua mãe? Ela me disse:
- Dona Maria, eu sempre tive muita inclinação para a música e não me pude aproximar de um instrumento. Sempre amei o piano.
- Pois bem, minha filha. Vou imprimir no meu coração um desejo para que minha primeira filha venha com inclinação para a música. Jesus há de nos proporcionar a alegria de possuir um piano.
A essa altura da narrativa o Chico estava banhado em lágrimas e nós também. Mascontinuou a falar de Dona Maria:
- Seu pai vai reencarnar em 1997. Vou ficar junto dele por aproximadamente três anos e renascerei nos primeiros meses do ano 2000.
- Mas a senhora já sofreu tanto e vai renascer para ser esposa e mãe novamente?
- São os sacrifícios do amor. Até um dia meu filho... Neste momento, concluiu o Chico, também ela começou a chorar...

Extraído do livro MOMENTOS COM CHICO XAVIER, de Adelino Silveira

JERÔNIMO MENDONÇA E CHICO XAVIER



Há alguns anos, quando ainda se encontrava encarnado entre nós, Jerônimo Mendonça - “O Gigante Deitado” - cumpriu um ciclo de palestras na região sorocabana, tendo-se hospedado em casa de familiares nossos, na cidade de Itapetininga, no Estado de São Paulo.
Naqueles dias, sempre procurando acrescentar às nossas vidas mensagens edificantes, relatou-nos interessante fato ocorrido com ele, quando sua moléstia ainda permitia que enxergasse, embora já fosse paralítico dos braços e das pernas.
Contou-nos ele que, naquela época, em sua cidade Ituiutaba, MG -, foi acometido por gravíssima infecção renal aguda, cuja hemorragia intensa anunciava uma situação orgânica de extrema delicadeza, cercada por um prognóstico muito sombrio.
Seu lençol tingia-se de vermelho, pelo sangue que fluía.
Tudo parecia indicar o fim.
Naquele instante, um de seus amigos achou que ele deveria visitar Chico Xavier, antes de partir para a “Vida Maior”.
Com permissão médica, tomaram emprestado um avião particular de um conhecido e foram para Uberaba.
Jerônimo foi levado até à casa de Chico.
Quando ali chegaram, seu lençol, que fora trocado antes da viagem, já estava novamente tinto de sangue. As pessoas que ali se encontravam logo se apiedaram dele.
Chico, então, pediu que cada um dos presentes o beijasse na face e, em seguida, abriu uma página de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, procedendo à leitura.
Para surpresa de todos, coube ao próprio Jerônimo o comentário da lição escolhida, a pedido de Chico.
Foi então que, aproximando-se do enfermo, Chico colocou a mão direita sobre o tórax. E bastaram poucos segundos, após profundo silêncio, para que o sangue, que fluía profusamente, estancasse.
— “Jerônimo, você tem consciência do que é que você morria?”
— “Dos rins!...” - respondeu imediatamente.

Então, Chico lhe disse:


— “Jerônimo, os amigos da Espiritualidade estão dizendo que você morria do “coitadinho” que as pessoas transmitem a você. Toda vez que alguém se aproxima de você e o vê em suas condições de sofrimento, a piedade que sente o envolve em vibrações de infelicidade e você passa a ter pena de si mesmo. Por isso, Jerônimo, você não deve permitir que tenham mais dó de você. Quando alguém se aproximar, procure logo irradiar otimismo, fé, alegria...”


E foi assim que conhecemos Jerônimo, cantando o otimismo e a alegria, que imediatamente contagiavam aqueles que deles se aproximavam.

Jerônimo só veio a desencarnar no final do ano de 1989, muitos anos depois daquele episódio.
E até à sua desencarnação, todas as tardes, antes de suas palestras públicas, Jerônimo pedia que alguém lesse um trecho da vida do estimado médium e amigo Chico Xavier, a quem sempre considerou um dos mais fiéis servidores de Jesus e de Kardec na Terra.
E foi ali, com Jerônimo, que começamos a ler, também diariamente, a vida desse abençoado médium mineiro, o que culminou nesta pequena obra, que deixamos para a apreciação dos leitores.

Do Livro "Um Minuto com Chico Xavier" - José Antônio Vieira de Paula
Capítulo "INTRODUÇÃO"

SOLUÇÃO NATURAL


Os espíritos benfeitores já não sabiam como atender à pobre senhora obsidiada
Perseguidor e perseguida estavam mentalmente associados à maneira de polpa e casca no futuro.
Os amigos desencarnados tentaram afastar o obsessor, induzindo a jovem senhora a esquecê-lo, mas debalde.
Se; tropeçava na rua, a moça pensava nele...
Se; alfinetava um dedo em serviço, atribuía-lhe o golpe...
Se o marido estivesse irritado, dizia vítima do verdugo invisível...
Se; a cabeça doía, acusava-o...
Se; uma xícara se espatifasse no trabalho doméstico, imaginava-se atacada por ele...
Se aparecesse leve dificuldade econômica, transformava a prece em crítica ao desencarnado infeliz...
 

Reconhecendo que a interessada não encontrava libertação por teimosia, os instrutores
espirituais, ligaram os dois – a doente e o acompanhante invisível – em laços fluídicos mais
profundos, até que ele renasceu dela mesma, por filho necessitado de carinho e de compaixão.
 

Os benfeitores descansaram.
O obsessor descansou.
A obsidiada descansou.
O esposo dela descansou.
 

Transformar obsessores em filhos, com a bênção da Providência Divina, para  haja paz nos corações e equilíbrio nos lares, muita vez, é a única solução.

Hilário Silva
Fonte: Livro Luz No Lar-Chico Xavier-Diversos Autores.

Pense Nisso...


20 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO DA PRESENÇA



Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente o ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.

Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.

Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.

Que em cada amigo o teu coração faça festa e celebre o encanto da amizade profunda que liga as almas boas.
Que em teus momentos de solidão e cansaço esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.

Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que você perceba a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na Terra ou no Espaço e por onde quer que o seu espírito lindo leve o teu viver.

Que o teu coração sinta a presença secreta de tudo aquilo que é impossível exprimir por palavras.
Que os teus pensamentos, os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome, aquele amor que não se explica, só se sente.

Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que esse amor transforme os teus dramas em luz, as tuas tristezas em celebração e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, você esqueça da presença que está em você e em todos os Seres.
 
Wagner Borges - Portal Angels

19 de fevereiro de 2012

Os Exilados de Capela - Filme Explicativo

Acerto de Contas


O Espiritismo ensina que as Leis Divinas encontram-se inscritas na Natureza e na consciência de cada Espírito.
Quem se dedica a observar o mundo que o cerca, consegue assimilar o teor de tais Leis.
Entretanto, o guia mais seguro é a consciência.
Durante um tempo, o egoísmo logra turvar a percepção do estatuto Divino.
O egoísmo origina-se da identificação com a matéria.
Quanto mais sintonizado com os prazeres materiais, mais dificuldade tem o homem em ser abnegado.
Nos círculos inferiores da vida, o egoísmo representa condição de sobrevivência.
Os seres irracionais ocupam-se apenas com sua manutenção.
Quando famintos, os animais carnívoros simplesmente caçam e matam.
Se não forem hábeis e insensíveis à dor da presa, eles e seus filhotes morrem.
Um egoísmo muito marcante constitui sinal de pouca evolução.
Quem só consegue pensar no próprio bem-estar assemelha-se às feras da Natureza.
O mundo gira em redor de seu umbigo e ele não se incomoda em causar dores e desgraças aos semelhantes.
Entretanto, os Espíritos são dotados de liberdade, consciência e vontade.
Conseqüentemente, respondem por seus atos.
Nenhum ser pode dar o que não tem.
Não se esperam ações éticas de animais, pois isso está além de sua capacidade.
Mas os homens têm condições de agir com base em parâmetros éticos.
Justamente por isso, seus atos não podem ser ditados exclusivamente pelo interesse pessoal.
Os eventos dolorosos da Natureza, como a dor, a doença e a morte, são universais.
Ninguém escapa de experimentá-los, em maior ou menor grau.
A inteligência humana possibilita assimilar a essencial igualdade de todos os homens.
Essa similaridade demonstra que ser solidário é um dever elementar em face da vida.
Com o passar dos séculos, gradualmente o Espírito se compenetra dessa realidade.
Tudo o que se refere à matéria é passageiro.
Entretanto, ele possui uma consciência que sempre o acompanha.
Cada dor deliberadamente causada ao próximo nela está registrada.
As leviandades, as humilhações infligidas, tudo isso gera dor e arrependimento.
Quanto mais vivido e experiente, mais responsável é o Espírito.
Chega um momento em que o ser espiritual se desgosta do mal.
Farto de erros e baixezas, ele decide trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento.
Então, prepara para si encarnações nas quais possa se recompor com o passado.
Não mais se preocupa com facilidades materiais.
Riqueza, beleza e poder já não lhe interessam.
Quando assume elevadas posições é apenas no intuito de melhor trabalhar para o semelhante.
O que conta mesmo é a perspectiva de se recompor perante as Leis Divinas.
À medida que perde o gosto pelas coisas materiais, o egoísmo o abandona.
Desembaraçado de preocupações mesquinhas, caminha vigorosamente para a libertação e a transcendência.
Dificuldades não o assustam, pois sua meta é elevada e sua esperança no futuro é infinita.

Se você enfrenta graves problemas e dores, talvez tenha chegado o momento de seu acerto de contas.
Não complique a sua programada recuperação espiritual com preguiça e revolta.
Consciente da transitoriedade da vida na Terra, dedique-se a conquistar o que é permanente.
Combata seu egoísmo e esforce-se por agir no bem com desinteresse.
A melhor forma de ser feliz é cuidar da felicidade do próximo.
Pense nisso.


Equipe de Redação do Momento Espírita.

18 de fevereiro de 2012

Tristeza que Fere





O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal humorado.
Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala que ele adentrou. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade:
- Mamãe, por que papai está sempre triste?
- Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.
O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:
- Que são negócios, mamãe?
- São as lutas da vida, filho.
Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:
- Papai fica alegre nos negócios?
- Fica, sim, respondeu a mãe.
- Mas, então, por que fica triste em casa?
Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:
- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa.
- Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações.
A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou:
- Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...
Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando.
Meu Deus, pensou. Como estou maltratando minha família.
E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou:
- Filho, vamos brincar?
Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão.
Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado das lutas constantes, existem sempre as compensações que Deus providencia.
Ter um lar, esposa, filhos, família, pais amorosos é o oásis de paz que a divindade nos concede a fim de que restabeleçamos as forças para o prosseguimento do bom combate.
A alegria espalha bênçãos onde se manifeste.
A alegria pura contamina os que estão em volta. Por isso, recuperemos a coragem na arena de combate que a vida diária nos impõe e vitalizemos a alegria.
Quem alimenta tristezas cria para si e para os seus um clima de intranqüilidade que gera enfermidade.
Não sejamos semeadores de sombras, antes sejamos como o sol que sorri gentil e tudo ilumina onde se faz presente.

16 de fevereiro de 2012

O Médium Frederico Menezes fala a respeito do carnaval

 NO CARNAVAL Parte 1 e 2

Aproxima-se um dos períodos mais polêmicos da humanidade: o carnaval. Momento onde se extravasam sentimentos os mais contraditórios da criatura humana, gera opiniões díspares em seguimentos diferentes da sociedade. Os que brincam, alegam que apenas desejam se divertir, sem qualquer interesse que não seja pura alegria. Os que enxergam diferentes chegam a condenar a festa, até com colocações girando em torno da moralidade humana ou tangenciando a saúde da criatura.

Indiscutivelmente é uma época de grande radicalismo, onde se vivem situações não apenas da alegria sadia dos que adoram brincar, mas onde explodem instintos e viciações de variada natureza. Muitos controles sociais e individuais são derruídos e verifica-se o descontrole de muitos mecanismos que, de alguma maneira, equilibram a vida coletiva. Ninguém desconhece que as drogas campeiam soltas, o alcoolismo alimenta o extravasar e a sexualidade desrespeitosa mutila e denigre muitas mentes e corações. Observando sob a ótica de possíveis influencias espirituais, fácil entendermos que é um período onde muitos irmãos ainda envoltos nas condições mais primitivas na dimensão espiritual encontram acesso relativamente fácil às mentes dos encarnados.

Tem quem brinque sem qualquer desgoverno ou interesses escusos? Sim, claro que sim. O que estamos abordando é que a atmosfera psíquica é das mais problemáticas e dificilmente alguém consegue ficar imune a ela. Temos inúmeras fragilidades e a possibilidade de se ficar suscetível a ardis das sombras ou ao fato de ceder em fatores que, em outras condições, não o faríamos, é grande.

Somos livres e qualquer um de nós pode escolher este ou aquele caminho. Nosso texto não visa julgar ou condenar este ou aquele, isto ou aquilo. Fornecemos, apenas, alguns elementos para que se faça uma análise e se tome a decisão com conhecimento de causa. São milhões enlouquecidos, alterados, desnorteados, fazendo pressão sobre alguns poucos que apenas desejam se divertir. Pensemos nisto. Sou de Pernambuco e conheço bem a beleza cultural do carnaval, dos batuques do maracatu à músicas líricas dos blocos românticos, dos índios dançantes aos mascarados folclóricos, porem, infelizmente, o carnaval não é mais isto. Sou pernambucano e sei, na história de tão momentosa festividade, o quanto de violência e agressividade se vive, o quanto de estupros ocorre, o quanto de entorpecentes se consome e o quanto de obsessões se instala.

Tive a oportunidade, concedida pelo alto, de ver, na prática aquilo que só havia tido notícias em livros ou mensagens espíritas, alem do que eu intuía à respeito. Trabalhava na Secretaria de cultura de minha cidade e, como diretor da mesma, fui convocado, isto na década de 80, pelo prefeito do município, para assumir a presidência dos festejos de momo. O prefeito sempre me liberava para meus eventos espíritas no carnaval, mas, naqueles anos, em face de um problema de confiança abalada dele para com o assessor responsável pela festa, tive que assumir o posto. Dá para vocês imaginarem a situação. Mas, de tudo vem um grande proveito quando os céus permitem certas coisas. E assim foi. Durante os quatro dias de festa, me foi dilatada a percepção espiritual e tive as visões mais repugnantes na observação do que ocorria na dimensão dos espíritos que "pulavam” com os humanos na praça pública. E vi os fatos mediúnicos mais autênticos que nem poderia imaginar assistir. O que os desencarnados faziam de gestos obscenos acompanhando certos grupos humanos, estes repetiam dali a poucos segundos. E apesar de toda minha vigilância durante aqueles dias de grande aprendizado para mim, fiquei completamente encharcado de energias densas, ao ponto de, ao chegar para as tarefas de tratamento à distância, sentindo-me com as pernas pesando bastante, os espíritos amigos informarem que eu seria isolado, pois estava "encharcado”, este o termo que utilizaram de forças complicadas.
Não narro isso para assustar ou desejar validar minha posição a respeito. O que me move é o desejo de passar a verdade desses fatos e das forças desencontradas que pululam nestes dias de profunda inquietação e exacerbação de sentimentos. É o desejo de auxiliar., o que não quer dizer que todo aquele que brinca é um "proscrito " ou um obsediado. Não. Não é esse o pensamento. Cumpro com um dever. E Deus é quem sabe a realidade de cada alma, não é mesmo?!  

Autor:Frederico Menezes
Fonte: Blog Frederico Menezes.

Pense Nisso...


15 de fevereiro de 2012

'' O espírita e o carnaval ''


Se estivermos atentos à nossa sintonia vibratória, poderemos atrair a verdadeira alegria, levando muito amor no nosso estandarte
Todo espírita sabe que não é perfeito e qual o maior segredo para se manter fiel às leis divinas e atingir mais rapidamente a felicidade: orar e vigiar. Na maioria das vezes, porém, esta máxima ensinada por Jesus só é lembrada em momentos extremos – num grande perigo, oramos; numa cruel perseguição, vigiamos. Ainda custamos compreender que oração não quer dizer pedido e que vigília não significa olhar o outro. Muito mais que isso, orar e vigiar significa estar em comunhão com o Criador e, com a aproximação do carnaval, ainda ficamos divididos com relação ao nosso posicionamento sobre essa tradicional festa popular. De um lado, ficamos temerosos com as obsessões; de outro, sentimo-nos não só curiosos, mas realmente atraídos e mergulhados no assunto, pelos noticiários, pelo colorido, pelas músicas, pelas imagens na TV, nos jornais ou revistas.
Diante de tantas mensagens de permissividade e sensualidade, como se tudo parasse porque é carnaval, acabamos nos sentindo inseguros em participar de alguma forma deste período de folia, onde muitas vezes a libertinagem rompe regras, agredindo concepções sociais estabelecidas, transformando-o em espetáculo bastante característico, verdadeiro tesouro comercial para o mundo das comunicações.

As origens pagãs

Como festa popular e expressão da nossa cultura, o carnaval é aceito pela Igreja, estando suas origens nas mais antigas celebrações da humanidade, associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais, caracterizando um período de festas e manifestações folclóricas. Pesquisas mostram, por exemplo, que já bem antes da era cristã, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. Inicialmente realizada pelos povos pagãos em homenagem a seus deuses e à natureza, a festa acabou sendo adaptada aos hábitos cristãos. Antes de começar o tempo da quaresma – período de 40 dias (fora os domingos) que tem início na quarta-feira de cinzas e término na quinta-feira santa, na celebração da última ceia de Jesus com os doze apóstolos – eles faziam festa e churrascos porque da quarta-feira de cinzas até a Páscoa ficavam sem comer carne e celebravam a penitência. Assim, o termo carnaval (expressão do latim carnem levare, modificada depois para "carne, vale= é válida a carne") estaria ligado à liturgia cristã da igreja católica, tendo sido mais tarde instituído como feriado religioso.

A visão espírita

E, para nós, espíritas, o que muda nesta época? Afinal, como devemos encarar o carnaval? A resposta é simples: devemos encará-lo da mesma forma com que convivemos com tantos outros acontecimentos terrenos. Somos espíritas do mundo e no mundo e, uma vez que evoluímos em sociedade e estamos inseridos, portanto, na cultura e história da nossa própria civilização, nosso dever sempre será buscar o progresso, esforçando-nos para vencer obstáculos, vícios e imperfeições, seja lá qual for o ambiente.
A resposta é única e deve servir também para sanar qualquer outra dúvida que nos surja. A lei divina, na qual está inserida a necessidade do progresso, será sempre a mesma em todas as épocas e em todos os lugares, devendo os princípios cristãos ser vivenciados e exemplificados na sua integridade. Para que possamos ser verdadeiros homens de bem, a condição é que nos esforcemos para combater vícios de qualquer natureza, que acabam por nos escravizar, impedindo-nos de exercer a alegria de sermos livres. A doutrina espírita nada proíbe, mas mostra ao homem a importância da sua responsabilidade, através da fé raciocinada. Somos livres, sim, para realizar qualquer desejo, desde que assumamos as consequências de nossos atos. Responsabilidade não sai de férias nos dias de folia. Colheremos sempre aquilo que plantarmos.

A sintonia mental

Se para o espírito tudo é uma questão de sintonia mental para a formação de seu ambiente fluídico, importará sempre e muito mais a qualidade de seu pensamento para viver o carnaval, pois a atração dos fluidos espirituais se dará pela Lei da Similitude (semelhante atrai semelhante). E aqui, como simples exemplo, cabe uma reflexão sem preconceitos. Quem estará fazendo uma melhor sintonia no carnaval: o mestre da bateria de uma escola de samba, que com muito amor, disciplina e trabalho, tem o coração grato a Deus por poder proporcionar momentos de alegria e emoção num sambódromo; ou aquele que se entristece, isolando-se nos bares das esquinas para ficar longe da folia e da multidão?
Por favorecer esse entendimento da vida em sua dimensão maior, o espiritismo amplia as possibilidades de felicidade. Sua missão consoladora acaba por proporcionar a formação não de adeptos tristonhos e taciturnos, mas de pessoas alegres e otimistas, esperançosas de um futuro melhor. A verdade é que essa mesma compreensão doutrinária nos permite também a análise de nossos acertos e desacertos, sobre o que entendemos por felicidade na Terra, uma morada ainda de provas e expiações. Assim, é fácil perceber que trazemos represadas em nosso íntimo ansiedades e fantasias, desejos incontidos, fáceis de serem exteriorizados em momentos de maior permissividade. O carnaval acaba por se prestar à exteriorização desses anseios mais íntimos. E aí todo cuidado é pouco. É preciso, pois, estarmos muito atentos à vigília do nosso campo mental, pois onde quer que coloquemos nossas aspirações, aí encontraremos intercâmbio.

O trabalho dos benfeitores

O uso e abuso de bebidas alcoólicas, como agentes encorajadores da folia, a atividade sexual irresponsável e o uso de drogas, dentre outros preparativos carnavalescos, acabam por transformar esse período em tempos difíceis de estatísticas tristonhas de acidentes, assassinatos, doenças e confusões, o que exige muito trabalho do plano espiritual.
Sabemos, entretanto, que tudo sempre dependerá da nossa escolha na questão da associação espiritual. Afinal, qual seria o mérito daquele que só conseguisse manter seu padrão vibratório positivo dentro dos centros espíritas? O valor do aprendizado também está no desafio desse autoconhecimento, na segurança da fé conquistada, na superação dos obstáculos.
O carnaval não pode ser simplesmente rejeitado, mas vivenciado com a segurança do entendimento espírita de responsabilidade e bom senso, como uma festa popular que ainda tem lugar na escala evolutiva da Terra. Nada há de errado em se buscar a alegria, as manifestações de felicidade, desde que se questione os caminhos que levam a ela, para não cairmos nos enganos da felicidade aparente. O caminho a ser seguido precisa ficar bem claro, se não quisermos complicações futuras: aquilo que não é bom nos outros momentos da vida não pode ser positivo apenas porque é carnaval. E que no nosso estandarte permaneça como parâmetro a clássica e mais importante mensagem: colocar-se no lugar do outro. Sempre.
Nesses dias de carnaval prefiro o recolhimento, não criticando as pessoas que gostam da folia, mas estamos cientes das consequências pós carnaval,o carnaval deixou de ser uma festa popular ende se cantava marchinhas para dar lugar as Drogas, bebidas, sexo e violência.
Por isso o melhor que todos temos que fazer é orar e vigiar, pedir a Deus que proteja esses foliões, para que o carnaval que é sinônimo de alegria não se torne um show de horrores....



Fonte: Postado por Liudmila Carla Pinheiro no Site Rede Amigo Espírita